Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

sábado, 2 de junho de 2007

O que se esperar de um ditador?

Atentado à liberdade de expressão. É o mínimo que se pode dizer da atitude do presidente Hugo Chávez, da Venezuela, de não renovar a concessão da RCTV, rede de televisão venezuelana de alcance nacional e de índices elevados de audiência. Também, o que se esperar de um ditador senão um gesto de totalitarismo como o praticado? Pior é que no Brasil, até em Feira de Santana, existem pessoas que aprovam o Chávez e ainda o considerem com exemplo de democrata.

7 comentários:

Anônimo disse...

Citando artigo do www.bahiaja.com.br:

"Desde que o líder sindical Lula da Silva (PT) elegeu-se presidente da República, em primeiro mandato (2003/2006) e, mais recentemente, com sua reeleição acrescida com a ascensão de Jaques Wagner (PT), na Bahia, em 2006, que instituições nacionais com capítulos ou seccionais na Bahia, e outras nitidamente baianas, têm modificado (e muito) seus comportamentos. Antes, atuantes em defesa dos trabalhadores, de causas sociais e ambientais, dos direitos humanos e outros, se transformaram em coadjuvantes de um processo político que, pelo menos até agora, não modificou a situação da população economicamente ativa.

Ou seja: os trabalhadores (salvo raras exceções) continuam ganhando baixos salários, a violência só tem aumentado no país, as tragédias ambientais da mesma forma, os problemas sociais se avolumam e as questões relacionadas com os direitos humanos e outros, se situam no mesmo plano das décadas de 1980/1990 ou até bem piores. Agora mesmo, tivemos alguns momentos e eventos que revelaram o quanto essas instituições, ordens, organizações, associações e sindicatos modificaram suas condutas.

No último dia 1 de maio, por exemplo, o que se assistiu em Salvador foi a disputa por grandes platéias em shows promovidos pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Farol da Barra, área que os operários abominavam porque era terreiro nobre da cidade; e a Frente Sindical, na Praça Castro Alves, esta com o sorteio de eletrodomésticos para regalar seus associados. De resto, como pôster reivindicatório da categoria, só uma imagem de Che Guevara, aposto acima de um cartaz da operadora de celular Vivo. Viva o Che, pois.

No mais, tanto CUT; quanto a Força, levaram bandas de pagode e de reaggae para animar a galera, atropelando a data histórica com gritos do Psirico e batidas dos couros do Ilê Aiyê. O presidente da CUT, em pose de artista de TV, chegou a apresentar-se na telinha, em comercial, convocando os trabalhadores para o seu evento.

O essencial, a luta dos trabalhadores por melhores salários e condições de trabalho, pouco ou quase nada.

Outros exemplos sintomáticos dessas mudanças de comportamento ocorreram na Bahia, desde janeiro último, quer com o assassinato do servidor municipal, Neylton Souto, no interior da Secretaria de Saúde do Município de Salvador; quer diante da tragédia ambiental que se abateu em localidades do Recôncavo costeiras à Baía de Todos os Santos, com a morte de aproximadamente 50 toneladas de peixes, proibição da pesca e milhares de famílias passando necessidades; quer perante contratações de novos servidores estaduais pelo Regime de Direito Administrativo (REDA); ou no caso da agressão à Orla Atlântica de Salvador pela Prefeitura.

E daí? Protestos mesmo só da imprensa.

Aliás, a única que tem se mostrado altiva, sem encobrir este ou aquele caso, mostrando a realidade dos fatos e dando oportunidade a opiniões dos dois lados da notícia, sem, contudo, abrir mão do seu senso crítico.

No mais, uma vergonha, um amofinamento geral das instituições, um compadrio sem limites, um acoberta daqui e dali sem pudores, que está fazendo com que essas organizações percam credibilidade, percam até a função de existirem.

A polícia mandou prender uma subsecretária da Saúde de Salvador e uma consultora indicada por um secretário de Estado, envolvidas no crime de Neylton.

E, se o fez, não teria cometido irresponsabilidade. Determinou que as duas fossem para o xadrez porque teria mínimas provas para tal. E o que aconteceu? As mulheres além de serem soltas, vários órgãos da área médica publicaram matérias pagas nos jornais de Salvador as defendendo. Um órgão, inclusive, que é de fiscalização da profissão médica.

No caso da tragédia ambiental da Baía de Todos os Santos, nem o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, que é homem de extrema fé em Deus acreditou no que foi divulgado como causa morte dos peixes e mariscos. E, um órgão de defesa ambiental, o CRA, se transformou em órgão assistencialista.

E os advogados? E os arquitetos? E os ambientalistas? E os engenheiros? E os procuradores? Nada. Silêncio total de suas instituições representativas, neste e nos outros casos.

O REDA que era o demo, que era lúcifer, que significa belzebu, de repente, não mais do que de repente, se transformou numa coisa boa, digerível, no paraíso tropical, pois, é bom porque gera empregos e aqui na Bahia não existem empregos.

Assim como a Cesta do Povo que era um ninho de ratos, uma camarilha, agora é boa porque regula preços, vai ser balcão de hortigranjeiros, não vai pagar propaganda de artistas da axé e assim por diante.

Uma instituição universitária da Bahia, a mais tradicional, a mais respeitada, aquele que formatou as gerações que hoje e em décadas passadas de 1980 para cá dirigem o Estado, são a inteligência baiana, vê seu nome envolvida em contratos que são considerados suspeitos com a Secretaria de Saúde do Município e nada.

Ninguém diz nada! Ninguém esclarece nada! O saudoso reitor Edgard Santos deve estar dando voltas em torno do salão de reflexão do céu. Santo, santo, santo.

O governo do Estado nomeou um engenheiro eletricista para a área de comunicação social e a prefeitura colocou uma professora como subsecretaria de comunicação do município. Não é fantástico! É. Vamos comer brioches com a saudosa rainha Leolpodina.

Já anunciaram, também, o cancelamento ao prêmio Jorge Amado e a área cultural do governo não quer nem ouvir falar em bicentenário da chegada da família real ao Brasil.

E aí, meus senhores das letras, da geografia, da história, da literatura, vão também permanecer calados?

A Bahia nunca foi submissa a nada, nem na época da recente ditadura militar. Daí que, não pode amordaçar sua consciência e sua inteligência".

Tasso Franco

Anônimo disse...

Vamos acordar! E o caso de A. Jabor?

Citando:Comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:

"A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo
Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lulla' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura ."

Em outro trecho: "Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades !"


"A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE ( ARNALDO JABOR)

O que foi que nos aconteceu?

No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis,
ou melhor, "explicáveis" demais.

Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados,todas as mentiras percebidas.

Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.

A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira.

Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.

Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no Governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar
o Estado e ficar no poder 20 anos.

Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os Cheques Assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas
irrefutáveis,mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza
por suas ações.

Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.

O outro não existe para ele e não sente nem Remorso nem Vergonha do que faz.

Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.

Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas.

A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, Amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de
cúmplice e comandante em "vítima".

E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?

- Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.

Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.

A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.

Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a
indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito.... Está havendo uma desmoralização do pensamento
Deprimo-me: " Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".

A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.

Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.

A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV,
rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo .


A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!

Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões,
as manipulações.

No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.

Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório
da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.

São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe".

Lulo- petistas clamam: "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada
pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ?

Como ousaram ser honestos? Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista".

Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?),
a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo
de FHC, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava
chegando...


Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.

Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua
nova, uma novi-língua empobrecedora da ciência política, uma línguística esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro
político simplista que está se consolidando no horizonte.

Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de
palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a
favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.

Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão deu m lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição mundo x Brasil, Nacional x Internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e
um Garotinho depois.

Alguns otimistas dizem: "Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!".


(Arnaldo Jabor)

Anônimo disse...

Citando:

"Este ano, outros casos de "censura" já foram registrados na Bahia.

Dois pelo menos são notórios: a censura de grupos afros fizeram a cantora Daniela Mercury por ter se fantasiado de Nega Maluca durante o Carnaval.

E, também pós Carnaval, a investida de setores do governo para retirar de cena o VT gerado pela Band da entrevista do governador Wagner "pra lá de Bagdá", que acabou caindo na rede You Tube".

Anônimo disse...

Espera-se:

Censura

Sem Sura

100 su ra

cem su rá!

sem surra?

CEN surá a censura?

Sim, a CENSURA cem su surá!

Anônimo disse...

Os papagaios de Fidel Castro
por José Nivaldo Cordeiro em 03 de junho de 2007

Resumo: Sarney é um exemplo acabado dos políticos de contorno patrimonialista que se julgam espertos o bastante para negociar com o Diabo e ainda assim salvar a sua alma e os seus interesses.

© 2007 MidiaSemMascara.org


Não há que ter ilusão. A fala de Hugo Chávez dizendo que o Congresso Nacional é “papagaio de Washington”, agredindo o Poder Legislativo, é uma agressão ao governo brasileiro e, por extensão, ao povo brasileiro. Ainda uma vez vemos o tíbio governo Lula colocar acima dos interesses nacionais seus inconfessáveis acordos no âmbito do Foro de São Paulo, em franca traição à Nação brasileira, fato já visto quando a Bolívia, instigada por Hugo Chávez, lesou o patrimônio da Nação ao desapropriar a unidade da Petrobras e ao elevar unilateralmente o preço do gás comercializado. Rasgou o acordo prévio que era o sustentáculo jurídico dos milionários investimentos necessários para trazer o produto dos campos de produção até os centros de consumo no Brasil.


A elevação dos preços desequilibrou a balança e Deus saberá o quanto vai custar à Petrobras essa cunha inesperada nos preços, um verdadeiro imposto que o Sr. Evo Morales instituiu sobre os brasileiros.


Da mesma forma Hugo Chávez, repetindo o que fez de viva voz no Rio de Janeiro por ocasião do encontro do Mercosul, afrontou o Brasil. O Congresso Nacional posicionou-se contra a arbitrária violência de seu governo ao estatizar a maior rede de televisão daquele infeliz país, consumando o mais audaz ato de tirania desde que fez aprovar o tal Decreto Supremo que lhe formalizou poderes ditatoriais. Esse episódio é ilustrativo dos erros de avaliação das nossas lideranças políticas e dos perigos que rodam a vida pública brasileira. Elas estão colhendo os frutos que plantaram.


Ortega y Gasset falava de sua Espanha invertebrada. Posso aqui falar também de um Brasil invertebrado, sem fibra, sem honra e conduzido por homens que não estão à altura dos desafios colocados pelos tempos.


Eu vi na televisão o discurso do senador José Sarney exortando Hugo Chávez a rever seu ato ditatorial. À primeira vista teríamos que aplaudir Sarney por ter se posicionado de forma clara e contundente contra o arbítrio. Ocorre que Sarney não tem autoridade para cobrar do ditador venezuelano nada sobre seus atos atrabiliários, pois se Chávez é o que é e chegou onde chegou foi por ter o apoio ostensivo do governo brasileiro, do presidente Lula e do PT e, por extensão, da sua base política no Congresso Nacional, da qual Sarney é um expoente. Desde a tentativa de golpe inicial na Venezuela nosso governo criou uma barreira política de proteção internacional a favor do socialismo bolivariano do século XXI. Sarney nunca levantou a voz contra isso e foi além, deu seu apoio pessoal e do seu grupo político ao governo de Lula, que é o responsável, em última análise, pela manutenção de Chávez no poder.


Se o governo brasileiro quisesse Hugo Chávez não ficaria um mês no poder.


Sarney agora se posiciona contra as conseqüências de sua omissão anterior, tendo, a seu tempo, ignorado as causas que fatalmente gerariam esses fatos. Talvez tenha agido agora de forma honesta e convicta, mas para quem analisa desde fora a cena política a coisa soou hipócrita. O que é o fechamento de um órgão de imprensa, por maior que seja, diante do ato hediondo de instalação da própria ditadura que gerou o poder discricionários para o vilipêndio da liberdade de expressão? Um nada. Sarney poderia ter liderado o Congresso contra a supressão das liberdades na Venezuela quando isso aconteceu, mas foi omisso precisamente porque o governo brasileiro dava apoio ativo ao bufão venezuelano e ele, Sarney, é parte da base de apoio de Lula no Legislativo. Seu gesto de agora é meramente alegórico, intempestivo e temo que o desaforo de Hugo Chávez vá ficar sem nenhuma resposta adequada, esgotando-se nos rapapés inúteis da nossa diplomacia de fancaria. Os papagaios de Fidel Castro que estão no Palácio do Planalto são os mesmos papagaios que estão a governar a Venezuela. Sarney e o Congresso Nacional estão falando sozinhos e são impotentes para interferir na política anti-nacional que o nosso governo tem praticado desde que assumiu o poder de Estado.


Sarney é um exemplo acabado dos políticos de contorno patrimonialista que se julgam espertos o bastante para negociar com o Diabo e ainda assim salvar a sua alma e os seus interesses. Ledo engano. Quem decide criar em casa uma sucuri decidiu tornar-se refeição da serpente em breve tempo. É o que fez Sarney e a classe política brasileira que aderiram ao petismo de forma interesseira e oportunista, sem medir as conseqüências históricas de suas escolhas. Atravessaram a ponte e a explodiram, impedindo qualquer forma de recuo. Vejo nuvens sombrias sobre o nosso futuro imediato e esse episódio em torno de Hugo Chávez apenas confirma o temor que os verdadeiros democratas brasileiros sempre manifestaram sobre os planos inconfessos dos papagaios de Fidel Castro que estão em alegre revoada por aqui.

Anônimo disse...

terça-feira, 5 de junho de 2007



Um ditadorzinho de mierda


Adriana Vandoni (*)


Cansei de escrever mansinho. Fica parecendo que não adianta nada. Cansa! Mas, vou dizer uma coisa, deu vontade de chutar o pau da barraca. Que a política externa deste governo Lula é um desastre, todos com um mínimo de consciência já sabem. Sujeitou-nos ao presidente boliviano, deixando-o rasgar contratos sem quaisquer retaliações na justiça internacional, e vendendo o patrimônio da Petrobras, que não é do governo ou do PT, mas do povo brasileiro. Foi um desrespeito absurdo com nosso povo, que pagou preços mais altos por muitos anos para construir o patrimônio da empresa, e agora entregamos assim, fácil?! Faltou patriotismo, dignidade e coragem. Por essas e outras, e de tanto deixar que outros passem a mão no pandeiro brasileiro, que o Paraguai também resolveu “propor” renegociações nos contratos sobre Itaipu. Viramos um gigante fraco e covarde. Temos tamanho, mas falta-nos hombridade.

Mas o pior é o palhaço venezuelano, um típico ditador latino-americano, só que travestido do véu popularesco do socialismo. Desde o início do primeiro governo Lula, Chávez usava o Brasil como a sua casa da mãe Joana. Passava e entrava por nossas fronteiras sem a menor cerimônia, discursando para campesinos no Paraná, que logo após invadiam terras, ou ditando ideologias “bolivarianas” que não sabemos se nosso povo deseja ou ao menos que saiba o que é. Viramos um palanque para esse palhaço Chapolin subir e discursar seus recalques e teorias ideológicas para todo o continente. Viramos apenas um degrau para esse tiraninho de segunda subir e discursar.

Agora vemos sua crítica ao nosso congresso, que quer gostemos ou não, e mesmo que saibamos de todos seus erros absurdos, foi escolhido pelo povo brasileiro e só a este deve satisfação. Essa imitação barata e cafona de ditador não tem o direito de dizer que o Congresso Nacional do Brasil é cheio de “papagaios” que apenas repetem o que os EUA falam.

Que esse vanguardista do atraso e defensor de causa perdida se recolha à sua insignificância mundial. Um ditador de país, grande exportador de petróleo, que mesmo tendo enormes lucros decorrentes do alto valor desse produto, destrói a economia do seu país. Uma leitura rápida nos jornais de lá mostrará a quantas anda, por exemplo, a oferta de alimentos. A Venezuela importa dois terços dos alimentos que consome e, pasmem, boa parte disso do imperialista EUA. E o pior, mesmo com os lucros do petróleo, está faltando alimentos! Tem que comprar dos EUA. Dando dinheiro aos imperialistas, não é?, fanfarrão de mierda!

Uma coisa é um cidadão brasileiro falar da Venezuela, ou um cidadão venezuelano falar do Brasil, mas um chefe de Estado? Por isso escrevo mierda, e mierda repito, porque papagaios, Chapolin Colorado, diga aos seus congressistas daí!

Faça o seguinte: diga isso ao Congresso Nacional da Venezuela, em seus longos discursos, mas diga isso e complete que são um bando de calzonazos, que não tem autonomia alguma. Um bando de calzones-moles, em bom portunhol.

Raivas à parte, e recolhendo o pau da barraca chutado, esse é um problema diplomático que eu espero que seja tratado com toda a gravidade que merece. Chega de permitir que tripudiem sobre nosso país e instituições.

(*) Adriana Vandoni - é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas/RJ, professora do curso de pós-graduação em Gestão de Cidades

Anônimo disse...

08/06/2007 - 14:10
LULA DIZ À FOLHA QUE FECHAR RCTV FOI ATO DEMOCRÁTICO DE HUGO CHÁVEZ

Atenção minhas senhoras e meus senhores: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a Folha de SP que a não-renovação da concessão da RCTV pelo presidente venezuelano Hugo Chávez foi um ato tão democrático quanto seria a possível manutenção da concessão da emissora.


Em entrevista exclusiva a Folha Lula ressaltou que não dá para "ideologizar" o tema, pois o mesmo Estado que dá uma concessão é o mesmo que não dá.


"O Chávez teria praticado uma violência se tivesse, após o fracasso do golpe [contra o venezuelano em 2002], feito a intervenção na televisão", disse durante a entrevista, concedida ao colunista da Folha Clóvis Rossi, na embaixada brasileira em Berlim.

Lula está na capital da Alemanha para a reunião da cúpula de chefes de Estado e governo dos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia (G8). No encontro de hoje, o presidente brasileiro deverá propor a convocação de uma nova conferência ambiental no Rio.


Na entrevista, Lula só falou sobre política externa, principalmente sobre a relação entre Venezuela e Brasil. O presidente disse que nos quatro anos de mandato já viu muitas brigas entre países latino-americanos, e ressaltou que é preciso tomar cuidado com discursos porque, às vezes, "a radicalização verbal atrapalha muita coisa".


"Você dá uma declaração num lugar e, dependendo do interesse local, a imprensa dá uma manchete e cria-se uma animosidade nacional numa coisa que não precisaria. A nota que o Senado brasileiro fez em relação à televisão do Chávez é uma nota branda. É um apelo, não tem nenhuma agressão. Agora como é que chegou a ele, eu não sei", afirmou Lula, sobre o posicionamento do Senado brasileiro em relação ao fechamento da RCTV.


Após tomar conhecimento de parlamentares brasileiros, Chávez disse que o Senado agia "como um papagaio" do Congresso americano e que era mais fácil o Brasil voltar a ser colônia portuguesa do que o seu governo devolver a concessão ao canal oposicionista RCTV.


PT


O PT, partido do presidente Lula, também apoiou a decisão de Chávez de não renovar a concessão da RCTV. O posicionamento do partido foi por meio de nota da Secretaria de Relações Internacionais do partido.


Na nota, o PT informa que a não renovação da concessão da RCTV "seguiu todos os trâmites previstos pela legislação venezuelana".

"É público e notório que a RCTV envolveu-se abertamente com o golpe fracassado contra o governo Chávez, atitude que em qualquer país do mundo justificaria o questionamento da concessão pública a uma rede de televisão", diz nota da Secretaria de Relações Internacionais do partido.


Bahia Já!