O
desembargador Fábio Prieto, do TRF-3, pediu vista do processo em que Orlando
Lovecchio Filho, vítima de ato terrorista em 1968, luta por indenização. Ele
tinha 22 anos e passava pelo Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, na
Avenida Paulista, quando explodiram uma bomba. Ele escapou por milagre, mas
perdeu parte da perna e viu destruído o sonho de ser piloto. A Comissão de
Anistia premiou o autor do terrorismo com pensão vitalícia, mas negou o
benefício a Orlando.
Ato de
cinismo
A Comissão
de Anistia encontrou um pretexto para negar pensão a Orlando Lovecchio Filho:
exigiu dele prova de "militância de esquerda".
Insensibilidade
A Comissão
considerou o atentado terrorista "acidente" e considerou que a vítima "embrenhou-se por vias erradas" ao pedir reparação.
Crime
imprescritível
Orlando recorreu no TRF-3 após o STJ considerar imprescritíveis os
tempos de chumbo. O desembargador Fábio Prieto pediu vistas.
Fonte: Cláudio Humberto
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