"Retrocedam envergonhados todos os que odeiam Sião."
Sl 129.5.
"O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la sua habitação."
Sl 132.13.
Os últimos anos têm testemunhado o surgimento do ativismo anti-Israel dentro do evangelicalismo nos Estados Unidos (e em muitos outros países). Liberais dentro da cristandade muito freqüentemente têm sido anti-Israel, escolhendo apoiar o terrorismo do povo recentemente inventado, chamado de "palestino". Mark Tooley escreveu sobre essa irrupção no American Spectator, em um artigo intitulado "Countering Anti-Israel Evangelism" (Refutando o Evangelismo Anti-Israel) [1].
Por causa do
surgimento desse ativismo anti-Israel temos tratado do assunto em nossas
publicações e conferências[2]. Nossos palestrantes demonstram o que a Bíblia
ensina sobre o futuro de Israel e o papel que Deus tem guardado para Seu povo
escolhido e sua terra. Acrescentamos ao fundamento bíblico a análise dos
importantes acontecimentos na história e demonstramos pela lei internacional por
que o moderno Israel tem todos os direitos legais a Jerusalém e a toda a terra
a oeste do rio Jordão.
Os que odeiam Sião
Considerando aqueles "evangélicos" que se opõem a Israel e apóiam o chamado direito da "Palestina" à terra de Israel, é intrigante ver como alguém que afirma conhecer e entender a Bíblia pode em essência se tornar "alguém que odeia Sião". Todavia, este é o resultado claro das ações daqueles "evangélicos" que se opõem ao moderno Estado de Israel. Como certa vez observou Dave Hunt, o Antigo Testamento chama o Senhor de "Deus de Israel" por 103 vezes. Será que o Senhor de alguma forma deixou de ser o Deus de Israel no Novo Testamento?[3]
Considerando aqueles "evangélicos" que se opõem a Israel e apóiam o chamado direito da "Palestina" à terra de Israel, é intrigante ver como alguém que afirma conhecer e entender a Bíblia pode em essência se tornar "alguém que odeia Sião". Todavia, este é o resultado claro das ações daqueles "evangélicos" que se opõem ao moderno Estado de Israel. Como certa vez observou Dave Hunt, o Antigo Testamento chama o Senhor de "Deus de Israel" por 103 vezes. Será que o Senhor de alguma forma deixou de ser o Deus de Israel no Novo Testamento?[3]
Estas pessoas vieram
a crer que Deus terminou totalmente Sua obra com a nação de Israel e que os
judeus deveriam ser tratados como qualquer outra nação no mundo. Na verdade,
elas defendem políticas que tratam Israel pior do que qualquer outra nação no
mundo. Para elas, de algum modo, Israel é a causa de todos os problemas do
mundo. Assim, são pessoas que odeiam Israel ou Sião.
Tooley observa: "Nos
últimos anos, os evangélicos anti-Israel têm realizado uma conferência chamada "Christ at the Checkpoint" (Cristo no Posto de Controle), em Belém, onde alguns
evangélicos proeminentes dos Estados Unidos têm sido palestrantes" [4], Tooley
continua, citando o aumento de conferências anti-Israel semelhantes a esta, que
estão sendo realizadas em todos os Estados Unidos em igrejas evangélicas
bastante destacadas. Ele afirma que: "O sentimento anti-Israel entre as elites
evangélicas é mais forte na academia e em grupos de ajuda internacional e de
missões" [5]. Em dezembro de 2013, a ESA - Evangélicos for Social Action
(Evangélicos Pela Ação Social) realizaram uma grande conferência "chamada Impact
Holy Land (Impacte a Terra Santa), na qual atuaram proeminentes clérigos
palestinos e evangélicos americanos" [6].
No passado, antes que
surgisse um movimento de ativismo anti-Israel entre os evangélicos, havia
sempre alguns que se opunham ao moderno Estado de Israel, mas eram geralmente
bastante moderados e não realizavam conferências nem estavam engajados em
ativismo. Parece que, com o surgimento das influências pós-modernas nas igrejas
evangélicas durante os últimos quinze anos, seguiu-se um declínio no ensino e
na crença na Bíblia, e uma mudança para um programa de trabalho político e
social esquerdista nas mesmas. Uma vez que a esquerda secular odeia Israel, faz
sentido que a esquerda evangélica siga essa mesma tendência nesse aspecto. Os "evangélicos" anti-Israel estão mais preocupados com o que o mundo pensa deles
do que com o que o Deus de Israel ensina na Bíblia.
Embora tais "evangélicos" geralmente desprezem a leitura literal, normal, ou adequada da
Bíblia, ninguém pode duvidar que, como Israel é citado mais de 2.500 vezes nas
Escrituras, no Antigo e no Novo Testamentos, haja pelo menos uma base prima
facie (N.T.: perceptiva ao mero olhar) de um futuro para Israel. Escrevendo
no Novo Testamento em Romanos 11.1, Paulo diz sobre a nação de Israel: "Acaso
Deus rejeitou o seu povo? De maneira nenhuma!".
No próximo versículo, ele declara: "Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu" (Rm 11.2). E, a seguir, afirma: "Quanto ao evangelho, eles (os judeus) são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis" (Rm 11.28-29).
No próximo versículo, ele declara: "Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu" (Rm 11.2). E, a seguir, afirma: "Quanto ao evangelho, eles (os judeus) são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis" (Rm 11.28-29).
Tal reafirmação sobre
a eleição de Israel e seu chamado por Deus no Novo Testamento deveria ser
suficiente para qualquer um que tenha ao menos um mínimo de respeito pela
Bíblia. Isto significa que nada no Antigo Testamento mudou no que se refere à
nação de Israel, inclusive as dezenas de profecias que predizem um futuro para
a nação de Deus.
Em Atos 5, quando os
líderes religiosos judeus estavam perseguindo os Apóstolos por pregarem o
Evangelho logo após a ressurreição de Jesus, um fariseu chamado Gamaliel
advertiu seus companheiros líderes:
"Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana, fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los, pois se acharão lutando contra Deus" (At 5.38-39).
"Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana, fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los, pois se acharão lutando contra Deus" (At 5.38-39).
Eu faço o mesmo tipo
de recomendação aos "evangélicos" anti-Israel! Se o moderno Estado de Israel
for obra de homens, então ele perecerá dentro da providência de Deus. Se for um
ato de Deus, como certamente cremos que é, então não há nada que vocês possam
fazer para impedir os propósitos dEle. Um dia, vocês verificarão que estiveram
lutando contra Deus, o que certamente é uma proposta perdedora.
Os que amam Sião
O Livro de Zacarias foi um dos últimos livros a serem escritos no cânon do Antigo Testamento, cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo. O livro enfoca a cidade de Deus, Jerusalém.
O Livro de Zacarias foi um dos últimos livros a serem escritos no cânon do Antigo Testamento, cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo. O livro enfoca a cidade de Deus, Jerusalém.
Zacarias, em
hebraico, significa "O Senhor se Lembra". O profeta quer saber se Deus se
esqueceu de Jerusalém. "Senhor dos Exércitos, até quando deixarás de ter
misericórdia de Jerusalém e das cidades de Judá, com as quais estás indignado
há setenta anos?" (Zc 1.12). Essa pergunta foi feita 2.500 anos atrás, e
parece que algumas pessoas, hoje, pensam que o Senhor realmente se esqueceu de
Jerusalém, que também é conhecida como Sião na Bíblia. "Então o Senhor
respondeu palavras boas e confortadoras ao anjo que falava comigo" (Zc 1.13).
Essa deve ter sido uma conversa entre o Senhor e um de Seus anjos. "E o anjo
me disse [a Zacarias]: Proclame: Assim diz o Senhor dos Exércitos" (Zc
1.14a).
O Senhor transmite a
Zacarias sete promessas sobre Jerusalém, ou Sião:
1. "Eu tenho sido
muito zeloso com Jerusalém e Sião" (Zc 1.14b). O Senhor cuida intensamente
de Jerusalém e Sião, o que é uma revelação de Seus motivos que levarão a Suas
ações em favor dessa cidade.
2. "Mas estou muito
irado contra as nações que se sentem seguras. Porque eu estava apenas um pouco
irado com meu povo, mas elas aumentaram a dor que ele sofria!" (Zc 1.15).
Agora o Senhor deve estar profundamente irado contra o tratamento que as nações
dão a Israel, sendo este o motivo pelo qual Ele está preparando as nações e
Israel para o juízo da Tribulação.
3. "Por isso, assim
diz o Senhor: Estou voltando-me para Jerusalém com misericórdia" (Zc 1.16a).
Talvez parte daquilo que motiva nosso Senhor quando lida com Israel, Jerusalém
e Sião é a compaixão dEle, provocada pela oposição a Israel, da parte das
nações ao seu redor.
4. "E ali o meu
templo será reconstruído (...), declara o Senhor dos Exércitos" (Zc 1.16b).
Logicamente que isto se refere, neste contexto, à reconstrução do segundo
Templo, que foi destruído pelos romanos. Contudo, isto mostra que o Senhor às
vezes é movido a agir por solidariedade ao Seu povo, como resultado deste ser
maltratado pelas nações.
5. "A corda de medir
será esticada sobre Jerusalém" (Zc 1.16c). Medir, na Bíblia, geralmente tem
a ver com avaliação. Isso parece ser relacionado com a medição do terceiro
Templo, durante a Tribulação, de acordo com Apocalipse 11.1-2.
6. "Digo mais: Assim diz
o Senhor dos Exércitos: As minhas cidades transbordarão de prosperidade
novamente" (Zc 1.17a). Observe que essas cidades, que incluem Jerusalém e as
cidades ao seu redor, em Judá, serão novamente bem-sucedidas, o que ficou
evidente durante o tempo de Cristo, uma vez que cidades como Belém eram
novamente cidades judaicas prósperas. Quanto mais hoje essas cidades estão
prosperando diante dos nossos olhos.
7. "O Senhor
consolará novamente a Sião e escolherá Jerusalém" (Zc 1.17b). Isto Ele já
fez antes da primeira vinda de Cristo, e, como vimos em Romanos 11, Ele jamais
deixou Seu povo Israel de lado. Isto também se aplicaria hoje, à medida que a
mão de Deus está sobre a nação judaica, preparando Seu povo para seu destino
profético, que está a caminho em nossos dias.
Conclusão
Em seu artigo, Tooley sugere que os evangélicos pró-Israel precisam deixar um pouco de usar os argumentos bíblicos contra os "evangélicos" anti-Israel, apresentando, em vez deles, argumentos pragmáticos. Embora eu concorde que devamos usar uma ampla variedade de argumentos para nos posicionarmos em favor do moderno Estado de Israel, não concordo que devamos usar principalmente argumentos pragmáticos, especialmente com aqueles que afirmam valorizar a Bíblia. A motivação para nossa postura pró-Israel é, primeira e principalmente, porque a Bíblia afirma que Deus tem um plano para o futuro de Israel. Se dermos um passo para fora da Bíblia, estaremos apenas a um passo de nos tornarmos anti-Israel. Da mesma forma, quando damos um passo para fora da Bíblia em qualquer questão, damos um passo para fora do motivo principal para fazermos qualquer coisa, especialmente quando se trata de apoiarmos Israel. Maranata! (Pre-Trib Perspectives - www.Beth-Shalom.com.br)
Em seu artigo, Tooley sugere que os evangélicos pró-Israel precisam deixar um pouco de usar os argumentos bíblicos contra os "evangélicos" anti-Israel, apresentando, em vez deles, argumentos pragmáticos. Embora eu concorde que devamos usar uma ampla variedade de argumentos para nos posicionarmos em favor do moderno Estado de Israel, não concordo que devamos usar principalmente argumentos pragmáticos, especialmente com aqueles que afirmam valorizar a Bíblia. A motivação para nossa postura pró-Israel é, primeira e principalmente, porque a Bíblia afirma que Deus tem um plano para o futuro de Israel. Se dermos um passo para fora da Bíblia, estaremos apenas a um passo de nos tornarmos anti-Israel. Da mesma forma, quando damos um passo para fora da Bíblia em qualquer questão, damos um passo para fora do motivo principal para fazermos qualquer coisa, especialmente quando se trata de apoiarmos Israel. Maranata! (Pre-Trib Perspectives - www.Beth-Shalom.com.br)
Notas:
1. The American Spectator. "Countering Anti-Israel Evangelism" [Refutando o Evangelismo Anti-Israel]. O artigo (em inglês) pode ser lido na Internet no seguinte endereço: http://spectator.org/archives/2013/09/13/countering-anti-israel-evangel. Em português: www.juliosevero.com.br/2013/12/refutando-o-evangelismo-anti-Israel.html.
1. The American Spectator. "Countering Anti-Israel Evangelism" [Refutando o Evangelismo Anti-Israel]. O artigo (em inglês) pode ser lido na Internet no seguinte endereço: http://spectator.org/archives/2013/09/13/countering-anti-israel-evangel. Em português: www.juliosevero.com.br/2013/12/refutando-o-evangelismo-anti-Israel.html.
2. Para maiores
informações sobre o Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética e nossas
outras conferências, acesse www.chamada.com.br/congressos/.
3. Dave Hunt, O
Dia do Juízo! O Islã, Israel e as Nações (Porto Alegre, RS: Actual Edições): www.chamada.com.br/livraria/detalhes/?cod=DJIIN
4. Tooley, "Countering
Anti-Israel Evangelism" [Refutando o Evangelismo Anti-Israel].
5. Tooley, "Countering".
6. Tooley, "Countering".
Thomas Ice
é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center. Ele é autor de muitos livros e
um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.
Fonte: "Mídia Sem
Máscara"
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