“O secretário de Segurança Pública César Nunes precisa tratar com mais respeito o povo da Bahia e não subestimar a inteligência baiana”, afirmou o candidato ao Senado pela Coligação “A Bahia Merece Mais”, José Carlos Aleluia (Foto: Divulgação), ao tomar conhecimento da resposta do secretário à denúncia de que os equipamentos para o sistema de telecomunicação da Polícia, adquiridos pelo então governador Paulo Souto, há quase quatro anos, continuam embalados em contêineres e sem utilização pelo atual governo.
Para Aleluia, o secretário faltou com a verdade ao garantir que os modernos equipamentos estão sendo utilizados. “Entre os equipamentos constam rádios codificados, de tecnologia Tetra, cujos sinais são inacessíveis a transceptores comuns e dotados de GPS, que nunca foram instalados. As antenas especiais nem sequer foram compradas. Desafio o secretário a dizer onde o sistema Tetra está funcionando”.
Segundo Aleluia, rádios comuns de alcance limitado e sem garantia de sigilo nas comunicações policiais são os que continuam sendo usados na Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna, locais apontados pelo secretário César Nunes como contemplados pelo moderno sistema.
Para Aleluia, o secretário faltou com a verdade ao garantir que os modernos equipamentos estão sendo utilizados. “Entre os equipamentos constam rádios codificados, de tecnologia Tetra, cujos sinais são inacessíveis a transceptores comuns e dotados de GPS, que nunca foram instalados. As antenas especiais nem sequer foram compradas. Desafio o secretário a dizer onde o sistema Tetra está funcionando”.
Segundo Aleluia, rádios comuns de alcance limitado e sem garantia de sigilo nas comunicações policiais são os que continuam sendo usados na Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna, locais apontados pelo secretário César Nunes como contemplados pelo moderno sistema.
Secretário engana
“O secretário quer enganar quem. Nas viaturas da Polícia Civil, na maioria das cidades baianas, os rádios não funcionam nem dentro das zonas urbanas. Os policiais ficam impossibilitados de pedir apoio diante de qualquer crime”, diz o candidato democrata.
Aleluia destaca que, no novo sistema de telecomunicações para as polícias militar e civil do estado, Paulo Souto investiu, no último governo, o total de 18,76 milhões de dólares. Pelo cronograma de execução e instalação previsto em contrato, os equipamentos deveriam estar instalados e em funcionamento, com as equipes capacitadas, num prazo máximo de um ano e meio depois do material importado chegar à Bahia.
“Os equipamentos chegaram no final de 2006”, lembra Aleluia. Já se passaram três anos e sete meses, quase todo o mandato do atual governo, e, segundo ele, o secretário César Nunes não tem o mínimo constrangimento em falar que, em algumas cidades, o material já foi instalado em núcleos policiais e os que ainda estão embalados em contêineres serão utilizados assim que for concluída a construção dos 22 centros de recepção.
“Pelo menos, nesta parte da resposta, César Nunes admite que a maior parte dos equipamentos comprados continua encaixotada, numa demonstração escandalosa de desperdício do dinheiro público e total irresponsabilidade, porque mais do que nunca a Polícia precisa estar bem equipada para enfrentar a atual escalada da criminalidade”, ressalta Aleluia.
Do total de 70 milhões de dólares investidos por Paulo Souto na modernização da segurança pública, a partir de um financiamento externo, de acordo com Aleluia, apenas os helicópteros da PM e o Afis (sistema digital de identificação de impressões digitais) estão funcionando normalmente. “Isso porque foram implantados antes do atual governador tomar posse”, diz.
O sistema Ibis, de identificação digital balística, depois de seis meses em operação foi desativado por falta de manutenção e permanece inoperante. Enquanto esteve em funcionamento, o equipamento utilizado pelas polícias dos principais países do mundo produziu grandes resultados, como a correlação entre as duas grandes chacinas ocorridas em Salvador (São Cristóvão e Alto das Pombas), possibilitando a polícia saber que os crimes foram cometidos com as mesmas armas.
“O atual governo dispõe de uma ferramenta de grande eficiência para o desvendamento de crimes, como Ibis, mas prefere não utilizar, deixando impunes os criminosos”, critica Aleluia. Outro investimento importante feito na gestão de Paulo Souto e desprezado pelo governo de Jaques Wagner foi o sistema de informação policial, inteligência e gestão (Sigip), no qual foram alocados 21 milhões de dólares.
“O Sigip permitiria a integração de informações policiais, contribuindo com o trabalho de inteligência, assim como o Ibis, mas nunca foi implantado”, lamenta Aleluia, lembrando que, enquanto isso, a Bahia tornou-se, durante o atual governo, o estado onde mais crescem os índices de violência.
(Com informações de Geraldo Bittencourt, da Assessoria de Comunicação)
“O secretário quer enganar quem. Nas viaturas da Polícia Civil, na maioria das cidades baianas, os rádios não funcionam nem dentro das zonas urbanas. Os policiais ficam impossibilitados de pedir apoio diante de qualquer crime”, diz o candidato democrata.
Aleluia destaca que, no novo sistema de telecomunicações para as polícias militar e civil do estado, Paulo Souto investiu, no último governo, o total de 18,76 milhões de dólares. Pelo cronograma de execução e instalação previsto em contrato, os equipamentos deveriam estar instalados e em funcionamento, com as equipes capacitadas, num prazo máximo de um ano e meio depois do material importado chegar à Bahia.
“Os equipamentos chegaram no final de 2006”, lembra Aleluia. Já se passaram três anos e sete meses, quase todo o mandato do atual governo, e, segundo ele, o secretário César Nunes não tem o mínimo constrangimento em falar que, em algumas cidades, o material já foi instalado em núcleos policiais e os que ainda estão embalados em contêineres serão utilizados assim que for concluída a construção dos 22 centros de recepção.
“Pelo menos, nesta parte da resposta, César Nunes admite que a maior parte dos equipamentos comprados continua encaixotada, numa demonstração escandalosa de desperdício do dinheiro público e total irresponsabilidade, porque mais do que nunca a Polícia precisa estar bem equipada para enfrentar a atual escalada da criminalidade”, ressalta Aleluia.
Do total de 70 milhões de dólares investidos por Paulo Souto na modernização da segurança pública, a partir de um financiamento externo, de acordo com Aleluia, apenas os helicópteros da PM e o Afis (sistema digital de identificação de impressões digitais) estão funcionando normalmente. “Isso porque foram implantados antes do atual governador tomar posse”, diz.
O sistema Ibis, de identificação digital balística, depois de seis meses em operação foi desativado por falta de manutenção e permanece inoperante. Enquanto esteve em funcionamento, o equipamento utilizado pelas polícias dos principais países do mundo produziu grandes resultados, como a correlação entre as duas grandes chacinas ocorridas em Salvador (São Cristóvão e Alto das Pombas), possibilitando a polícia saber que os crimes foram cometidos com as mesmas armas.
“O atual governo dispõe de uma ferramenta de grande eficiência para o desvendamento de crimes, como Ibis, mas prefere não utilizar, deixando impunes os criminosos”, critica Aleluia. Outro investimento importante feito na gestão de Paulo Souto e desprezado pelo governo de Jaques Wagner foi o sistema de informação policial, inteligência e gestão (Sigip), no qual foram alocados 21 milhões de dólares.
“O Sigip permitiria a integração de informações policiais, contribuindo com o trabalho de inteligência, assim como o Ibis, mas nunca foi implantado”, lamenta Aleluia, lembrando que, enquanto isso, a Bahia tornou-se, durante o atual governo, o estado onde mais crescem os índices de violência.
(Com informações de Geraldo Bittencourt, da Assessoria de Comunicação)
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