A Ahseb Feira, entidade que congrega os hospitais privados de Feira de Santana, vem através desta, dar conhecimento publico à macro região de Feira de Santana quanto às noticias veiculadas pela mídia nos últimos dias a cerca da suspensão do atendimento de Plantões de Sobreaviso para Urgência e Emergência dos Cirurgiões Gerais, que prestam assistência a rede privada, conveniada as Operadoras e Planos de Saúde em Feira de Santana.
Consideramos como legítimo o movimento médico a cerca da remuneração do chamado Plantões de Sobreaviso de equipes de especialidades médicas. É de conhecimento público, a insatisfação que envolve a política de remuneração das Operadoras e Planos de Saúde e os profissionais da classe médica, que há tempos vem submetendo-se ao recebimento de valores baixos e muito a quém da responsabilidade assumida pelo ato médico. Tão legitima é a reivindicação da classe, que a remuneração dos Plantões de Sobreaviso encontra amparo legal junto ao Conselho Federal de Medicina em sua resolução 1.834/2008. É fato também, que os hospitais, clínicas e laboratórios, assumem, um ônus pela remuneração inadequada, pelas medidas restritivas, e ausência de reajustes que minimizem ou compensem o impacto das perdas impostas pela inflação e outros fatores.
Os hospitais são meros intermediadores dos serviços, pois, quem realiza o ato médico e assume total responsabilidade pelos pacientes, oriundos das Operadoras e Planos de Saúde são os próprios médicos, atribuição esta que não pode ser transferida para outrém. A grande questão é que não existe nenhuma condição técnica legal de qualquer unidade de saúde, que possua Pronto Socorro aberto ao publico, funcione sem a cobertura das especialidades médicas através dos Plantões de Sobreaviso, pois estará colocando em risco a saúde e a vida da população feirense.
O movimento que explode em Feira de Santana no momento, resulta do massacre e omissão das Operadoras e Planos de Saúde em atender as solicitações, de anos de reivindicações, da classe médica a essas financiadoras da saúde suplementar, culminando com distorções desse sistema agonizante e a beira de um colapso. Os estabelecimentos de saúde na conjuntura atual não têm respaldo financeiro para assumir essa solicitação legal da classe médica, sem a contra partida das Operadoras e Planos de Saúde.
A intenção desta associação não é causar nenhuma revolução, nem levantar bandeiras por uma causa sem fundamentos. Queremos sim, colaborar com a busca de uma solução viável para o impasse criado visando preservar a saúde e a vida da população feirense. Nenhuma instituição de saúde pode trabalhar sem a parceria do profissional médico.
Feira de Santana, 23 de fevereiro de 2011.
Iracema Brandão
Presidente Ahseb Feira
(Com informações da Assessoria de Comunicação Filópequeno)
Consideramos como legítimo o movimento médico a cerca da remuneração do chamado Plantões de Sobreaviso de equipes de especialidades médicas. É de conhecimento público, a insatisfação que envolve a política de remuneração das Operadoras e Planos de Saúde e os profissionais da classe médica, que há tempos vem submetendo-se ao recebimento de valores baixos e muito a quém da responsabilidade assumida pelo ato médico. Tão legitima é a reivindicação da classe, que a remuneração dos Plantões de Sobreaviso encontra amparo legal junto ao Conselho Federal de Medicina em sua resolução 1.834/2008. É fato também, que os hospitais, clínicas e laboratórios, assumem, um ônus pela remuneração inadequada, pelas medidas restritivas, e ausência de reajustes que minimizem ou compensem o impacto das perdas impostas pela inflação e outros fatores.
Os hospitais são meros intermediadores dos serviços, pois, quem realiza o ato médico e assume total responsabilidade pelos pacientes, oriundos das Operadoras e Planos de Saúde são os próprios médicos, atribuição esta que não pode ser transferida para outrém. A grande questão é que não existe nenhuma condição técnica legal de qualquer unidade de saúde, que possua Pronto Socorro aberto ao publico, funcione sem a cobertura das especialidades médicas através dos Plantões de Sobreaviso, pois estará colocando em risco a saúde e a vida da população feirense.
O movimento que explode em Feira de Santana no momento, resulta do massacre e omissão das Operadoras e Planos de Saúde em atender as solicitações, de anos de reivindicações, da classe médica a essas financiadoras da saúde suplementar, culminando com distorções desse sistema agonizante e a beira de um colapso. Os estabelecimentos de saúde na conjuntura atual não têm respaldo financeiro para assumir essa solicitação legal da classe médica, sem a contra partida das Operadoras e Planos de Saúde.
A intenção desta associação não é causar nenhuma revolução, nem levantar bandeiras por uma causa sem fundamentos. Queremos sim, colaborar com a busca de uma solução viável para o impasse criado visando preservar a saúde e a vida da população feirense. Nenhuma instituição de saúde pode trabalhar sem a parceria do profissional médico.
Feira de Santana, 23 de fevereiro de 2011.
Iracema Brandão
Presidente Ahseb Feira
(Com informações da Assessoria de Comunicação Filópequeno)
Um comentário:
Dimas, em Salvador, hoje, morreu alguém que estava à espera de atendimento médico. É muito triste isto. Deve haver uma forma de todos estarem mais ou menos satisfeitos(porque integralmente, é difícil), mas o que não pode acontecer mais, é esta sensação que os pobres estão tendo, de total desamparo, na saúde.
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