Dois grandes eventos culturais ocorrem na noite desta sexta-feira, 1º de novembro, às 19h30, no Casarão
Fróes da Motta. São os lançamentos da revista "Grandes Pintores
Feirenses", e do livro "Reminiscências de Feira de Santana" de
José Francisco Brandão de Freitas.
Em 28 de novembro de 2007, a Fundação Carlo
Barbosa lançou o projeto "Memórias - Pintores de Feira de Santana",
com um álbum onde constam biografia do patrono da entidade, textos de críticos
de arte sobre sua obra e reproduções de telas do artista. O lançamento do
primeiro álbum se deu na Galeria Carlo Barbosa, do Centro Universitário de
Cultura e Arte (Cuca), da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Em seguida, ainda em 2007, foi lançado
álbum sobre o trabalho de Gil Mário. Em 2008, apresentação dos álbuns de
Leonice Barbosa e César Romero. Em 2009, a vez do trabalho de Juraci
Dórea. Em 13 de dezembro de 2012, lançamento dos álbuns com obras dos
artistas Marcus Moraes e Pedro Roberto, no Casarão Fróes da Motta.
Agora, o desdobramento e amplitude do
projeto "Memórias" com o lançamento da revista "Grandes
Pintores Feirenses", contendo todos os sete artistas plásticos
feirenses retratados. Para Lucy Barbosa, presidente da Fundação Carlo Barbosa,
a revista atende a uma necessidade didática de escolas que desejam conhecer
mais sobre as artes plásticas em Feira de Santana.
Memória
Durante 40 anos, o turismólogo José
Brandão idealizou o sonho de escrever um livro sobre "memoráveis anos
vividos em Feira de Santana". No Rio de Janeiro, à distância, ele nunca
esqueceu "as origens, as amizades e os momentos que marcaram uma época com
os amigos e conhecidos". Com sua determinação, eis que apresenta seu livro
"Reminiscências de Feira de Santana", com chancela da Fundação Senhor
dos Passos, que com mais esta publicação continua participando da construção da
história de Feira de Santana.
Brandão conta que "o espírito
deste livro é reanimar uma geração ornada de histórias, de assuntos de
famílias, de gente pequena e de gente grande, dos acontecimentos de Feira de
Santana - trazer ao colo saudosas recordações de um tempo que sempre esteve
comigo, mas agora divido com vocês".
Na apresentação, o jornalista Dimas
Oliveira diz que o autor expõe "uma visão bem particular da cena social e
cultural de Feira de Santana nos anos 50 a 70" e que "através do seu
olhar pode-se perceber a transformação da cidade". Diz mais que "não
é, nem pretende ser, um estudo aprofundado da história de Feira de Santana. Mas
não deixa de ser um recorte na memória do pretérito, resultante de suas
anotações pessoais. Vestígios de uma Feira de Santana que não existe mais. A
nostalgia está presente com a memória". Para Dimas, "as lembranças do
autor não são vagas, são vivas e não apagadas. Estão fragmentadas, mas bem
costuradas, e rememoram coisas que não existem mais. José Brandão não
perdeu pelo seu caminho a memória do período vivido na sua terra".
No prefácio, o jornalista e
escritor Hélder Alencar escreve que "ao rememorar os primeiros
vinte anos de sua vida, com enorme riqueza de detalhes, o feirense José Brandão
nos leva a passear pela Feira de Santana dos anos 50 e 60". Segundo
Hélder, "sem sombra de dúvida, a leitura de 'Reminiscências de Feira de
Santana' é um autêntico e maravilhoso passeio ao passado de Feira de Santana.
Um presente não só para nós, que vivemos aquele tempo, mas para todos os que se
interessam pela vida da nossa querida terra de Santana".
Em sua apresentação na obra, o
jornalista Antonio José Larangeira diz que Brandão "acaba de realizar um
trabalho saudosista, onde faz referências àqueles que foram responsáveis pela
vida social nos anos de 50 a 70, com um único objetivo de resgatar a
história dos que fizeram o movimento social de uma cidade". O
primeiro livro de José Brandão, conforme Larangeira, "mostra um tempo que
não volta mais, onde o mesmo leva à todos, momentos memoráveis, como
que fazendo um comparativo com os nossos dias. O hoje e o ontem são bem
diferentes e por isso o autor desta obra resolveu escrever e mostrar a todos da
atualidade Feira de Santana com o outrora de sabor que não mais sentimos. Só
reminiscências e só”.
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