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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"O lixão de Dilma Rousseff"

Por Bruno Alves

A "faxina" não realizada pela presidente Dilma Rousseff está lhe gerando um verdadeiro lixão, e o que assusta ainda mais nesse montante é que o mesmo não pode ser reciclado.
Em 11 meses de acúmulos já caíram seis ministros: Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento (PR-AM) dos Transportes, Nelson Jobin (PMDB-RS) da Defesa, Wagner Rossi (PMDB-SP) da Agricultura, Pedro Novais (PMDB-MA) do Turismo e agora o ministro com pedigree ideológico Orlando Silva (PC do B-SP) do Esporte. Destes citados apenas o ministro Nelsom Jobin não caiu por denuncias de corrupção, talvez a única faxina da presidente Dilma, que não suportou a sinceridade do ministro em criticar o governo do PT, que o mesmo fazia parte.
Vale lembrar que quatro dos ministros que caíram no governo Dilma Roussef são remanescente do governo Lula, que deixou a famosa "herança maldita". Com seu jeito populista e demagogo o antecessor de Dilma conseguiu emplacar o discurso do "nada sei, nada vi", enquanto Lula não sabia e não via nada a nossa presidente estava ciente de tudo, afinal de contas é uma gestora que acompanha de perto seus comandados, até então ministra da Casa Civil, braço direito de Lula.
Contudo Dilma preferiu o silêncio e a conivência "oportuna", haja vista que para o PT manter-se no poder não tem preço.
A filosofia deste governo é incompatível com a Democracia que tanto lutamos para alcançar. Vai-se um corrupto, fica "outro" em seu lugar. Qual a punição? Apenas o afastamento? A sociedade brasileira quer apuração, quer investigação, quer punição, quer CPI.
Veja o ocorrido no ministério do turismo, onde foi afastado o ministro Pedro Novais (PMDB-MA) e substituído pelo Gastão Vieira também do (PMDB-MA), ambos apadrinhados por Sarney.
Para confirmar o exemplo acima citado, retornamos ao ministro com pedigree ideológico Orlando Silva (PC do B-SP) que usou e abusou das suas "trincheiras" para se manter no cargo, mas sem sucesso, ou melhor, ganhou tempo para o partido negociar a sua saída.
Preocupado em não envolver ainda mais o ex-ministro Ângelo Queiroz, atual governador de Brasília nos indícios de corrupção, o PT irá manter o PC do B no comando dos Esportes, o nome da vez é Aldo Rebelo (PC do B-SP). A cumplicidade com a corrupção está explicita no governo Dilma Rousseff, certamente os comunistas estão comemorando a continuidade no Ministério dos Esportes. Nunca antes na história deste país um ditado popular foi tão oposto ao pensamento da população, ou seja, "vão se os anéis ficam os dedos".
Agora o ministro Pedigree irá buscar defender a sua honra que pelo visto se encontra no segundo tempo.
Um recente estudo da Fiesp indica que em 2010 o impacto da roubalheira no Brasil representou de 1,4% a 2,4% do PIB, isso significa que os desvios giraram em torno de 50 a 80 bilhões por ano.
A pergunta é inevitável: Qual será o próximo ministro? Façam suas apostas, as opções infelizmente são vastas, o certo é que o governo Dilma Rousseff sofre de uma corrupção epidêmica, ou seja, está no DNA do governo do PT.
* Bruno Alves é presidente da Juventude Democratas Bahia

2 comentários:

Mariana disse...

O PT está como quer. Dilma não pode reclamar, tem os aliados que merece. Se não concordasse com a corrupção, já teria feito uma faxina de fato, muito maior, independente da oposição ou da imprensa. Mas o "pé" que está marcado no traseiro dos que saíram, não é o dela.

A verdade disse...

O POVO não precisa do lixo que o PT descarta instalado em Feira de Santana.
A licença ambiental não contempla estes abusos.