Por Dimas Oliveira
"Eu sou o
caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João
14: 6).
"A verdade é a
essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas"
(Salmos 119: 160).
O mundo continua vivendo momentos de
transição nestes que são os últimos dias, com muitas mudanças na ciência e na
intelectualidade. É a pós-modernidade, onde tudo o que acontece é considerado
válido. A verdade é menosprezada. Até mesmo o terrorismo está sendo considerado
como normal. Ninguém se envergonha de mais nada, cada qual constrói sua própria
versão da verdade e dá "interpretação cultural" que achar conveniente
e que se ajuste ao seu modo de vida.
Na política, a mentira é uma prática
comum e frase de Joseph Goebells, ministro da Propaganda da Adolf Hitler na
Alemanha nazista nos anos 1940, é recorrente: "Uma mentira repetida mil
vezes torna-se realidade". Nas campanhas eleitorais, os candidatos usam a
mentira como discurso preferido.
Com isso, as pessoas viram depósito de
muitas ideias e passam a acreditar que a verdade não existe, pois cada fato é
interpretado de uma forma, levando-se à constatação de que a verdade não está
em lugar algum. Com a pós-modernidade, o que vale é o prazer da emoção de tudo.
A constatação é a de que tudo que se
fala hoje é raso, não tem nenhuma profundidade. É o resultado do caldeirão
cultural do que tudo é bom. Do politicamente correto.
A Igreja Evangélica neste tempo tem
começado a se posicionar contra este estado de coisas, exortando ao crente a
não se deixar abalar com os ataques à Palavra de Deus. A verdade é que não se
pode desistir do céu, não se pode sair da graça, tem que se buscar qualidade de
vida diante de Deus, olhar para a cruz e ter a mente de Cristo e comunhão com a
Palavra, com firmeza.
O Bem e o mal existem. O mundo diz que
é maniqueísmo. São duas forças: a do Bem, que é Deus, a do mal, que é o diabo.
Ou se está com um ou com outro, não existe muro nem meio termo. Neste momento,
por exemplo, o mundo ocidental é a mais recente e bem-sucedida encarnação do
"grande satã" como quer os terroristas islâmicos. Na verdade, a
guerra é da modernidade contra a idade da pedra, que reage contra a civilização
ocidental. Por causa de Israel, que é o alvo, trava-se uma guerra espiritual,
além da guerra física.
Como o Bem e o mal, existem também o
branco e o preto, o tudo e o nada, o masculino e o feminino, o sim e o não, a
cabeça e a cauda, a modernidade e o atraso. São paradigmas que não agradam ao
mundo, que são rejeitados pelos que não se posicionam e rebuscam filosofias,
afirmando tolices como "não penso, sou pensado".
Se através da Bíblia, Deus não quis
dizer o que disse por que não disse o que queria dizer? se questiona. Tudo o
que está na Bíblia é para todo o sempre não para uma cultura de uma época. Deus
é contemporâneo, é de todas as épocas.
O certo é que a verdade precisa ser
dita várias vezes para calar a mentira lançada.
Coluna publicada na edição do jornal "NoiteDia", esta sexta-feira, 15
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