Poema de Ester Jaqueline Azoubel
Quando eu morrer, me guardem em terra pura.
Quero sentir no corpo o quente abraço
Do chão sagrado que ainda guarda o passo
Dos santos sábios profetas de Escritura.
Quero levar na mão uma semente
De uma palmeira, um fruto ou uma flor.
Fazer da morte a vida, com o amor
Que brotará do chão alegremente.
Que minhas mãos segurem as raízes
Daquela árvore que em vida não plantei.
Daquela vida que em vida não gerei.
Pessoas ao passar, terão felizes,
Os frutos com sabor de puro mel
Guardem meu corpo no chão de Israel.
Do seu livro “Além do Portão Azul”
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Testamento
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Um comentário:
Dimas,
Obrigada pelo carinho com que tratou meu poema. Tentei deixar um comentário em seu blog, mas eu nunca consigo. Sempre dizem que a senha está errada. Não entendo nada de blog, apesar de ter um. Tento sempre deixar um comentário em blogs, de textos que gosto, mas nunca consegui.
Um abraço
Ester Azoubel
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