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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Muitos Destinos uma Só Bahia"

O Instituto Sacatar e o Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) trazem a Feira de Santana na próxima quinta-feira, 5, às 20 horas, a exposição “Muitos Destinos uma Só Bahia”. A mostra que acontece na Galeria de Arte Carlo Barbosa, integra as atividades programáticas do Ano da França no Brasil e é o resultado do projeto "Residência Artística Sacatar: Muitos Destinos uma Só Bahia", que pela primeira vez estendeu as ações do programa de residência artística do Instituto Sacatar, simultaneamente, para cinco cidades do interior baiano, dentre elas Feira de Santana. Nesta exposição poderão ser vistas obras dos artistas Dany Leriche, Etienne Yver, Jean Marc Godès e Sophie Preveyraud.
A lamentável ausência nesta mostra é do trabalho do artista Louis Pavageau, que não chegou a ser feita, em virtude da sua inesperada morte quando estava em plena concepção do trabalho. O artista tinha 27 anos, e se considerava um artista de rua; seu trabalho tem origem basicamente da cultura do grafite. Ele trabalhava principalmente nas ruas e tinha como característica o uso de apenas duas cores em sua arte: o vermelho e o branco. Feira de Santana foi à cidade escolhida para sua estada no interior, dado ao caráter urbano de seu trabalho e pesquisa. Esteve aqui durante 20 dias para intercâmbio cultural.
Nos trabalhos pode ser visto o olhar francês sobre diferentes regiões, suas culturas e seus povos, eis que cada um dos artistas passou cerca de 20 dias em uma cidade do interior baiano, convivendo e interagindo com as comunidades locais.
Jean-Marc Godes trabalha com fotografia e literatura e é bastante solicitado para manifestações literárias por toda a França. Suas fotografias alimentam a necessidade mundial de sonhar. Sophie Preveyraud é grafista, fotografa e escultora. Ela acredita que, através da fotografia pode em menos de um segundo, imortalizar o instante, falar de vidas, contar estórias, sem palavras, apenas com o olhar, mostrar sua visão do mundo. Etienne Yver trabalha basicamente com pintura, mas também com desenho e escultura. Seu trabalho tem como foco a tentativa de desenvolver sua interrogaçãoquanto à posição física, mental e psicológica do homem na sociedade, sem perder de vista suas relações com animais e natureza. A fotógrafa Dany Leriche se interessa pela posição e identidade da mulher em diversas culturas. A artista quer ser a voz de várias sociedades que desenvolveram diversos tipos de estrutura familiar.

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