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Lançamento nacional no Orient CinePlace Boulevard

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17h10 (Legendado)

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17h20 - 19h20 - 21h20

Na Aprisco Church - Quarta-feira, 18 de junho- 18 horas

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terça-feira, 26 de junho de 2012

"Horário gratuito sai caro"

Carta ao Leitor

O PT não inventou o primado do cinismo na política. Fazer alianças temporárias por mero interesse é prática que começou no dia em que o primeiro político descobriu que se pode enganar o eleitorado em alguns aspectos e por algum tempo. Ou seja, é coisa antiga.
Mas Lula, o maior líder do PT, elevou essa burla ao nível da arte, atirando-se nos braços de qualquer desafeto ou adversário, por pior que o tenha pintado no passado, sempre que vislumbrou algum ganho imediato. Foi assim nos seus dois mandatos como presidente, quando, sem o menor pudor, afagou publicamente os piores personagens do Congresso, a casa que ele, em 1993, dizia abrigar "300 picaretas".
Mas nada se compara como símbolo da vilanização da política e da disposição de manipular os eleitores à fotografia que ilustra esta página. Ela foi obtida no dia em que Lula esteve na casa de Paulo Maluf para celebrar o apoio dele e de seu partido, o PP, ao pupilo do petista, Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo.
Maluf não foi apenas um adversário a mais de Lula durante toda a sua carreira política. Maluf foi o anátema, o maldito, a encarnação de todo o mal. Mas ficou puro de repente, por um minuto e meio a mais para Haddad no horário eleitoral, a mercadoria vendida por Maluf no acordo. Em troca, o malufismo ganhou uma secretaria a mais no Ministério das Cidades no governo de Dilma Rousseff. Sim, por um minuto e meio Lula e Dilma esqueceram-se de que Maluf é um corrupto procurado pela Interpol e listado pelo Banco Mundial como um dos expoentes internacionais do assalto aos cofres públicos.
A fotografia acima entrará para a história por ter eternizado o momento emblemático daquilo em que se transformou a política no Brasil - um vergonhoso escambo de interesses, alianças sem a mínima correspondência programática entre as partes, com o posterior e inevitável loteamento fisiológico de cargos. Tais arranjos propiciam a corrupção desenfreada e a compra com mensalões da fidelidade de bases alugadas. Escreve o filósofo Roberto Romano nesta edição: "Longe de conceitos ou doutrinas, os partidos políticos pechincham e barateiam adesões". Só um choque de ética pode pôr fim a esses abusos".

Fonte: Revista "Veja"

Um comentário:

Mariana disse...

Parte do povo eleitor petista que ainda tem vergonha na cara e faz questão de coerência, certamente não entenderá NUNCA essa atitude desesperada de seu petralha maior, aquêle que se julga dono do partido e dono da razão. Tomara tenha perdido muitos admiradores(votos)depois disto, que representa o quanto êle considera seu eleitor uma titica sem cérebro.