Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Falta cadeia no Brasil"

Por Fernando Canzian, na Folha.com

O Brasil só não vai mais para frente por um único motivo: não há medo de cadeia nesse país.
Quando políticos e agregados roubam e miseráveis votam, é a corrupção e o bolso que mandam.
O que os documentos publicados pela Folha que derrubaram a ex-ministra Erenice Guerra (Casa Civil) revelam é que havia um esquema no coração do governo para achacar empresários querendo obter recursos públicos.
O contrato em questão, negociado entre Israel Guerra e o empresário Rubnei Quícoli, da EDRB, poderia chegar a R$ 9 bilhões.
Jamais chegaria a isso, é certo.
O valor corresponde a um quinto do projeto do trem-bala SP-Rio. Só a propina (segundo o contrato) para o filho da ex-ministra (5%) seria de R$ 450 milhões. É dez vezes a megassena acumulada. É surreal, antes mesmo de ser irreal.
O que impressiona é a desfaçatez, o fato de ainda haver negociatas dessa natureza no Brasil.
A "turma do lobby" do filho de Erenice trabalhava junta na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no mesmo período em que o país viveu um caos aéreo. Depois, montou o esquema que agora vem à tona.
Alguém vai ser preso?
No governo Lula, agências reguladoras como a Anac foram desmontadas, virando um antro de indicações políticas.
Não é preciso ter imaginação para se pensar no que ocorre longe da Casa Civil, no balcão de negócios em que devem estar se tornando essas agências.
Elas regulam e fiscalizam a nata do setor de infraestrutura no Brasil: energia, transporte, telecomunicações e saneamento, entre outras.
É aí que estará o dinheiro grosso, público e privado, para o Brasil crescer nos próximos anos.
Pior do que a candidata Dilma dizer que não sabia de nada é o presidente Lula atacar o que resta de fiscalização neste pais: a imprensa.
E, diga-se, os jornalistas livres.
Lula, do alto de sua popularidade: "Nós não vamos derrotar só nossos adversários tucanos. Vamos derrotar jornais e revistas que se comportam como partidos políticos e não têm coragem de dizer que têm partidos políticos, que têm candidatos".
Sr. presidente, em quem já votei: apesar de todas as grandes e reconhecidas conquistas sociais e na economia, o sr. se tornou um anão.
Já vai tarde.

Um comentário:

Mariana disse...

Se a criatura de Lula vencer, aí mesmo é que não teremos cadeia prá tantos bandidos...a corja eleita e os eleitores deles ("Diz-me com quem andas e te direi quem sois").