NOTA DEM SOBRE A SAÍDA DE ORLANDO SILVA A queda do ministro do Esporte Orlando Silva não se deve apenas às acusações ainda não comprovadas de um ex-colega de partido. As delações do PM João Dias Ferreira, no entanto, serviram como estopim para um festival de denúncias contra a gestão do PC do B à frente do ministério. As evidências indicam que o programa Segundo Tempo era utilizado como trampolim para desviar recursos. A Justiça dará a palavra final sobre o caso.
Com a saída de Orlando Silva, o governo da presidente Dilma Rousseff já soma seis ministros que precisaram abandonar o cargo após suspeita de uso indevido dos recursos públicos. Um recorde, sem dúvida. Em nenhum dos episódios, entretanto, a limpeza nos ministérios foi de iniciativa da presidente. As acusações, primeiramente, saíram na imprensa. Apenas quando a situação política do titular da pasta ficou insustentável, o cargo era abandonado.
O problema em boa parte dos ministérios onde houve troca de comando é que os supostos esquemas de desvios não se limitavam à atuação do ministro. As fraudes seriam componentes da estrutura política do próprio ministério. No caso do Esporte, por exemplo, existe a desconfiança de que os tentáculos de alguns dirigentes partidários mal-intencionados já estavam lá desde antes da chegada de Orlando Silva como chefe da pasta.
Enquanto isso, o País já percebe que a preparação para eventos de vulto como a Copa e as Olimpíadas sofre com a confusão administrativa. Estádios só saem do papel após a elevação exponencial do orçamento e do desembolso de recursos públicos, do contribuinte. Das 49 obras de mobilidade urbana, em apenas nove os empreendimentos começaram a andar. Em alguns casos, nem mesmo um projeto sério existe.
Após a realização do Mundial, os brasileiros podem ficar sem um legado da Copa em obras como sistema de transporte urbano eficiente, aeroportos modernos, entre outras, que aumentariam em definitivo a qualidade de vida da população.
No papel de uma oposição responsável e fiscalizadora, o Democratas acredita que a saída do ministro não resolve a crise que está posta. É preciso investigar até o fim, desmontar estruturas que estão corroídas há quase uma década e punir todos os envolvidos.
DEMOCRATAS – o partido da Sociedade Livre
Com a saída de Orlando Silva, o governo da presidente Dilma Rousseff já soma seis ministros que precisaram abandonar o cargo após suspeita de uso indevido dos recursos públicos. Um recorde, sem dúvida. Em nenhum dos episódios, entretanto, a limpeza nos ministérios foi de iniciativa da presidente. As acusações, primeiramente, saíram na imprensa. Apenas quando a situação política do titular da pasta ficou insustentável, o cargo era abandonado.
O problema em boa parte dos ministérios onde houve troca de comando é que os supostos esquemas de desvios não se limitavam à atuação do ministro. As fraudes seriam componentes da estrutura política do próprio ministério. No caso do Esporte, por exemplo, existe a desconfiança de que os tentáculos de alguns dirigentes partidários mal-intencionados já estavam lá desde antes da chegada de Orlando Silva como chefe da pasta.
Enquanto isso, o País já percebe que a preparação para eventos de vulto como a Copa e as Olimpíadas sofre com a confusão administrativa. Estádios só saem do papel após a elevação exponencial do orçamento e do desembolso de recursos públicos, do contribuinte. Das 49 obras de mobilidade urbana, em apenas nove os empreendimentos começaram a andar. Em alguns casos, nem mesmo um projeto sério existe.
Após a realização do Mundial, os brasileiros podem ficar sem um legado da Copa em obras como sistema de transporte urbano eficiente, aeroportos modernos, entre outras, que aumentariam em definitivo a qualidade de vida da população.
No papel de uma oposição responsável e fiscalizadora, o Democratas acredita que a saída do ministro não resolve a crise que está posta. É preciso investigar até o fim, desmontar estruturas que estão corroídas há quase uma década e punir todos os envolvidos.
DEMOCRATAS – o partido da Sociedade Livre
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