
Na avaliação do presidente da entidade em Feira de Santana, Osvaldo Torres Neto (Foto: Divulgação), todo esse tempo os cartórios vêm trabalhando com o mínimo de atendimento possível a uma população crescente e com transações comerciais seguindo num mesmo viés de alta. "A estrutura atual é extremamente ineficaz, arcaica, tendo em vista que a estrutura em Feira de Santana está da mesma forma há mais de 30 anos, não acompanhando o crescimento econômico e demográfico da cidade", afirmou.
O presidente informou ainda que já esteve diversas vezes com a presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, tanto com a atual como com as anteriores, cobrando e sugerindo soluções para o problema. "Inclusive a desembargadora feirense Silvia Zariff, quando esteve à frente do TJ, anunciou em emissoras de rádio da cidade melhorias e remanejamento dos cartórios para outro local, coisa que nunca aconteceu", reclamou.
Para Osvaldo Torres Neto, o Tribunal de Justiça vê com descaso a realidade dos cartórios extrajudiciais em toda a Bahia. "É uma realidade desastrosa em todo o Estado", frisou. Ele lembrou que há mais de um ano tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei que prevê a privatização dos cartórios extrajudiciais, os únicos em todo o Brasil que ainda não são privatizados. "Durante todo esse tempo o projeto não foi votado devido a jogo de interesses alheios à vontade e às necessidades da população", criticou.
(Com informações de Jair Onofre, da Assessoria de Imprensa da OAB)
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