O governo começa a temer a operação que deve tirar do DEM o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e jogá-lo nos braços do PSB. Entusiasta da ideia de provocar uma baixa na oposição, o Planalto agora passou a ver alguns riscos nesse movimento. O assunto entrou na pauta de reuniões da presidente Dilma Rousseff. A ideia agora é que seria melhor para o governo que o futuro Partido da Democracia Brasileira (PDB), segundo última versão de seu estatuto, seja o destino definitivo do prefeito e seu grupo, não o trampolim para burlar a lei eleitoral promovendo uma fusão com o PSB.
O maior receio é dar musculatura ao PSB que, apesar dos laços tradicionais com o petismo, trabalha para ter, no futuro, candidato próprio à Presidência. Já há até um virtual nome: o governador de Pernambuco Eduardo Campos, em seu segundo mandato e com altos índices de aprovação. Há, ainda, outros efeitos colaterais: a adesão pode engordar a bancada do PSB em cerca de 30 deputados federais, ameaçando a hegemonia PT-PMDB no controle das cadeiras do Legislativo. Mais: daria à sigla de nomenclatura socialista a força que ela não tem em São Paulo, reduto crucial para qualquer projeto político nacional competitivo.
Até agora, a versão recorrente era que Campos tentaria, com a adesão de Kassab, viabilizar-se como vice de Dilma numa eventual chapa à reeleição em 2014. Não é o que pensa hoje o Planalto. Nas negociações sobre seu futuro, Gilberto Kassab chegou a considerar desembarcar no PMDB a partir do PDB. Essa opção também não é vista com bons olhos por Dilma e sua equipe. Motivo: daria mais poderes ao aliado e desbancaria o PT do posto de maior bancada da Câmara.
Fonte: Jornal "Folha de S. Paulo"
O maior receio é dar musculatura ao PSB que, apesar dos laços tradicionais com o petismo, trabalha para ter, no futuro, candidato próprio à Presidência. Já há até um virtual nome: o governador de Pernambuco Eduardo Campos, em seu segundo mandato e com altos índices de aprovação. Há, ainda, outros efeitos colaterais: a adesão pode engordar a bancada do PSB em cerca de 30 deputados federais, ameaçando a hegemonia PT-PMDB no controle das cadeiras do Legislativo. Mais: daria à sigla de nomenclatura socialista a força que ela não tem em São Paulo, reduto crucial para qualquer projeto político nacional competitivo.
Até agora, a versão recorrente era que Campos tentaria, com a adesão de Kassab, viabilizar-se como vice de Dilma numa eventual chapa à reeleição em 2014. Não é o que pensa hoje o Planalto. Nas negociações sobre seu futuro, Gilberto Kassab chegou a considerar desembarcar no PMDB a partir do PDB. Essa opção também não é vista com bons olhos por Dilma e sua equipe. Motivo: daria mais poderes ao aliado e desbancaria o PT do posto de maior bancada da Câmara.
Fonte: Jornal "Folha de S. Paulo"

2 comentários:
Acho muito estranho, é que os aliados do PT, todos êles, não percebem nem se revoltam com essas "alianças", quando só êles(os petralhas) podem se candidatar à presidência!! E daí, que o PSB ou P(qualquer coisa) queira numa outra eleição, ter um candidato à presidência? Por acaso, ninguém dos aliados tem êsse direito, inclusive de ser apoiado por essa gang? Que droga de aliança é essa? O PMDB, tudo bem, já tem muuuuito mais do que merece, muitos cargos, muita mordomia, sua conta tem sido muito bem paga, mas e os outros? Assim, é mole! Aliança onde só eu tenho direitos...qual é a vantagem?
...onde só eu tenho a obrigação de apoiar e nunca de ser apoiado...foi o que eu quis dizer.
Postar um comentário