Sterling Hayden em "O Grande Golpe"
Foto: Reprodução
Na manhã deste sábado, 12, a revisão no Tele Cine Cult do filme "O Grande
Golpe" (The Killing) - no dia 22 de julho deste ano, a visão -, segundo
filme de Stanley Kubrick (1928-1999), realizado em 1956.
No filme, o uso de cronologia
não-linear e multiplos pontos de vista que veio a influenciar depois muitos
cineastas, caso mais recente de Quentin Tarantino.
Dirigido com uma então
revolucionária técnica narrativa, o filme é cheio de tensão. É considerado um
dos filmes com maior suspense sobre crimes.
Na ação, o ex-presidiário Johnny Clay
(Sterling Hayden), depois de cumprir pena de cinco anos, diz a seus amigos (Jay
C. Flippen, Ted de Corsia, Elisha Cook Jr. e Joe Sawyer) que tem um grande
plano e todos querem participar, pois o esquema foi preparado para
"ninguém vai se machucar".
Clay está convencido de que se não
fizer um plano perfeito ele será preso, independente da quantia. Assim, decide
apostar alto e elabora uma complexa trama para assaltar o hipódromo. Se der
certo, ele e seus cúmplices ficarão ricos, pois calcula que obterá no assalto
dois milhões de dólares. Mas tudo tem que funcionar como engrenagens de uma
máquina e basta uma delas não se ajustar para tudo fracassar. Apesar do planejamento cuidadoso,
Clay e seus homens se esqueceram de uma coisa: Sherry Peatty (Marie Windsor),
uma garota ambiciosa e traiçoeira que está planejando um grande golpe só seu.
Mesmo que para isso ela precise acabar com toda a gangue.
Kubrick é um diretor
que só realiza grandes filmes. O primeiro foi "A Morte Passou Por
Perto", em 1955. Depois, "Guerra Feita de Sangue" (1957),
"Spartacus" (1960), "Lolita" (1962), "Dr.
Fantástico" (1964), "2001 Uma Odisseia no Espaço" (1968),
"Laranja Mecânica" (1971), "Barry Lyndon" (1975), "O
Iluminado" (1980), "Nascido Para Matar" (1987) e "De Olhos
Bem Fechados" (1999).
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