Ninguém sabe, até agora, se o governador Jaques Wagner já chegou de sua viagem à Europa - a quinta ao exterior em cinco meses. Nem sua assessoria sabe.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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ANO XVII - Blog independente do jornalista Dimas Oliveira que eleva Feira de Santana
O Botafogo acaba de ganhar do Palmeiras por 3 a 1, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, retomando a liderança da competição...
4 comentários:
Enquanto o Governador passeia pela Europa com seus amigos, arbitrariedades tem ocorrido na educação baiana: intimidações, perseguições políticas, corte do ponto/salário dos professores estaduais ainda em greve,professores sendo punidos, "monitorados" e processados por diretores déspotas e com fome de poder do PT (mais de 60 casos só em Feira de Santana segundo uma pesquisa ainda em fase de realização); os dependentes do Planserv não estão mais sendo atendidos na UNIMED FEIRA, suspenso dia 20/06/2007. Enfim o caos total na educação baiana.
Será que ele passaria os festivos juninos sem o salário (que nós, o povo baiano,lhe outorgamos nas urnas com a sua vitória)como os professores passarão?
Os professores são pais e mães de família, tem as suas contas para pagar, a sua família, casa e sobrevivência para manter!
Caso isso ocorra de fato, o Governador atual da Bahia deve colocar a sua barba de molho: nunca mais se re-elegerá nesta terra e ficará marcado como o pior governador que a BAHIA já teve, sem nos remetermos às demais implicações nacionais e repercussões nagativas deste ato impensado dele.
Trazemos para vocês, neste espaço democrático, um exemplo do que ocorre na sala de aula, com os professores e, que é um exemplo da educação brasileira que se reflete em cadeia em todos os estados brasileiros.
Leia atentamente a que ponto chegou a vida/a valorização de um professor:
21/06/2007 - 07h00 - Atualizado em 21/06/2007 - 09h20
Aluno que queimou cabelo de professora não será punido
Caso foi considerado de “pequena proporção” por escola em São José do Rio Preto.
Secretaria Estadual de Educação diz que estudante será 'conscientizado' sobre ato.
Silvia Ribeiro
Do G1, em São Paulo
A direção da Escola Estadual Darcy Pacheco, localizada em São José do Rio Preto, a 440 km de São Paulo, decidiu não punir o aluno de 14 anos que, na tarde de terça-feira (19), queimou com um isqueiro o cabelo de uma professora. A informação é da Secretaria Estadual de Educação.
Os pais do estudante tiveram uma reunião com a direção da escola no mesmo dia. Após o encontro, de acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, a diretoria decidiu não aplicar qualquer punição ao adolescente. “A direção da unidade escolar convocou os responsáveis pelo aluno para abordar o seu comportamento e alertá-lo sobre as conseqüências que sua atitude poderia acarretar”, informou a secretaria por meio de nota.
A assessoria de imprensa da secretaria justifica que o caso foi considerado de “pequena proporção” pela diretoria da escola. A secretaria considera que o caso ganhou na imprensa uma amplitude maior do que deveria. Para a secretaria, o melhor a fazer é manter o adolescente em sala de aula, sem suspendê-lo, e conscientizá-lo sobre seu ato.
A Delegacia de Ensino de São José do Rio Preto informou ao G1 que vai apurar o caso.
‘Me senti humilhada’
A professora, que prefere não se identificar, conta que o aluno chegou por trás dela e acendeu o isqueiro. O fogo queimou seu cabelo. "No momento não identifiquei o aluno porque a classe estava toda sentada escutando o que eu estava avisando", relatou.
“A primeira coisa que eu senti no momento foi uma impotência, uma humilhação muito grande porque durante todos os anos da minha profissão eu não esperava passar por isso”, acrescentou.
Confrontada com o tom das declarações, a assessoria de imprensa da secretaria voltou a minimizar o incidente com base em relato da diretoria da escola. Por meio de nota, a secretaria afirmou que apenas “alguns fios de cabelo” foram queimados. Ainda segundo a mesma nota, a professora só teria se dado conta da situação após ser avisada por outros estudantes na sala de aula.
O G1 requisitou entrevista com a diretora da escola, mas o pedido foi recusado sob a justificativa de que a secretaria se pronunciaria por meio de notas por não ter condições de atender a todos os veículos de imprensa.
No momento do incidente, a ronda escolar passava pela unidade de ensino e encaminhou a professora, aluno e seu responsável a uma delegacia, onde foi registrado boletim de ocorrência.
Profª Elizabeth disse: 21/06/2007
A falta de punição deixa abertura para outras práticas ainda piores.Além da desvalorização do profissional.
DIRLENE disse 21/06/2007 09h58
Que horror... não dá p/ acreditar uma coisa dessa.
Mesmo que fosse um fio de cabelo, esse aluno deveria ser punido.
matsuda disse/japao 21/06/2007 09h57
Esta declaracao da diretoria da Escola e da Secretaria da*educacao*, mostra a qualidade de ensino que eles estao passando a nossas criancas e principalmente o despreparo para com o ensino brasileiro. Soh para lembrar, UM GAROTO DE 14 ANOS ja deveria saber quais sao os principios basicos de educacao.
Sirleide disse
Como aconteceu em São Paulo, uma série de fatos escabrosos como este ocorre em todo país... na Bahia então nem se fala: professores são ameaçados de morte, são agredidos e não podem nem deixar queixa; tem que ficar calados e se transfirirem para outras escolas; há uma onda de maldade, de desvalorização, de agressão moral e física contra o professor. Isto daria uma tese. Triste para os mestres, mais triste ainda para o nosso país vitimado pela cultura da violência e truculência.
Ruy Barbosa e outros baluartes da educação devem estar revoltados nos seus catafalcos.
“De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto”. Ruy Barbosa
* Síndrome de Eva
http://www.tribunadabahia.com.br/
Embora fornecidos por oposicionistas, os dados não podem ser desprezados: até o momento, a produção legislativa do governo Jaques Wagner (PT) consegue ser mais baixa até do que a registrada no período da administração Waldir Pires (1986-88).
* Governador Flying by Europe -
http://www.tribunadabahia.com.br/
Nem a assessoria do governador Jaques Wagner (PT) tomou conhecimento de que ele falou ontem no princípio da noite com o senador ACM.
Por isso, não conseguiu confirmar o contato entre os dois políticos.
Na verdade, os assessores diziam até o princípio da noite que o governador permanecia na Europa, quando ele já estava em solo baiano desde as 16h30.
Servidor pode ficar sem atendimento médico
Servidores públicos estaduais podem ficar sem atendimento médico a partir do dia 3 de julho. Os prestadores de serviço do plano de saúde da categoria (Planserv) tentam derrubar uma portaria da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) que determina um percentual mínimo de 80% no uso de medicamentos genéricos no tratamento dos segurados. O médico Marcelo Britto, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Asheb), disse que a portaria fere o Código de Ética Médica e deve causar prejuízos para os beneficiários do Planserv.
João Aslam, coordenador adjunto do Planserv, explica que a portaria visa assegurar isenção ou redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na compra de medicamentos. O Ministério da Saúde calcula o teto do ICMS sobre remédios em 17%, mas a carga efetiva na Bahia é de 12,15% - uma diferença de 5,52%. Os medicamentos quimioterápicos para tratamento de câncer recebem isenção integral do ICMS, o que traria ainda mais economia para os cofres públicos.
O ponto polêmico da medida é o parágrafo que obriga os prestadores de serviços do Planserv a prescreverem 80% de medicamentos genéricos, que são em média 40% mais baratos que os originais. “Isso para as 318 substâncias que encontram equivalentes no mercado genérico. Medicamentos que não possuem substitutos não fazem parte da portaria”, garantiu Aslam.
Os prestadores de serviço consideraram a medida “autoritária e unilateral”. Marcelo Britto se reuniu na tarde de ontem com o secretário da Administração, Manoel Vitório, para tentar reverter a decisão e propor a criação de um grupo de trabalho para intermediar as negociações.
José Márcio Maia, diretor do Conselho Regional de Medicina (Cremeb), analisa a questão sob dois aspectos. “Existe lógica em tentar economizar através da isenção fiscal, mas estabelecer percentuais mínimos para o uso de genéricos é uma interferência na prática médica. Extrapola, interfere e agride a autonomia do profissional de medicina. Essa é a posição do Cremeb”.
A portaria entra em vigor dia primeiro de julho. De acordo com Marcelo Britto, caso o documento não seja modificado, os prestadores de serviço devem parar a partir do dia três. O representante do Planserv garante que o serviço não será prejudicado, mesmo que sejam necessárias medidas alternativas para garantir o atendimento dos segurados. (Por Hélio Rocha)
Férias começam e aluno se sente ameaçado
Os estudantes da rede estadual clamam pelo fim da greve e a volta dos professores para as salas de aula. Apreensivos com a possibilidade de perder o ano letivo, cerca de 25 alunos se reuniram na tarde de ontem, na Praça do Campo Grande, com o objetivo de parar as ruas e sensibilizar a população. A manifestação foi inviabilizada pelo mau tempo, mas, ainda assim, os poucos que compareceram, discutiram as futuras ações do grupo. Irredutíveis , os professores permanecem com a paralisação, que perdura há 45 dias, e culpam o governo pelo prejuízo causado aos alunos.
Indignados com o tratamento dos professores durante a assembléia, os estudantes desacreditam no discurso do sindicato de que a luta é pela melhoria do ensino. “Eles lutam pela melhoria há anos e nunca conseguiram nada. Não estamos contra os professores, apenas queremos que eles retornem às aulas, para que o governo então possa cumprir com a educação para todos os jovens”, explica o estudante Tiago Americano, que foi vaiado na última reunião do sindicato.
De acordo com alguns estudantes, as aulas já foram retomadas nos colégios Polivalente, na Cidade Baixa; Getúlio Vargas, no Barbalho, além dos bairros do Uruguai e Conjunto Pirajá. “Os alunos estão sem incentivo para voltar às aulas, porque é um número pequeno de escolas que iniciaram as atividades, então precisamos nos mobilizar”, anuncia Bruno Viana, presidente do Grêmio do Colégio Estadual Serravale.
Outro questionamento dos manifestantes foi a falta de comunicação entre estudantes e sindicato. “Em nenhum momento a APLB foi nas escolas anunciar e explicar mais sobre a greve. Eles nos surpreendeu com a paralisação”, revela Americano. Devido ao prejuízo provocado pela falta de aula os alunos decidiram entrar com uma ação no Ministério Público Estadual. “Estamos promovendo um abaixo-assinado, que conta atualmente com mil assinaturas de pais, estudantes e da comunidade escolar”, informa Viana.
Mesmo reprovando a ação do sindicato, a Secretaria de Educação do Estado está à procura de soluções para a situação dos alunos. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, estudos estão sendo feitos na tentativa de encontrar alternativas para o calendário de reposição e a qualidade do conteúdo. Ainda assim, cerca de 30 colégios já voltaram a funcionar.
“A Secretaria não concorda com a greve porque o sindicato abandonou a mesa de negociação, mesmo sabendo que o governo tem apenas cinco meses”, explica a assessora de comunicação. Ela ainda acrescenta que, das 11 categorias envolvidas na mesa, 10 firmaram acordo e apenas a APLB se negou a continuar com as negociações.
Negando as acusações dos estudantes e da Secretaria, o sindicato continua inflexível. “Nós vamos repor as aulas, mas precisamos sentar para negociar. Os estudantes devem cobrar isso do governo”, esclarece a diretora de imprensa da APLB, Mônica Muniz. Em relação ao abandono citado pela Secretaria, ela contrapõe a informação. “Se um dos sindicatos não aceitasse os critérios da Mesa de Negociação ele deveria ser desfeita, no entanto o governo não cumpriu com a determinação”.
Em relação aos estudantes, Muniz afirma que eles deveriam conhecer melhor o papel do aluno para então exercerem a cidadania. “O prejuízo não é apenas deles. Quando eles fizeram a ‘revolta do ônibus’ tiveram total apoio dos professores e sindicatos. No entanto, nos dias que eles faltavam aula, nós ficávamos sem ganhar”, justifica. Sem solução para o impasse, os estudantes prometem nova manifestação na próxima quarta-feira, às 14h, na Praça do Campo Grande. Já o sindicato, segundo Muniz, está aguardando o governo realizar nova negociação para sinalizar o reajuste. (Por Maíra Portela)
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