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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um francês "desbatizado"

Homem consegue na Justiça direito de cancelar o sacramento e causa polêmica com Igreja
Não foram poucas as vezes que, nos últimos anos, o papa Bento XVI mostrou, publicamente, preocupação com o avanço na Europa do ateísmo e do secularismo - separação entre o estado e a religião. Ele não deve ter gostado, então, de um caso inédito que aconteceu na semana passada, na França. Pela primeira vez na história daquele país e, talvez do mundo, um homem ganhou na Justiça o direito de ser "desbatizado".
O aposentado René Lebouvier, 71, decidiu entrar com a ação inusitada depois de acompanhar declarações de Bento XVI contra o uso de preservativos durante sua viagem à África em 2009. Ele também ficou insatisfeito com a postura da Igreja em relação à menina brasileira de 9 anos, que foi excomungada depois de ter abortado filho que seria fruto de abuso sexual do padastro. Ela corria risco de morrer e os médicos que a operaram também foram desligados da Igreja.
A luta para o aposentado ser desbatizado, porém é antiga: começou em 2001. Segundo jornais franceses, primeiramente, Lebouvier apresentou pedido a padres da pequena cidade de Fleury, mas foi informado de que isso era impossível. Ele conseguiu, porém, que nos registros de batismo da paróquia da região fosse incluída a observação "renegou o batismo", ao lado de seu nome.
Enfurecido após o caso da menina de Recife, os escândalos de pedofilia na Igreja e a posição do Vaticano em relação à camisinha, Lebouvier decidiu entrar na Justiça.
O Tribunal de Coutances justificou, com base no "direito ao respeito da vida privada", sua determinação para a diocese da região que retire em "definitivo dos registros de batismo a menção a René Lebouvier". Se em 30 dias o nome dele não for encoberto "com tinta preta indelével", a diocese pagará multa diária de cerca de R$ 34,00.
O bispo Stanislas Lalanne, de Coutances e Avranches, avisou que vai recorrer: "O batismo constitui um evento de caráter público que faz parte da história de um indivíduo. Além disso, a decisão vai contra jurisprudências". Lebouvier disse que está surpreso com a repercussão do caso. "Se a pessoa acredita ou não em Deus, é uma questão que só diz respeito a ela. Sou pela liberdade de consciência e contra o dogmatismo", afirma.
Pela doutrina, pedido é impossível
A Igreja pode até ser obrigada a cumprir a decisão judicial na França, mas segundo o teólogo Jesus Hortal, pela doutrina católica, é impossível ser "desbatizado".
"Para a Igreja, ordenação, matrimônio, crisma e batismo são sacramentos para a vida toda. Na doutrina, alguém que pede para que não se reconheça o seu batismo está pedindo algo semelhante a que não se reconheça seu nascimento. Além disso, há o entendimento de que, como o batismo é um fato público, ocultá-lo seria o equivalente a a destruir documentos históricos", explica Hortal, que é padre. Ele afirma que o que geralmente se faz nessas solicitações é escrever uma observação no livro de registros.
Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/mundo/html/2011/11/um_frances_desbatizado_208784.html

Enviado pelo Pr. Maroel Bispo

Um comentário:

Mariana disse...

Palhaçada, êsse sujeito quer aparecer. No que êle melhoraria o que não está bem, em sua religião, se "desbatizando", se isto fôsse possível? Bastaria parar de frequentar a igreja(vai ver, já não a frequenta, faz tempo).