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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Revisão de filme pouco conhecido de Buñuel



Georges Marchal e Simone Signoret em "A Morte no Jardim" (Divulgação)

Aventura franco-mexicana, "A Morte no Jardim" (Death in Garden/ La Mort en Ce Jardin), de Luis Buñuel, 1956, foi revisto na tarde desta quinta-feira, 10. Ambição, religião, abuso de poder, corrupção, traição, fome, prostituição e questão social, estão na trama de Buñuel. O filme, com surrealismo, está cheio de simbolismos. Foi concebido como uma imagem da Espanha Franquista, de onde Buñuel se exilou. O roteiro é a partir do livro homônimo de José-André Lacour. Um filme pouco conhecido de Buñuel.

Na trama, em algum lugar na América do Sul, mais propriamente na Amazônia, nos anos 50, numa cidadezinha perto de minas de diamantes, uma insurreição começa quando o governo ditatorial ali estabelecido decide fechar as minas, motivo da revolta Depois de brigas e perseguições, o velho Castin (Charles Vanel), sua filha surda (Michelle Girardon, em seu filme de estreia), Djin (Simone Signoret), a prostituta que ele ama, o padre Lizzardi (Michel Piccoli) e o aventureiro Shark (Georges Marchal), conseguem escapar junto com um barco roubado. Caçados por soldados, eles decidem lutar pelas suas vidas e atravessar a selva para chegar ao Brasil, o que lhes reserva mais algumas surpresas.

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