Por César Maia
(Folha de SP, 12) 1. "Quem está tendo problemas são os jornais regionais", disse em debate sobre o futuro da notícia no Center on Foreign Relations (Washington). Para seu colega Tom Rosenstiel, que dirige o Projeto para Excelência no Jornalismo no Centro de Pesquisa Pew, pesquisas com o leitorado indicam que os grandes veículos se tornarão maiores. "A concentração [de leitores] em cima vai aumentar", afirmou. "Os números indicam que há crise de financiamento, não de audiência."
2. Os analistas afirmam que os jornais de porte médio tendem a sobreviver apenas na versão digital, com edições dominicais impressas. O desafio é criar um modelo rentável na transição para as plataformas digitais, onde os anúncios escasseiam e são baratos. "No 'New York Times', enquanto quase dois terços da audiência vêm das plataformas eletrônicas hoje, somente 15% da receita vem daí", diz Rosenstiel. Os dados são anteriores ao início da cobrança pelo acesso digital.
3. Com a enorme capacidade de disseminação que as ferramentas digitais trazem, a reprodução e a ressonância do noticiário aumentaram. Por isso, disseram caber às empresas jornalísticas continuar investindo no conteúdo da cobertura. Schaffer vê um leitor mais seletivo. "O volume de informação é tamanho, há tanta coisa no meio disfarçada de notícia -campanhas políticas, publicidade-, que é preciso ter esperteza de consumidor para discernir o que é notícia de fato."
Fonte: "Ex-Blog do César Maia"
2. Os analistas afirmam que os jornais de porte médio tendem a sobreviver apenas na versão digital, com edições dominicais impressas. O desafio é criar um modelo rentável na transição para as plataformas digitais, onde os anúncios escasseiam e são baratos. "No 'New York Times', enquanto quase dois terços da audiência vêm das plataformas eletrônicas hoje, somente 15% da receita vem daí", diz Rosenstiel. Os dados são anteriores ao início da cobrança pelo acesso digital.
3. Com a enorme capacidade de disseminação que as ferramentas digitais trazem, a reprodução e a ressonância do noticiário aumentaram. Por isso, disseram caber às empresas jornalísticas continuar investindo no conteúdo da cobertura. Schaffer vê um leitor mais seletivo. "O volume de informação é tamanho, há tanta coisa no meio disfarçada de notícia -campanhas políticas, publicidade-, que é preciso ter esperteza de consumidor para discernir o que é notícia de fato."
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