Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Promoção no Orient CinePlace Boulevard

Promoção no Orient CinePlace Boulevard

domingo, 30 de outubro de 2011

"Mais Dilma, menos Lula"

Por Lauro Jardim
Aviso aos navegantes: o título acima e o texto que se segue nada têm a ver com o recém-descoberto câncer de Lula. De acordo com as primeiras manifestações dos médicos, Lula tem todas as chances de continuar a influenciar (e muito) a vida brasileira.
Referem-se, sim, à uma outra previsão, feita durante a transição entre o antigo e o atual governo. Tantos eram os ministros herdados de Lula por Dilma Rousseff, que Antonio Palocci sintetizou com perfeição aos mais próximos a discussão sobre a influência do ex no futuro governo: "No primeiro ano, será um governo Lula-Dilma. No segundo, um governo Dilma-Lula. No terceiro, será Dilma-Dilma".
Palocci queria, obviamente, enfatizar que, a medida que o tempo caminhasse, Dilma moldaria o governo mais e mais às suas feições. Muito antes dos três anos previstos por Palocci, o governo começou a ficar com a cara de Dilma. Os escândalos apressaram as coisas - Palocci, aliás, que o diga.
Sob Dilma, a costumeira reforma ministerial feita um ano depois da posse, uma espécie de freio de arrumação que os governantes brasileiros fazem para sacar aqueles que não renderam o esperado, será uma segunda reforma. A primeira já foi feita nos últimos cinco meses, aos trancos e barrancos.
Tem se falado em seis ministros novos. Na verdade, as mexidas foram sete. A conta de meia dúzia subtrai outro ministro que não deu certo: Luiz Sérgio, que (alguém aí se lembra?) ocupou opacamente o cargo que hoje é de Ideli Salvatti e hoje navega num ministério de segunda classe, o da Pesca, com a mesma competência que demonstrou nas Relações Institucionais.
Ter um ministério com a cara de Dilma é importante porque, afinal, quem foi eleito deve nomear seus assessores. Mas não é necessariamente garantia de melhora na administração.
Em alguns casos, sim. Gastão Vieira é um político sob qualquer aspecto que se olhe superior a Pedro Novais – e tem se esforçado, neste primeiro mês como ministro do Turismo em tentar ficar livre do jugo das nomeações da bancada do PMDB na Câmara. Celso Amorim tem tentado entender a Defesa e estreitar relações com os militares. Também tem sido pragmático ao falar pouco – ao contrário do boquirroto antecessor e do que fazia como chanceler.
Outras mexidas de Dilma no tabuleiro não mostraram qualquer resultado. Gleisi Hoffmann é na visão quase unânime de quem trabalha no Palácio do Planalto e dos políticos em geral, tímida demais para a Casa Civil. Ou, como disse, recentemente um senador da base governista numa conversa com um interlocutor:
- Os pezinhos da Gleisi não tocam no chão quando ela senta naquela cadeira de ministra, já reparou? É que a cadeira é grande demais para ela.
Amanhã, assume Aldo Rebelo, com a missão de espanar Ongs e malfeitos que teve um primeiro tempo com Agnelo Queiroz e um segundo tempo com Orlando Silva. Embora, Aldo tenha sudo uma imposição do PCdoB, será mais uma tentativa de Dilma e não alguém, como Orlando Silva, herdado do govenro anterior.
Quando fevereiro vier (mas pode ser antes, se necessário), está previsto a tal reforma ministrerial. Devem sair uns cinco ministros. Os ministros-candidatos, como Fernando Haddad; e os ministros-paisagem, como Ana de Hollanda.
No mesmo instante em que Aldo Rebelo assume, Lula inicia o seu tratamento quimioterápico. Mesmo sob tratamento, Lula continuará a operar politicamente. Mas é inegável que, para o bem ou para o mal, o governo Dilma-Dilma começará muito antes do terceiro ano previsto por Palocci na transição do ano passado.
Fonte: "Radar On-line"

Um comentário:

Mariana disse...

Não se esquecer de que o problema dêle é na garganta...escreve com as mãos. Ainda mais Lula do que Dilma, até Deus sabe quando.