A
participação de Lula no esquema que garantiu contrato na Guiné Equatorial à
empresa mineira ARG foi a "cartada final" usada pela empreiteira para
conquistar o negócio. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o lobby
rendeu propina de R$1 milhão para o ex-presidente, disfarçada de "doação ao
Instituto Lula". A informação é de alto funcionário do governo que acompanhou
as negociações.
O
Estado sou eu
Na
Guiné Equatorial não há órgãos de controle, tampouco leis sobre licitações: é o
presidente quem decide a empreiteira
a ser
contratada.
Hiperfaturamento
"Obras não são superfaturadas na Guiné; são
hiperfaturadas, isso sim", ironiza o experiente funcionário brasileiro que
atuou no país.
Estranha
coincidência
O pai
dos três irmãos donos do grupo ARG morreu em acidente aéreo ontem, mesmo dia em
que foram denunciados com Lula à Justiça.
Batom
na cueca
Ao denunciar Lula por outro crime, agora de tráfico
internacional de influência na Guiné Equatorial, o MPF incluiu entre as provas
uma carta tipo batom na cueca do atual presidiário ao ditador Teodoro Obiang.
Fonte: Cláudio Humberto
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