Está no jornal "Folha de S. Paulo", a matéria "Amigo de governador da Bahia era o lobista de Dantas, diz PF", assinada por Claudio Dantas Sequeira e Lilian Christofoletti:
Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, que prendeu anteontem o banqueiro Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito Celso Pitta, colocam o publicitário Guilherme Henrique Sodré Martins, considerado o "melhor amigo" do governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), como o porta voz político da suposta organização criminosa. Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, Martins, conhecido como Guiga, fazia os contatos políticos em nome de Dantas. Guiga, que teve pedido de prisão negado, foi casado com a atual mulher de Wagner, Fátima Mendonça. O publicitário colocou o amigo numa saia justa quando arrumou um passeio, em novembro de 2006, de Wagner com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) num iate, emprestado por Zuleido Veras - preso sob acusação de corrupção em obras públicas.
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A PF acha que Guiga atuava com o ex-deputado federal e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), apontado nas investigações como o suposto braço político de Dantas no Executivo e no Congresso. O petista, chamado nas conversas gravadas de "Gomes" ou "LEG", suas iniciais, aparece em diálogo com o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, pedindo ajuda para localizar a investigação sigilosa contra o banqueiro. O publicitário não foi localizado ontem pela reportagem. Greenhalgh emitiu nota informando que foi contratado por Dantas para assisti-lo na qualidade de advogado criminalista.
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A PF acha que Guiga atuava com o ex-deputado federal e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), apontado nas investigações como o suposto braço político de Dantas no Executivo e no Congresso. O petista, chamado nas conversas gravadas de "Gomes" ou "LEG", suas iniciais, aparece em diálogo com o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, pedindo ajuda para localizar a investigação sigilosa contra o banqueiro. O publicitário não foi localizado ontem pela reportagem. Greenhalgh emitiu nota informando que foi contratado por Dantas para assisti-lo na qualidade de advogado criminalista.
Um comentário:
Pois é agora o foco da discussão não são mais as acusações e provas dos delitos cometidos pelos detidos, mas como um orgão de imprensa conseguiu o furo de reportagem. Os bons jornalistas agora vão sofrer pelo trabalho de investigação bem feito. Já esta na hora parar com este patrulhamento ideológico. Talvez em homenagem ao dia 10 de julho este caso também termine em pizza, ou como querem agora calar a imprensa.
Thomas Pracuch
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