O
ex-presidente Lula teve sorte quando pediu a Sepúlveda Pertence, ex-presidente
do Supremo, para atuar na sua defesa. Correu o risco de ouvir "não", após
tantas desfeitas. Certo de que perderia em 1998 para FHC, Lula apontou Pertence
como "nome mais forte da esquerda" na eleição presidencial. Disse que viajaria
ao Recife no dia seguinte para falar com Miguel Arraes e “bater o martelo”. Não
viajou, não marcou nova reunião, não telefonou, não mandou recado, nada. Nunca.
Quem, eu?
Sepúlveda
Pertence não fazia ideia de que era cogitado para disputar a presidência
naquele ano, até a reunião com Lula em Brasília.
Teve testemunha
A
reunião em que Lula chamou Pertence para ser candidato foi testemunhada por
Sigmaringa Seixas, amigo comum e ex-deputado.
Pendurado na brocha
Nos
anos seguintes, o jurista voltou a ser cogitado por Lula, mas para vice. Mas,
de novo, ele deixou o hoje advogado pendurado na brocha.
Missão impossível
Agora,
a missão de Pertence é tentar encontrar uma maneira de livrar Lula de 12 anos
de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Fonte:
Cláudio Humberto
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