Emmerson José mostra a preocupação do PCB com regimes totalitários e fundamentalistas
O Partido Comunista do Brasil (PCB) surpreendeu em seu programa eleitoral veiculado na última quinta-feira em rede nacional de rádio e TV. O camarada (lá ele) Ivan Pinheiro, secretário-geral do partidão e presidenciável em 2010, manteve a linha filosófica da sigla mais antiga do país, que comemora 90 anos em 2012. Combateu o imperialismo norte-americano e condenou as invasões do Iraque e da Líbia, sem comentar o fim dos tiranos Saddam Hussein e Muamar Kadafi, nem as suas atrocidades. Defendeu ainda os regimes da Síria, Líbano e Irã. A surpresa ficou para o final. Após um discurso inflamado do militante Benoni, de Pernambuco, dando ‘um viva ao povo sofrido, um viva à revolução!’ a propaganda chega ao fim com uma foto de Guillermo León Sáenz, morto dias atrás pelo exército colombiano. Na verdade, o líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mais conhecido por Alfonso Cano. Um terrorista que negociava com narcotraficantes. Imagine você, amigo leitor, essa turma na presidência do Brasil.Publicado na coluna do Emmerson, no "Correio".
2 comentários:
Assisti ao programa. Ridículo. Usam a liberdade democratica pra tentar acabar com a liberdade democratica.
E quem disse que querem a "liberdade democrática"? Só no discurso. Como sobreviveriam COM ela?
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