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Presidente dos Estados Unidos faz o discurso mais cristão de sua carreira e é criticado
Criticado pela mídia nos últimos
dias por divulgar vídeos que mostram a intolerância religiosa de islâmicos, o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez na quinta-feira, 30 de novembro, o
discurso mais cristão de um presidente em décadas.
Ao contrário do seu antecessor
Barack Obama, que nos seus oito anos evitou referências diretas ao cristianismo
em seus discursos, optando por uma visão mais "inclusiva" da Natal, Trump disse
que estava "recuperando" o hábito de um presidente comemorar a data.
Como praticamente tudo que ele fala
vira polêmica, a simples frase "É minha tremenda honra desejar aos Estados
Unidos e ao mundo um Natal muito feliz", gerou críticas, sobretudo na imprensa.
Durante a tradicional cerimônia de
acender a árvore de Natal em frente a Casa Branca, abrindo oficialmente a série
de eventos comemorativos deste mês, durante quase 10 minutos Trump falou sobre o
resgate das tradições e valorizou a família.
Ao lado da esposa Melania, ele deu
continuidade à tradição que começou quase um século atrás, com o presidente
Calvin Coolidge em 1923.
"Desde os primeiros dias de nossa nação, os americanos reconhecem que o Natal é
uma época para a oração, louvor e gratidão. De pedirmos por boa vontade, paz e
renovação", enfatizou o presidente.
O bilionário, que venceu as eleições
com apoio maciço dos votos evangélicos, possui um "conselho de pastores" que se
reúne regularmente com ele desde a campanha.
Ele afirmou em cadeia nacional
de TV que, "para os cristãos, este é um período sagrado que marca a celebração
do nascimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo". Lembrou ainda que "a
história de Natal começa há 2000 anos com uma mãe, um pai, seu bebezinho e
o dom mais extraordinário de todos: o amor de Deus para toda a humanidade".
Trump enfatizou que "Jesus mudou
para sempre o curso da história humana", pois "não há quase nenhum aspecto de
nossas vidas hoje que não tenha sido influenciado por ele: arte, música,
cultura, leis e o nosso respeito pela sagrada dignidade de cada pessoa em todos
os lugares do mundo".
Em sua fala, ele agradeceu aos militares, os policiais e os líderes religiosos
por suas contribuições pela nação.
O tom quase pastoral da mensagem
surpreendeu, por não se pautar no politicamente correto que parece predominar
no meio político.
Ressaltando que "a família é o
alicerce da sociedade", ele disse acreditar que "o verdadeiro espírito do Natal
não é mostrar aquilo que temos, mas quem nós somos. Cada um de nós é um filho
de Deus. Essa é a verdadeira fonte de alegria nesta época do ano".
Com informações CBN
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