Por Ricardo Setti
Assista:
http://youtu.be/QXBoJkNiwjI
Com a
autoridade de quem é médico e cubano, o dr. Carlos Rafael Jorge Jiménez,
radicado há 12 anos no Brasil e naturalizado brasileiro, criticou, na Câmara
dos Deputados, aspectos do acordo do governo brasileiro com o de Cuba para
fornecer profissionais ao programa "Mais Médicos" - que ele acha, em si,
positivo.
Convidado
pelo deputado Ronaldo Caiado (Democratas-GO), Jiménez afirmou que, embora o
acerto entre os dois governos seja recente, há pelo menos um ano médicos
cubanos vêm tendo aulas de português e sobre o funcionamento do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Afirmou que,
em Cuba, os profissionais ganham de 60 a 70 reais por mês - "uma miséria" - e
que, no Brasil, passarão a receber entre 200 e 300 dólares. "O resto será
embolsado pelo explorador - a ditadura cubana dos irmãos Castro, em contubérnio
com o governo da presidente Dilma Rousseff".
Reclamou
ainda dos diversos impedimentos impostos aos médicos, como o direito de entrar
e sair do país quando quiserem, afirmou que "quem apoia o governo de Castro
suja as mãos de sangue" e terminou com um clamor:
- Basta de
ditadura!
Fonte: "Política & Cia"
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