O Partido dos Trabalhadores completa hoje 30 anos. Seus últimos arroubos revolucionários e autocráticos - o PNDH, o projeto de distribuição de 5% dos lucros da empresa para os trabalhadores, a proteção a Battisti e até a discussão sob como impedir que a expansão econômica torne o Brasil um país sub-imperialista - são a prova evidente de que ele nunca amadureceu. A juvenilidade porra-louca, provavelmente, é elemento constitutivo de uma agremiação como essa. Para quem quer ver o partido apeado do poder, é muito importante considerar que isso é uma de suas fraquezas. Quem é que confiaria a condução de seu próprio destino a um porra-louca?
Se a grande maioria da população brasileira é conservadora, como mostrou a pesquisa “A cabeça do brasileiro”, essa imagem do jovem revolucionário porra-louca - assim como a dos direitos humanos associada aos benefícios a bandidos - desperta aversão. Há algum tempo ela era a própria imagem do petismo, quando a comissão de frente petista eram os seus militantes de base, que o saudoso Paulo Francis chamava de “petelhos”. É preciso resgatar essa imagem negativa e colá-la em Dilma Rousseff. Isso não é difícil de fazer, principalmente porque, para os próprios petistas, essa imagem não é negativa e eles a assumem com imenso prazer. Isso não é difícil de fazer porque prescinde de qualquer artifício publicitário: trata-se simplesmente de mostrar a verdade.
Naturalmente, o PSDB, que é um partido de esquerda, não há de assumir um discurso crítico em relação ao radicalismo esquerdista do PT, mas isso talvez nem seja necessário. Se essa informação se difundir a partir da Internet, ela certamente vai atingir a grande maioria do eleitorado brasileiro. As lan-houses já chegaram às periferias no mínimo há cinco anos. A pesquisa do Instituto Análise sobre impostos revela que o brasileiro já descobriu que ele é contribuinte, que a carga tributária brasileira é escorchante e que pode ser reduzida. Para mim, isso é prova suficiente de que o eleitor, tendo acesso à informação, é capaz de refletir e apreender a realidade.
Por Tibiriçá Ramaglio, no "Observatório de Piratininga"
Se a grande maioria da população brasileira é conservadora, como mostrou a pesquisa “A cabeça do brasileiro”, essa imagem do jovem revolucionário porra-louca - assim como a dos direitos humanos associada aos benefícios a bandidos - desperta aversão. Há algum tempo ela era a própria imagem do petismo, quando a comissão de frente petista eram os seus militantes de base, que o saudoso Paulo Francis chamava de “petelhos”. É preciso resgatar essa imagem negativa e colá-la em Dilma Rousseff. Isso não é difícil de fazer, principalmente porque, para os próprios petistas, essa imagem não é negativa e eles a assumem com imenso prazer. Isso não é difícil de fazer porque prescinde de qualquer artifício publicitário: trata-se simplesmente de mostrar a verdade.
Naturalmente, o PSDB, que é um partido de esquerda, não há de assumir um discurso crítico em relação ao radicalismo esquerdista do PT, mas isso talvez nem seja necessário. Se essa informação se difundir a partir da Internet, ela certamente vai atingir a grande maioria do eleitorado brasileiro. As lan-houses já chegaram às periferias no mínimo há cinco anos. A pesquisa do Instituto Análise sobre impostos revela que o brasileiro já descobriu que ele é contribuinte, que a carga tributária brasileira é escorchante e que pode ser reduzida. Para mim, isso é prova suficiente de que o eleitor, tendo acesso à informação, é capaz de refletir e apreender a realidade.
Por Tibiriçá Ramaglio, no "Observatório de Piratininga"
Um comentário:
Em outubro, saberemos se o povo ficou menos burro, mesmo. Espero que Tibiriçá Ramaglio tenha razão, porque se estiver enganado, vai ser muito difícil retornarmos à liberdade e à uma gestão séria de nosso país.
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