A
violência que marca os protestos no Brasil voltou a ser tema do discurso do
deputado Carlos Geilson. Ao falar pela segunda vez na Tribuna da Assembleia
Legislativa na manhã de quinta-feira, 13, o parlamentar comentou o confronto
entre policiais militares na marcha do MST que ocorreu na quarta-feira, 12, em Brasília e cobrou investigação do governo sobre "o que, de fato, está
acontecendo por trás desses atos".
Aproximadamente
15 mil sem-terra faziam marcha pela reforma agrária na Esplanada dos
Ministérios. 30 PMs e três manifestantes ficaram feridos, segundo informações
do Corpo de Bombeiros. A PM informou que dos 30 policiais feridos, oito estão
em estado grave. Outros casos de violência extrema marcaram as manifestações
dos últimos meses no país. Um dos casos mais graves culminou com a morte do
cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão. Geilson frisou que essa
violência não pode mais permanecer nos protestos e que o governo deve
manifestar-se a respeito.
"Na
manifestação o cidadão reivindica, clama, protesta com cartazes, com palavras
de ordem. No entanto, isso é feito de forma pacífica e é comum no processo
democrático. Mas a baderna, o vandalismo é antidemocrático e o governo tem que
sair desse processo de inércia para investigar o que, de fato, está acontecendo
por trás desses atos", disse o parlamentar.
(Com informações de Meiryelle
Souza, da Assessoria de Comunicação do Deputado Carlos Geilson)
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