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terça-feira, 5 de abril de 2011

Targino Machado comenta matéria da "Época" sobre o "mensalão"

O deputado estadual Targino Machado, líder do bloco parlamentar PSC/PTN, na Assembleia Legislativa da Bahia, comentou sobre a edição 672 da revista "Época", que está nas bancas. Com uma capa que traz de volta à tona o escândalo do "mensalão", o maior do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a publicação revela que a Polícia Federal finalizou o inquérito atestando o uso do dinheiro público de forma irregular para despesas pessoais do petista em sua campanha eleitoral.

De acordo com Targino, não se pode fechar os olhos para este problema. "Eu queria convidar os nobres próceres do PT nesta Casa a ler o inquérito, ou o resultado dele, a respeito do escândalo do 'mensalão' na revista 'Época' desta semana, realizado pela Polícia Federal. Eu gostaria, se com folga financeira tivesse, de comprar a revista desta semana, e mandar para todos os gabinetes dos deputados do PT, para que eles pudessem ver a beleza, a maravilha que é, aquele escândalo que o ex-presidente Lula dizia não saber de nada. Mas, está aqui, o dinheiro que alimentava o "valerioduto" saía mesmo dos cofres públicos. Marcos Valério pagou a segurança pessoal de Lula, em 2002. O presidente Lula, caminhando de tênis, meia Nike, acompanhado do seu segurança, tudo pago pelo erário, com o suor do trabalhador brasileiro", disse.

Segundo o parlamentar, muita gente não gostou que ele tocasse no assunto. "Não sabia que só mostrar a capa desta revista causaria tanto frisson, tanta agonia. O que nos faz crer que cada deputado poderia pegar pelos menos um parágrafo desta matéria, que é extensa, que pinga dinheiro, e dissecar, até a meia do presidente e sua bela companhia, o Sr. Freud Godoy, pago com dinheiro dos jornalistas, dos conservadores, dos neoliberais, do contribuinte brasileiro. Vir a esta tribuna, falar alto, dar grito, espernear, dar palavrão, isso todo mundo sabe. Mas vamos fazer o contraditório com equilíbrio e tranquilidade. Sei que é difícil com tanto dinheiro em jogo. É difícil não perder a tranquilidade", concluiu.

(Com informações de Maurício Naiberg, da Assessoria de Imprensa)

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