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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Marco Feliciano dispara contra o pensamento "politicamente correto"


Assista ao vídeo

Deputado diz que esquerda usa esse discurso procurando dividir os brasileiros

O deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) gravou um novo vídeo onde atacou o pensamento "politicamente correto", destacando como isso tem servido para dividir a população.
Em tom de desabafo, disse que "está muito chato ser brasileiro". Citou situações que ocorreram no Congresso e em uma igreja para ilustrar como qualquer declaração hoje em dia pode ser vítima do patrulhamento ideológico.
Deu também destaque ao clipe do cantor Eduardo Costa, onde o sertanejo aparece de farda, caracterizado como soldado e empunhando uma réplica de fuzil. Por causa disso, foi duramente criticado.
Conforme defende Feliciano, "o artista tem direito de usar a sua liberdade de criação e quem não concorda tem a mão um botão de off em seu aparelho, para desligá-lo. Ou deixar de comprar as mídias, se não lhe convém". Destacou que as Forças Armadas ainda são uma das instituições mais respeitadas no país, "junto com a Igreja".
Tentando desmascarar a hipocrisia das críticas gratuitas que se multiplicam, comparou a situação com as novelas da Globo e os clipes de funk. Nesses casos, pontuou, não há críticas mesmo que flagrantemente estejam "invertendo os nossos tão caros valores" e promovendo "a precoce erotização das crianças".
O deputado desafiou os brasileiros a não se deixarem intimidar pelo discurso dos "fascistas e comunistas de meia tigela" que tentam transformar o politicamente correto em norma.
Prosseguiu fazendo um desafio para uma maior união entre os habitantes do país. "Vamos mostras que nós, brasileiros, somos irmãos. Não podemos instaurar aqui um muro de Berlim que nos separe. Porque é isso que aconteceu no Brasil. Nós estamos separados, branco de negros, ricos de pobres, índios de roceiros. Nós nunca fomos assim. O brasileiro sempre foi um povo ordeiro, um povo amigo", destacou.
Como tem feito seguidamente, lembrou que existe uma orquestração por parte de grupos de esquerda que usam esse discurso procurando "dividir para conquistar", mas é preciso dar um basta nisso.

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