Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":
Tá feia a coisa aqui na nossa Itaipu particular, mas vamos lá…
Publiquei aqui outro dia aquelas gravações em que o humorista Barthô se passa por Lula em entrevistas a rádios de Angola e Moçambique. Fez o mesmo com uma emissora de Cabo Verde e outra da Austrália. O sujeito, muito engraçado, disse as maiores barbaridades. E por que os interlocutores acreditaram? Bem, em primeiro lugar, porque a imitação é muito boa. E a imitação só é tão boa porque a personagem criada por Barthô é Lula sem tirar nem pôr: o mesmo exagero, as mesmas hipérboles despropositadas, os mesmos auto-elogios descabidos…
Qual foi a reação de Lula ao apagão? Bem, Lula afirmou que se tratou de um problema de transmissão, como se a cor do gato que não caça ratos fosse importante. E daí que tenha sido de transmissão? E disse que o seu governo, claro!!!, investiu 40% mais em energia do que se investiu nos últimos 123 anos.
Mais: ele e os petistas insistem em que não é um problema de geração de energia, “como foi o apagão de FHC”… Bem, o apagão de 2001 é história, e Lula deveria deixar de ser ingrato. O fato ajudou a elegê-lo. As causas já são conhecidas: houve, sim, um problema de falta de investimento, mas também havia os reservatórios vazios. Agora, eles estão cheios; Lula, como ele próprio diz, teve dinheiro para investir - dinheiro que, antes, era curto porque as circunstâncias eram outras. De todo modo, aquele governo pagou o preço. A ser como ele diz, é justo concluir que ele conseguiu com água e dinheiro o que o antecessor conseguiu sem uma coisa nem outra.
Lula, como se nota, já ensaia o discurso para transferir o pepino para os outros. Seu negócio é sempre correr para o abraço, com o discurso triunfalista. É por isso que digo que não é Barthô quem imita Lula, mas é Lula quem imita Barthô. Aliás, tenho uma sugestão de um bom sketch para Barthô: ele se dizendo indignado porque Lula o está imitando, conseguindo ser ainda mais engraçado…
Publiquei aqui outro dia aquelas gravações em que o humorista Barthô se passa por Lula em entrevistas a rádios de Angola e Moçambique. Fez o mesmo com uma emissora de Cabo Verde e outra da Austrália. O sujeito, muito engraçado, disse as maiores barbaridades. E por que os interlocutores acreditaram? Bem, em primeiro lugar, porque a imitação é muito boa. E a imitação só é tão boa porque a personagem criada por Barthô é Lula sem tirar nem pôr: o mesmo exagero, as mesmas hipérboles despropositadas, os mesmos auto-elogios descabidos…
Qual foi a reação de Lula ao apagão? Bem, Lula afirmou que se tratou de um problema de transmissão, como se a cor do gato que não caça ratos fosse importante. E daí que tenha sido de transmissão? E disse que o seu governo, claro!!!, investiu 40% mais em energia do que se investiu nos últimos 123 anos.
Mais: ele e os petistas insistem em que não é um problema de geração de energia, “como foi o apagão de FHC”… Bem, o apagão de 2001 é história, e Lula deveria deixar de ser ingrato. O fato ajudou a elegê-lo. As causas já são conhecidas: houve, sim, um problema de falta de investimento, mas também havia os reservatórios vazios. Agora, eles estão cheios; Lula, como ele próprio diz, teve dinheiro para investir - dinheiro que, antes, era curto porque as circunstâncias eram outras. De todo modo, aquele governo pagou o preço. A ser como ele diz, é justo concluir que ele conseguiu com água e dinheiro o que o antecessor conseguiu sem uma coisa nem outra.
Lula, como se nota, já ensaia o discurso para transferir o pepino para os outros. Seu negócio é sempre correr para o abraço, com o discurso triunfalista. É por isso que digo que não é Barthô quem imita Lula, mas é Lula quem imita Barthô. Aliás, tenho uma sugestão de um bom sketch para Barthô: ele se dizendo indignado porque Lula o está imitando, conseguindo ser ainda mais engraçado…
Um comentário:
Só uma ressalva ao que disse Reinaldo...não acho graça alguma no imitador de Barthô.
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