Tuna Espinheira com Dimas Oliveira, quando do lançamento de "Cascalho" em Feira de Santana, em novembro de 2008
Foto: Arquivo
O cineasta Tuna Espinheira informando que recebeu cópias do DVD de seu primeiro longa-metragem "Cascalho". "Foi uma briga de quase três anos para produzi-lo, o que importa é que ficou pronto", conta, adiantando que "reservei um exemplar para você".
Conhecido documentarista, Tuna Espinheira teve seu filme lançado nacionalmente no dia 31 de outubro de 2008, em Salvador, e ficou em cartaz em Feira de Santana, no Orient Cineplace, entre 14 e 20 de novembro daquele ano.
Trata-se de um raro exemplar do cinema baiano, que merece a visão do público. Totalmente filmado em Andaraí, na Chapada Diamantina, o filme conta a saga dos garimpeiros na região na primeira metade do século passado, e suas disputas com os coronéis.
No elenco, atores baianos como Wilson Melo, Harildo Deda, Othon Bastos, o feirense Irving São Paulo (falecido), Gildásio Leite, Caco Monteiro, Lúcio Tranchesi, Maria Rosa Espinheira, dentre outros.
Ganhador do Prêmio Fernando Cony Campos, edital de roteiro da Secretaria de Cultura da Bahia, em 2001, como Melhor Roteiro, Tuna Espinheira roteirizou o romance “Cascalho”, estréia do escritor andaraiense Herberto Salles (1917-1999), lançado em 1944.
Na ocasião, recebeu do Estado R$ 1,1 milhão, verba insuficiente para finalizar o projeto. A luta para que a produção chegasse às telas levaria ainda seis anos e consumiria mais cerca de R$ 400 mil (R$ 200 mil do Ministério da Cultura, R$ 40 mil do Fundo de Cultura - utilizado para o som Dolby e para fazer mais duas cópias - e mais R$ 25 de origem particular e R$ 10 mil da Assembléia Legislativa para fazer os trailers do filme). Mas, segundo o cineasta, para fazer o filme, seriam necessários pelo menos R$ 3 milhões.
“Cascalho” concorreu com outros cinco filmes no 37º Festival de Brasília, sendo o único filme fora do eixo Rio-São Paulo a ser selecionado, enquanto que ganhou o Prêmio de Melhor Filme no 1º Festival de Cinema de Macapá - O Cinema no Meio do Mundo.
Segundo Tuna Espinheira, o filme "Casacalho" se propõe a ser um grande mural, retratando, em fragmentos, alguns quadros, sem se ater a uma história desenvolvida deste ou daquele personagem. Os acontecimentos se passam na década de 30, últimos momentos da era da colheita do diamante. Quando ainda se propalava: “Diamante dá à flor da terra”, ou “dá até em moela de galinha”.
Foto: Arquivo
O cineasta Tuna Espinheira informando que recebeu cópias do DVD de seu primeiro longa-metragem "Cascalho". "Foi uma briga de quase três anos para produzi-lo, o que importa é que ficou pronto", conta, adiantando que "reservei um exemplar para você".
Conhecido documentarista, Tuna Espinheira teve seu filme lançado nacionalmente no dia 31 de outubro de 2008, em Salvador, e ficou em cartaz em Feira de Santana, no Orient Cineplace, entre 14 e 20 de novembro daquele ano.
Trata-se de um raro exemplar do cinema baiano, que merece a visão do público. Totalmente filmado em Andaraí, na Chapada Diamantina, o filme conta a saga dos garimpeiros na região na primeira metade do século passado, e suas disputas com os coronéis.
No elenco, atores baianos como Wilson Melo, Harildo Deda, Othon Bastos, o feirense Irving São Paulo (falecido), Gildásio Leite, Caco Monteiro, Lúcio Tranchesi, Maria Rosa Espinheira, dentre outros.
Ganhador do Prêmio Fernando Cony Campos, edital de roteiro da Secretaria de Cultura da Bahia, em 2001, como Melhor Roteiro, Tuna Espinheira roteirizou o romance “Cascalho”, estréia do escritor andaraiense Herberto Salles (1917-1999), lançado em 1944.
Na ocasião, recebeu do Estado R$ 1,1 milhão, verba insuficiente para finalizar o projeto. A luta para que a produção chegasse às telas levaria ainda seis anos e consumiria mais cerca de R$ 400 mil (R$ 200 mil do Ministério da Cultura, R$ 40 mil do Fundo de Cultura - utilizado para o som Dolby e para fazer mais duas cópias - e mais R$ 25 de origem particular e R$ 10 mil da Assembléia Legislativa para fazer os trailers do filme). Mas, segundo o cineasta, para fazer o filme, seriam necessários pelo menos R$ 3 milhões.
“Cascalho” concorreu com outros cinco filmes no 37º Festival de Brasília, sendo o único filme fora do eixo Rio-São Paulo a ser selecionado, enquanto que ganhou o Prêmio de Melhor Filme no 1º Festival de Cinema de Macapá - O Cinema no Meio do Mundo.
Segundo Tuna Espinheira, o filme "Casacalho" se propõe a ser um grande mural, retratando, em fragmentos, alguns quadros, sem se ater a uma história desenvolvida deste ou daquele personagem. Os acontecimentos se passam na década de 30, últimos momentos da era da colheita do diamante. Quando ainda se propalava: “Diamante dá à flor da terra”, ou “dá até em moela de galinha”.
2 comentários:
Prezado Dimas,
Parabéns pelo seu blog e pelas notícias referentes à Tuna Espinheira. Fiz meu comentário no local pertinente mas, estes provedores querem nos obrigar a fazer conta no Google, ganhando uma senha, sem a qual não aceitam que se coloque o comentário sobre determinado assunto. Abaixo, segue cópia do meu comentário, o qual disponibilizo caso queira publicá-la junto à matéria do Tuna.
Cordialmente,
Kabá Gaudenzi
Conhecemos bem o trabalho e a pessoa de Tuna Espinheira. "Cascalho" talvez resuma a grandeza dos seu trabalho, a persistência e a qualidade que imprime aos seus filmes. Estávamos presentes quando foi anunciado o resultado do Edital pela então Secretaria da Cultura e Turismo que, fez justiça ao cineasta, tanto pelo seu roteiro, quanto pela sua trajetória no cinema baiano, com ressonância no cinema nacional. Tuna merece muito e nos presenteou, a todos, com um excelente e importante filme.
Grande Tuna, nós que partilhamos da "saga" Cascalho, também nos sentimos gratificados por mais esta conquista. É um reconhecimento a sua obra, a sua bem aventurança e, sobretudo a vossa excelência Herberto que das tuas lentes e cenas perpetua ao mundo uma comovente transcrição das lavras diamantinas.
Parabéns!
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