Fruto do resultado do doutorado em Neurociência, Dr.ª Luiza Moura de Souza Azevedo (Foto 2) desenvolveu a cartilha "Entendendo os Efeitos da Violência Doméstica no Corpo e na Mente". Agora, ela dissemina o trabalho em todo lugar possível, "para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica". O material é parte integrante da tese defendida por Luiza Moura e orientado pela Dr.ª Michele Aparecida Cerqueira Rodrigues (Foto 3), na Logos International University.
Na apresentação, ela afirmam que "esta cartilha é fruto de uma pesquisa de caráter interdisciplinar que articula os campos da Psicanálise
e das Neurociências, busca traduzir, em linguagem acessível, os principais achados sobre os impactos
da violência doméstica na mente e no corpo humano. O propósito principal foi contribuir para que o
conhecimento científico possa ser aplicado no cotidiano dos atendimentos, fortalecer o olhar clínico e
a escuta humanizada."
Segundo conta, "a violência doméstica, em suas múltiplas expressões, seja: física, psicológica, sexual, moral e
patrimonial, deixa marcas intensas que ultrapassam o visível. Atinge estruturas emocionais e
neurobiológicas, altera o modo como a vítima percebe a si mesma, se relaciona com o outro e reage
ao mundo. Dessa forma, compreender essas repercussões é essencial para um cuidado integral às
pessoas vítimas de violência."
- Ao associar saberes psicanalíticos e neurocientíficos, este material propõe a leitura ampliada do
trauma, reconhece seus efeitos psíquicos inconscientes e as alterações fisiológicas associadas ao
estresse crônico e à desregulação emocional. Essa abordagem oferece bases para intervenções que
contemplem o sujeito em sua totalidade, considera o entrelaçamento entre mente, corpo e afeto - diz mais.
"Destinada a profissionais da rede de atenção psicossocial, a cartilha orienta sobre formas de
identificação precoce do sofrimento emocional, estratégias de acolhimento e práticas de escuta
terapêutica. Pretende-se fortalecer o papel dos profissionais na prevenção, no cuidado e na
reconstrução da saúde mental de mulheres e famílias afetadas pela violência doméstica", encerra.




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