A Academia de Medicina
da Bahia, com o apoio da Associação Bahiana de Medicina e Conselho Regional de
Medicina, promovem nesta sexta-feira, 27, das 8 às 13 horas, no Bahia Othon
Palace Hotel, com entrada franca para os interessados, um seminário sobre as "Consequências da Abertura de Novos Cursos de Medicina no Brasil".
"O
fato é muito relevante, pois o Brasil é o país com maior número de Escolas de
Medicina, superando a Índia e Estados Unidos, países com populações superiores
à brasileira. Precisamos saber se estamos diante de uma necessidade ou excesso
de cursos de medicina e quais as conseqüências", disse o presidente da ABM Antonio Carlos
Viera Lopes - Cadeira 26
Ele diz mais que "merece
destaque o fato de que mais de oitenta por cento dos cursos pertencem a
empresas particulares, financiadas com dinheiro público. Todavia as escolas
públicas estão sucateadas, sem verbas sequer para manutenção dos prédios e
investimentos em equipamentos de ensino."
Continua Vieira Lopes: "São
desconhecidas as ementas dos cursos, o corpo docente, a qualificação dos
professores, as condições de ensino, os campos de práticas e instalações
ambulatoriais e hospitalares de ensino. Não se sabe como os egressos serão
aproveitados no mercado de trabalho.”
Ele encerra afirmando
que "o Brasil formará em breve mais de 60 mil médicos por
ano. Estarão qualificados para o exercício profissional? Haverá
programa de residência médica para todos? Essas e outras têm que ser
respondidas."
Será elaborada a "Carta da Bahia sobre Escolas Médicas no Brasil" contendo as conclusões do
conclave.
(Com informações de
Imprensa ABM)
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