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28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

sábado, 22 de janeiro de 2022

"Quo Vadis": Clássico onde o cristianismo prevalece

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Um dos mais importantes filmes feitos sobre a temática da religiosidade, onde o cristianismo prevalece. O épico "Quo Vadis", de Mervyn Le Roy, 1951, foi revisto mais uma vez n
a noite deste sábado, 22. Uma produção com 70 anos que não perdeu sua grandiosidade. Um clássico do cinema.

O filme é baseado no romance do escritor polonês Henryk Sienkiewicz, publicado em 1894.

Temas atuais, como manipulação política, falsificação dos fatos, luxúria, tirania, crueldade, arrogância, homem querendo ser deus, perseguição religiosa, coragem moral, conversão à fé cristã, convicção religiosa, idolatria, decadência, estão nas quase três horas de duração.

Na Roma do primeiro século, ano 1, após a crucificação de Jesus Cristo, uma cidade marcada por conflitos políticos e religiosos, sob o temperamento demente do imperador Nero (Peter Ustinov). No meio desse cenário o general Marcus Vinicius (Robert Taylor), comandante de uma legião romana regressa de campanha na Britânia à cidade e encontra a bela Lígia (Deborah Kerr), filha adotiva do general aposentado Plautius (Felix Aylmer), cuja família aderiu secretamente ao cristianismo. Marcus deixa-se seduzir por Lígia, que vive na qualidade de refém. Ele pede ao imperador que lhe ofereça Lígia como recompensa das suas vitórias militares. Ela, porém, foge com a ajuda do seu criado Ursus (Buddy Baer) e esconde-se com outros cristãos nas catacumbas de Roma, onde Marcus a encontra. Lígia confessa-lhe o seu amor mas também a sua firme determinação em continuar a seguir a religião cristã. Enquanto isso, as atrocidades de Nero são cada vez mais ultrajantes, culminando com ele lançando fogo a Roma e culpando os cristãos da sua loucura, sendo presos, perseguidos e massacrados no circo. Lígia é condenada a ser despedaçada por um touro que Ursus com a sua força consegue dominar, conquistando os favores do povo e a liberdade para si e para Lígia. Marcus à frente da sua legião lidera uma revolta contra Nero que se suicida.

Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Peter Ustinov e Leo Genn), Trilha Sonora (Miklos Rosza), Fotografia (Robert Surtees e William V. Skall), Direção de Arte (Cedric Gibbons), Figurinos (Herschell McCoy) e Edição (Ralph G. Winters). Não ganhou nenhum Oscar mas venceu o Globo de Ouro de 1952 nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Peter Ustinov) e Melhor Fotografia. Foi também indicado na categoria de Melhor Filme - Drama.

"Quo vadis" é uma expressão em latim que significa "Para onde vais?". A expressão está na Bíblia, em João 16: 5, onde Jesus Cristo diz: "Agora que vou para aquele que me enviou, nenhum de vocês me pergunta: Para onde vais?"

"Quo Vadis" foi um dos grandes êxitos da Metro-Goldwyn-Mayer no início dos anos 50. O filme teve o custo de sete milhões de dólares, então, um valor considerável, durante seis meses de filmagens. E teve a maior bilheteria de 1951.

Na filmagem, nos estúdios Cinecittá, em Roma, foram utilizados cerca de 32 mil figurinos e mais de 30 mil de figurantes. Entre os figurantes estão Elizabeth Taylor (prisioneira cristã na arena), Sophia Loren, com 17 anos (escrava de Lígia), sua mãe Romina Vilani, e Bud Spencer (guarda imperial).

Em sua pequena aparição. Sophia Loren é uma garota uma que espalha pétalas de flores sedutoramente no caminho da carruagem de Marcus Vinicius durante a marcha triunfal.

No grande elenco, nomes de Patricia Laffan (Pompeia), Finlay Currie (Pedro), Abraham Sofaer (Paulo), Marina Berti (Eunice), Nora Swinburne (Pomponia), Ralph Truman (Tigelino), Norman Wooland (Nerva), Rosalie Crutchley (Acte), Peter Miles (Nazário) e Nicholas Hannen (Seneca).

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