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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dois grandes lançamentos no Casarão Fróes da Motta



Dois grandes eventos culturais ocorrem na noite desta sexta-feira, 1º de novembro, às 19h30, no Casarão Fróes da Motta. São os lançamentos da revista "Grandes Pintores Feirenses", e do livro "Reminiscências de Feira de Santana" de José Francisco Brandão de Freitas.
Em 28 de novembro de 2007, a Fundação Carlo Barbosa lançou o projeto "Memórias - Pintores de Feira de Santana", com um álbum onde constam biografia do patrono da entidade, textos de críticos de arte sobre sua obra e reproduções de telas do artista. O lançamento do primeiro álbum se deu na Galeria Carlo Barbosa, do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Em seguida, ainda em 2007, foi lançado álbum sobre o trabalho de Gil Mário. Em 2008, apresentação dos álbuns de Leonice Barbosa e César Romero. Em 2009, a vez do trabalho de Juraci Dórea. Em 13 de dezembro de 2012, lançamento dos álbuns com obras dos artistas Marcus Moraes e Pedro Roberto, no Casarão Fróes da Motta.
Agora, o desdobramento e amplitude do projeto "Memórias" com o lançamento da revista "Grandes Pintores Feirenses", contendo todos os sete artistas plásticos feirenses retratados. Para Lucy Barbosa, presidente da Fundação Carlo Barbosa, a revista atende a uma necessidade didática de escolas que desejam conhecer mais sobre as artes plásticas em Feira de Santana.
Memória
Durante 40 anos, o turismólogo José Brandão idealizou o sonho de escrever um livro sobre "memoráveis anos vividos em Feira de Santana". No Rio de Janeiro, à distância, ele nunca esqueceu "as origens, as amizades e os momentos que marcaram uma época com os amigos e conhecidos". Com sua determinação, eis que apresenta seu livro "Reminiscências de Feira de Santana", com chancela da Fundação Senhor dos Passos, que com mais esta publicação continua participando da construção da história de Feira de Santana.
Brandão conta que "o espírito deste livro é reanimar uma geração ornada de histórias, de assuntos de famílias, de gente pequena e de gente grande, dos acontecimentos de Feira de Santana - trazer ao colo saudosas recordações de um tempo que sempre esteve comigo, mas agora divido com vocês".
Na apresentação, o jornalista Dimas Oliveira diz que o autor expõe "uma visão bem particular da cena social e cultural de Feira de Santana nos anos 50 a 70" e que "através do seu olhar pode-se perceber a transformação da cidade". Diz mais que "não é, nem pretende ser, um estudo aprofundado da história de Feira de Santana. Mas não deixa de ser um recorte na memória do pretérito, resultante de suas anotações pessoais. Vestígios de uma Feira de Santana que não existe mais. A nostalgia está presente com a memória". Para Dimas, "as lembranças do autor não são vagas, são vivas e não apagadas. Estão fragmentadas, mas bem costuradas, e rememoram coisas que não existem mais. José Brandão não perdeu pelo seu caminho a memória do período vivido na sua terra".
No prefácio, o jornalista e escritor Hélder Alencar escreve que "ao rememorar os primeiros vinte anos de sua vida, com enorme riqueza de detalhes, o feirense José Brandão nos leva a passear pela Feira de Santana dos anos 50 e 60". Segundo Hélder, "sem sombra de dúvida, a leitura de 'Reminiscências de Feira de Santana' é um autêntico e maravilhoso passeio ao passado de Feira de Santana. Um presente não só para nós, que vivemos aquele tempo, mas para todos os que se interessam pela vida da nossa querida terra de Santana".
Em sua apresentação na obra, o jornalista Antonio José Larangeira diz que Brandão "acaba de realizar um trabalho saudosista, onde faz referências àqueles que foram responsáveis pela vida social  nos anos de 50 a 70, com um único objetivo de resgatar a história dos que fizeram o movimento social de uma cidade". O primeiro livro de José Brandão, conforme Larangeira, "mostra um tempo que não volta mais, onde o mesmo leva à todos, momentos memoráveis,  como que fazendo um comparativo com os nossos dias. O hoje e o ontem são bem diferentes e por isso o autor desta obra resolveu escrever e mostrar a todos da atualidade Feira de Santana com o outrora de sabor que não mais sentimos. Só reminiscências e só”. 

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