Em reação às ameaças constantes de líderes peemedebistas por cargos no governo, um grupo de 12 deputados do PMDB decidiu abrir a primeira dissidência formal na bancada e lança nesta terça-feira, 8, um manifesto contra o fisiologismo do partido, nas negociações por espaço no governo Dilma Rousseff.
O movimento começou a ser organizado nas últimas semanas, mas foi antecipado devido ao forte desgaste na imagem do partido, principalmente após as ameaças feitas pelo líder da bancada, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para manter o comando de Furnas nas mãos do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A corrente intitulada "Afirmação Democrática" funcionará como uma reedição dos "Autênticos do MDB", que, nos anos 70, lutaram pela redemocratização. A expectativa é que, a curto prazo, o movimento alcance 20 deputados e, depois, receba o apoio de senadores como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Roberto Requião (PMDB-PR). O grupo tem deputados governistas e oposicionistas; o principal objetivo é resgatar a bandeira da ética e a recuperar a imagem do partido.
O movimento começou a ser organizado nas últimas semanas, mas foi antecipado devido ao forte desgaste na imagem do partido, principalmente após as ameaças feitas pelo líder da bancada, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para manter o comando de Furnas nas mãos do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A corrente intitulada "Afirmação Democrática" funcionará como uma reedição dos "Autênticos do MDB", que, nos anos 70, lutaram pela redemocratização. A expectativa é que, a curto prazo, o movimento alcance 20 deputados e, depois, receba o apoio de senadores como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Roberto Requião (PMDB-PR). O grupo tem deputados governistas e oposicionistas; o principal objetivo é resgatar a bandeira da ética e a recuperar a imagem do partido.
Fonte: Jornal "O Globo"

3 comentários:
Bem me disseram que a esperança deve ser a última a morrer; eu que não via mais nenhuma possibilidade de ver algum movimento do PMDB, nêsse sentido...mas vai ser difícil, senão impossível melhorar esta imagem desgastada do partido, com tantos crápulas.
Mas vamos ao que interessa ao povo, Dimas: Vão mexer com Sarney? Com Renan? Com Jucá? Eduardo Cunha? etc?.. Se não, não vale, será só presepada de alguns que também gostariam de estar levando vantagem, também.
O PMDB é o maior partido, é natural que sofra preconceitos de alguns segmentos.
Danilo, não entendi bem. O PMDB, por ser o maior, não necessàriamente tem que agir como age a MAIORIA, hoje, certo?
Outra coisa, de que preconceito você fala? quem tem preconceito com o PMDB? Só se fôrem os honestos(fora do partido). Gostaria de entender o que você quis dizer.
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