O
Parlamento israelense aprovou nesta quinta-feira, 19, lei que define o país
como um estado exclusivamente judeu, que tem como sua única capital Jerusalém
unificada e prevê apenas o hebraico como língua oficial.
A
lei do "Estado Nação" determina que "Israel é a pátria histórica do
povo judeu e eles têm um direito exclusivo à autodeterminação nacional", o que
significa que cabe aos judeus o direito de se "autogovernar" e
definir o estatuto político do país.
O texto foi aprovado no Knesset (parlamento israelense)
por 62 votos a favor e 55 contra, com apenas duas abstenções, após intenso
debate.
Principais
pontos da nova lei:
- Israel se torna um estado exclusivamente judeu
- Hebraico se torna o único
idioma oficial
- Jerusalém unificada é considerada a capital do país
- Estimula a expansão das colônias israelenses
A nova lei é aprovada pouco depois do 70º aniversário da fundação do Estado de Israel, comemorado em maio deste ano.
O texto aprovado define que todos os judeus têm o direito de migrar para Israel e obter a cidadania de acordo com as disposições da lei. "O Estado atuará para reunir os judeus no exílio e promoverá os assentamentos judaicos em seu território e vai alocar recursos para esse fim", diz.
Também são estabelecidos os símbolos nacionais: o hino Hatikva (adaptado de um poema judeu, sobre o retorno do povo a Israel), a bandeira branca e azul com a Estrela de Davi no centro, um menorá (candelabro judeu) de sete braços com galhos de oliveira nos extremos como símbolo do país.
Momento histórico
O premiê israelense Benjamin Netanyahu definiu a aprovação como um "momento histórico na história do sionismo e da história do Estado de Israel."
"Ultimamente, há pessoas que estão tentando desestabilizar os fundamentos da nossa existência e dos nossos direitos. Então, hoje nós fizemos uma lei em pedra. Este é o nosso país. Esta é a nossa língua. Este é o nosso hino e esta é a nossa bandeira. Viva o Estado de Israel", comemorou Netanyahu.
(Com informações de agências internacionais)
- Jerusalém unificada é considerada a capital do país
- Estimula a expansão das colônias israelenses
A nova lei é aprovada pouco depois do 70º aniversário da fundação do Estado de Israel, comemorado em maio deste ano.
O texto aprovado define que todos os judeus têm o direito de migrar para Israel e obter a cidadania de acordo com as disposições da lei. "O Estado atuará para reunir os judeus no exílio e promoverá os assentamentos judaicos em seu território e vai alocar recursos para esse fim", diz.
Também são estabelecidos os símbolos nacionais: o hino Hatikva (adaptado de um poema judeu, sobre o retorno do povo a Israel), a bandeira branca e azul com a Estrela de Davi no centro, um menorá (candelabro judeu) de sete braços com galhos de oliveira nos extremos como símbolo do país.
Momento histórico
O premiê israelense Benjamin Netanyahu definiu a aprovação como um "momento histórico na história do sionismo e da história do Estado de Israel."
"Ultimamente, há pessoas que estão tentando desestabilizar os fundamentos da nossa existência e dos nossos direitos. Então, hoje nós fizemos uma lei em pedra. Este é o nosso país. Esta é a nossa língua. Este é o nosso hino e esta é a nossa bandeira. Viva o Estado de Israel", comemorou Netanyahu.
(Com informações de agências internacionais)
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