Ao longo de toda a entrevista que acabou de conceder aos jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes no noticiário de maior audiência do país, José Serra estava à vontade e logo de cara já disse a que veio. Perguntado por Bonner porque não fala mal do presidente Lula, Serra respondeu de imediato, sem gaguejar e com toda naturalidade e usando metáforas sobre futebol: “O Lula não é mais candidato a presidente... as pessoas estão preocupadas com o futuro. É o mesmo que ficar horas discutindo quem foi melhor técnico, o Scolari ou o Parreira?”. Afinal, complementou: “Essa discussão não tem efeito para a Copa de 2014”.
Ao contrário da adversária do PT, que mostrou-se insegura quando obrigada a se colocar sobre as duras questões nacionais políticas e sociais, Serra mostrou-se muito à vontade e experiente. Defendeu com veemência o fim da inflação no Brasil, dando o devido crédito ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem desmerecer o atual presidente. “O Fernando Henrique deu muitas contribuições ao Brasil. Acabou com a inflação, que estava em 5.000%, fazendo o Plano Real. O Lula fez coisas positivas. O que temos que fazer? Reforçar o que está bom e corrigir o que não andou direito, porque o Brasil pode mais, sobretudo na saúde e na saúde da mulher”. Serra lembrou que o Antonio Palocci, que foi ministro da Fazenda do Governo Lula e é hoje um dos principais assessores da candidata do PT, “nunca parou de elogiar o Fernando Henrique”.
José Serra dominou a bancada do Jornal Nacional, porque respondeu a tudo com muita agilidade a ainda conseguiu achar espaço para mandar o seu recado na área da saúde: “Fui ministro da Saúde, fiz os genéricos, os mutirões e o programa da Aids, considerado o melhor do mundo”, enfatizou. O presidenciável observou que a saúde nos últimos anos não andou bem: “Houve queda no número de cirurgias, faltam hospitais nas regiões mais afastadas dos grandes centros e há muitos problemas com as consultas”. Sobre pedágios, estradas estaduais e federais, Serra pontuou que 75% dos usuários de São Paulo as considera “ótimas ou boas”. “Já as estradas federais, nunca estiveram tão ruins, até porque o PT só gastou R$ 25 bi dos R$ 65 bi arrecadados do povo para este fim”.
Com a autoridade ética já reconhecida e comprovada pelo povo brasileiro, como Ministro, Prefeito e Governador de São Paulo, Serra falou com desenvoltura sobre a aliança firmada entre o PSDB e o PTB, cujo presidente Roberto Jefferson, denunciou o escândalo do Mensalão do PT - até hoje não julgado pela Justiça. O candidato da coligação “O Brasil Pode Mais” frisou não ter “nenhum compromisso com o erro” e deixou claro que, assim como na vida, uma coisa é o partido político e outra é o filiado, até porque há pessoas corruptas e honestas em todas as áreas humanas.
“O PTB de São Paulo sempre esteve com a gente e isso facilitou a aliança nacional. O Roberto Jefferson sabe como eu governo. Sabe que não vou nomear gente indicada por grupinho de deputados”, comentou, criticando diretamente o festival de nomeações que contaminou os Correios de corrupção, conforme publica a imprensa há dias. “E o PT ganha disparado do PTB na lista dos mensaleiros. Os principais personagens do mensalão não são do PTB, são do PT”. Serra também saiu em defesa do seu vice Índio da Costa, relator do projeto Ficha Limpa no Congresso Nacional. Quando questionado se ele não é muito jovem e inexperiente para ocupar a função, Serra foi taxativo e bem humorado: “Estou muito bem com o meu vice. Ele já enfrentou três eleições, é Ficha Limpa, jovem e preparado para o trabalho”. “Agora, devo dizer também o seguinte: eu estou muito bem de saúde, ninguém está sendo vice comigo achando que eu não vou cumprir o mandato”, disse em tom de brincadeira.
Nas suas considerações finais, José Serra agradeceu ao William Bonner e à Fátima Bernardes “pela oportunidade”. Lembrou a sua origem humilde, dos seus pais, de sua dura caminhada - desde que foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) - até chegar aonde chegou: ao Jornal Nacional, concorrendo à presidência do País. “Meus pais, que sentiriam orgulho”. A entrevista fluiu tão bem e com tanta consistência que o tempo estourou e ninguém percebeu, até que o Bonner educadamente encerrou e o Serra brincou: “Já acabou? Pode encerrar, eu compreendo”.
Ao contrário da adversária do PT, que mostrou-se insegura quando obrigada a se colocar sobre as duras questões nacionais políticas e sociais, Serra mostrou-se muito à vontade e experiente. Defendeu com veemência o fim da inflação no Brasil, dando o devido crédito ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem desmerecer o atual presidente. “O Fernando Henrique deu muitas contribuições ao Brasil. Acabou com a inflação, que estava em 5.000%, fazendo o Plano Real. O Lula fez coisas positivas. O que temos que fazer? Reforçar o que está bom e corrigir o que não andou direito, porque o Brasil pode mais, sobretudo na saúde e na saúde da mulher”. Serra lembrou que o Antonio Palocci, que foi ministro da Fazenda do Governo Lula e é hoje um dos principais assessores da candidata do PT, “nunca parou de elogiar o Fernando Henrique”.
José Serra dominou a bancada do Jornal Nacional, porque respondeu a tudo com muita agilidade a ainda conseguiu achar espaço para mandar o seu recado na área da saúde: “Fui ministro da Saúde, fiz os genéricos, os mutirões e o programa da Aids, considerado o melhor do mundo”, enfatizou. O presidenciável observou que a saúde nos últimos anos não andou bem: “Houve queda no número de cirurgias, faltam hospitais nas regiões mais afastadas dos grandes centros e há muitos problemas com as consultas”. Sobre pedágios, estradas estaduais e federais, Serra pontuou que 75% dos usuários de São Paulo as considera “ótimas ou boas”. “Já as estradas federais, nunca estiveram tão ruins, até porque o PT só gastou R$ 25 bi dos R$ 65 bi arrecadados do povo para este fim”.
Com a autoridade ética já reconhecida e comprovada pelo povo brasileiro, como Ministro, Prefeito e Governador de São Paulo, Serra falou com desenvoltura sobre a aliança firmada entre o PSDB e o PTB, cujo presidente Roberto Jefferson, denunciou o escândalo do Mensalão do PT - até hoje não julgado pela Justiça. O candidato da coligação “O Brasil Pode Mais” frisou não ter “nenhum compromisso com o erro” e deixou claro que, assim como na vida, uma coisa é o partido político e outra é o filiado, até porque há pessoas corruptas e honestas em todas as áreas humanas.
“O PTB de São Paulo sempre esteve com a gente e isso facilitou a aliança nacional. O Roberto Jefferson sabe como eu governo. Sabe que não vou nomear gente indicada por grupinho de deputados”, comentou, criticando diretamente o festival de nomeações que contaminou os Correios de corrupção, conforme publica a imprensa há dias. “E o PT ganha disparado do PTB na lista dos mensaleiros. Os principais personagens do mensalão não são do PTB, são do PT”. Serra também saiu em defesa do seu vice Índio da Costa, relator do projeto Ficha Limpa no Congresso Nacional. Quando questionado se ele não é muito jovem e inexperiente para ocupar a função, Serra foi taxativo e bem humorado: “Estou muito bem com o meu vice. Ele já enfrentou três eleições, é Ficha Limpa, jovem e preparado para o trabalho”. “Agora, devo dizer também o seguinte: eu estou muito bem de saúde, ninguém está sendo vice comigo achando que eu não vou cumprir o mandato”, disse em tom de brincadeira.
Nas suas considerações finais, José Serra agradeceu ao William Bonner e à Fátima Bernardes “pela oportunidade”. Lembrou a sua origem humilde, dos seus pais, de sua dura caminhada - desde que foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) - até chegar aonde chegou: ao Jornal Nacional, concorrendo à presidência do País. “Meus pais, que sentiriam orgulho”. A entrevista fluiu tão bem e com tanta consistência que o tempo estourou e ninguém percebeu, até que o Bonner educadamente encerrou e o Serra brincou: “Já acabou? Pode encerrar, eu compreendo”.
Fonte: www.serra45.com.br
Um comentário:
Disparadamente o melhor!
Eu gostaria mesmo, Dimas, é que alguém nos ensinasse a desintoxicar êsse povo viciado em endeusar o apedeuta e a razão pudesse voltar.
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