De Ildes Ferreira avaliando o Governo Municipal: "Eu acho que Tarcízio pode virar outro Clailton (Mascarenhas). Se ele não tiver a capacidade de tomar decisões rápidas, ele estará entrando num caminho sem volta".
Sobre eventual racha de Tarcízio com o ex-prefeito José Ronaldo: "Acho que Tarcízio deve fazer a seguinte escolha: se recompor com José Ronaldo ou romper de vez com José Ronaldo. Quando falo José Ronaldo refiro-me ao grupo, ao DEM. Para mim se ele romper com José Ronaldo e ficar com a 'perninha' aqui e ali não vai adiantar nada. A sua decisão tem que ser rápida ou então vai ser tarde demais".
Fonte: "Jornal Grande Bahia"
5 comentários:
---------- Mensagem encaminhada ----------
João Carlos Gomes: QUE PERDOEM AS EXCEÇÕES
Pela covardia moral, pela omissão criminosa da verdade, pela permissividade conveniente, pela promiscuidade e acumpliciamento com o poder público local, a imprensa de Feira de Santana já passou do tempo de pedir perdão aos cidadãos e cidadãs de Feira de Santana.
Perdão por abrir mão de fiscalizar o poder público e seus representantes conforme preconizam os postulados mais caros do fazer jornalístico, que tem na informação isenta e desvinculada das conveniências pessoais o seu bem maior; a pedra de toque da credibilidade e da reputação ética e moral necessária ao sacerdócio da comunicação social.
Perdão por fazer vistas grossas aos desmandos praticados por todos aqueles que, guindados à condição de administrar o bem público comum a todos, deixam de cumprir com as expectativas infundidas na sociedade, trapaceando, corrompendo, malversando e saqueando o erário em prejuízos incalculáveis para o desenvolvimento do município, manipulado ao bel prazer por aqueles que mandam e desmandam na política local.
Perdão por permitir em seus quadros a circulação livre e perniciosa de elementos que se comportam como verdadeiras rameiras da comunicação, negociando criminosamente os seus “talentos” por quaisquer dez mil reis ou em troca de vantagens e garantias inescrupulosas, passivas do mais retumbante desprezo, do mais veemente repúdio.
Perdão pelo desserviço que prestam aos cidadãos e cidadãs feirenses que através do consumo maciço torram suas economias na construção do enriquecimento do comércio local que, por sua vez, irriga os cofres públicos com o pagamento de impostos e os departamentos comerciais dos meios de comunicação com um turbilhão de inserções publicitárias em suas grades de programação, já totalmente comprometidas de propaganda nas mais variadas formas de inserção, o que é facilmente identificável na programação matutina da maioria das emissoras de rádio de Feira de Santana.
Perdão por alugarem descaradamente o suporte de mídia em que trabalham, quer sejam microfones, jornais ou blogs, passando à condição de porta-vozes oficiais do poder público, cuja verba prevista no orçamento anual do seu departamento de comunicação, tem tido mais valia na cooptação escandalosa dos meios de comunicação e seus representantes, do que na informação clara e transparente dos atos dos governos.
.A imprensa de Feira de Santana já passou do tempo de pedir perdão aos cidadãos e cidadãs de Feira de Santana por torná-la uma Shangri-Lá, aquela cidade imaginária onde não existe problema de espécie alguma. A imprensa de Feira de Santana já passou do tempo de pedir perdão aos cidadãos e cidadãs de Feira de Santana por se deixar acabrestar, latu sensu, no bolso de uma gente superiormente mais “experta” que ela, enquanto seus filhos são alimentados pelo pão maculado pelo vinho da indecência e da corrupção.
José Mário Tavares
TARCÍZIO JÁ É UM CLAILTON AO CUBO
Não é nenhum exagero afirmar que, após quase dois anos e meio de governo, a obra mais visível de Tarcísio Pimenta, que foi a repavimentação de algumas ruas e avenidas centrais da cidade, tem sua origem em recursos de R$ 6 milhões consignados por José Ronaldo de Carvalho junto à Caixa Econômica Federal e nas emendas coletivas de parlamentares baianos na Câmara e Senado federais.
O mais é uma seqüência de investimentos de baixíssimo custo na área de digitalização do Sistema de Saúde, que o prefeito faz estrondoso alarido, mas que na verdade já existe em centenas de cidades de médio porte Brasil a fora; implantação de internet sem fio em bairros periféricos com forte apelo eleitoral, e a inclusão digital meia boca em algumas escolas da rede municipal, porém sem nenhum vintém investido na qualificação do professorado, ou seja, na melhoria do ensino.
“Ah, mas o viaduto Georgina Erisman não conta?”. Conta sim, conta mais um pontinho para o ex-prefeito, responsável pelo empréstimo internacional que possibilitou a construção de todos os viadutos erguidos na cidade, inclusive o Georgina Erisman, concluído com “recursos próprios” e inaugurado com um show vagabundo de meia hora que saqueou R$ 30 mil dos cofres deste governo de muitas tsunamis midiáticas, de muito improviso e de pouquíssima objetividade administrativa.
Não se trata de comparar triste temporada do governo de Tarcísio Pimenta com os oito anos da gestão de José Ronaldo. Seria desleal e desproporcionalmente descabido. Mas não podemos nos iludir que, para quem gosta de cultivar a mística de homem trabalhador, Tarcísio Pimenta tem deixado muito a desejar: ser espalhafatoso, mal humorado, vingativo, retaliador e apressado é uma coisa. Ser operoso, ser um verdadeiro líder político, acatado por seus liderados e reconhecido e aclamado pela população é algo bem diferente.
Embora fontes de dentro do governo afirmem que a arrecadação da Prefeitura cresceu significativamente no curto período do seu governo, o setor financeiro não consegue acompanhar o pique de compras e serviços contratados pessoalmente pelo prefeito, que não se articula com os responsáveis pelo planejamento e pela previsão orçamentária, e haja improviso fiscal. Não é segredo, entre os que convivem com os setores de planejamento e finanças da Prefeitura Municipal que o prefeito Tarcízio Pimenta tem tanto descaso por estas pastas que chega a levar semanas sem se comunicar sequer por telefone com os respectivos secretários
O resultado mais visível desta filosofia administrativa são os atrasos constantes no pagamento das faturas contraídas no comércio local, e a recusa de um número expressivo de empresários em fazer cotações de novas compras para a Prefeitura. Os empresários não viviam tal situação desde os tempos de Clailton Mascarenhas, acusado pelo Tribunal de Contas dos Municípios de promover malversação com o erário municipal, tendo deixado o governo com baixíssima popularidade.
Enquanto vai entretendo a opinião pública com o feijãozinho com arroz de obras elementares como calçamento de ruas periféricas, urbanização de pequenas pracinhas, pintura de prédios públicos e de faixas de trânsito que, de fato, dão um melhor aspecto à cidade, o setor de Saúde continua com os mesmos problemas de sempre, sempre potencializados pelas constantes denúncias, muitas vezes levantadas pelo próprio prefeito, com intuito de macular a administração passada.
Tarcísio sabe que encontrou uma cidade saneada, mas que há muito a fazer, principalmente pelos miseráveis que viram nele a sua própria imagem e que tanto se empenharam para colocá-lo no poder. O diabo é conciliar os interesses coletivos com as picuinhas engendradas em torno da mente fantasiosa do alcaide, onde um turbilhão de fantasmas se projetam de mistura com as suas infindáveis indecisões diante de uma gama de demandas públicas urgentíssimas que boiam sobre sua mesa esperando, debalde, por um pulso firme que lhes deem o destino certo.
Essa coisa de SE MOSTRAR indeciso, pega mal prá caramba! Prá mim, não presta. Se o sujeito nem sabe prá que lado ir, como é que querem que se confie nêle prá gerir uma cidade tão grande e impoortante como Feira? O Pior é que já virou chacota e o povo não esquece essas coisas.
Dimas,pucas vezes li comentários tão precisos e tão bem articulados nos blog locais. Você estará fazendo um favor á cidade e aos seus leitores se pubicá-los com o destaque que eles realmente merecem. Aliás, parabém pelo bomabalho que vem fazendo.
Tarcízio tá sendo fritado por si mesmo!
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