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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

"Torá versus esquerda"


 Por Dennis Prager

Pergunta: Qual é a obra literária que é o contrário da esquerda?

Resposta: a Torá.

A Torá é o nome hebraico dos primeiros cinco livros da Bíblia, os "Cinco Livros de Moisés" - o "Pentateuco". A Torá é o alicerce do resto da Bíblia e a rocha sobre a qual o Judaísmo e o Cristianismo estão. Sem a Torá, sem o Judaísmo. Sem Torá, não teríamos o Cristianismo. Sem Torá, sem Deus, sem criação divina, sem o Êxodo, sem os Dez Mandamentos, sem o "ame seu próximo como a si mesmo", sem os valores judaico-cristãos, sem a civilização ocidental e sem a América.

Aí vão alguns exemplos de leis e valores básicos na Torá que são o oposto do que a esquerda defende:

N° 1: "Não mostre favoritismo para com o pobre ao julgar" (Êxodo 23: 3). "Não pervertam a justiça. Não mostrem parcialidade para com os pobres nem favoritismo para com os grandes, mas julguem o seu próximo com justiça" (Levítico 19:15).

A esquerda defende julgar os pobres de maneira diferente. Um homem pobre que comete quase todos os crimes, inclusive crimes violentos, não deve ser julgado pelos mesmos padrões legais ou morais, como as outras pessoas. Conforme relatado na semana passada no City Journal:

"Em outubro, o City Council (equivalente às câmaras municipais) de Seattle legislou em prol de uma isenção de processo por crimes ou contravenções para qualquer cidadão que sofre de pobreza, falta de moradia, dependência ou doença mental. Segundo o decreto proposto, os tribunais teriam de rejeitar todos os chamados 'crimes de pobreza' - que, de acordo com o ex-assessor de segurança pública da cidade, cobriria mais de 90 por cento de todos os casos de crimes 'leves' em toda a cidade."

Desde Karl Marx, a esquerda não divide o mundo entre certo e errado, como fazem a Torá, o Judaísmo e o Cristianismo, mas entre ricos e pobres.

N° 2: "Honra teu pai e tua mãe" (o quinto dos Dez Mandamentos - Êxodo 20:12 e Deuteronômio 5:16).

A autoridade dos pais (tanto quanto a autoridade divina) é provavelmente o maior obstáculo para a esquerda obter controle sobre uma sociedade. Portanto, a esquerda, como todos os movimentos totalitários e como todas as seitas, sempre procurou minar a autoridade dos pais. Isso é exatamente o que tem acontecido nos EUA nas últimas gerações. Em todos os casos, a diminuição da autoridade dos pais sobre seus filhos é retratada como razoável e até mesmo moralmente necessária, mas o fim é claro: permite que leis impostas por esquerdistas e instituições da esquerda dominem sobre as crianças.

Sua filha de 9 anos diz que é um menino? Seu filho de 9 anos diz que é uma menina? Nem você nem qualquer terapeuta tem o direito de dizer a ele ou ela o contrário. Sua filha menor de idade diz que é um menino e quer começar a terapia hormonal e até mesmo remover cirurgicamente os seios? Você não está em posição de impedi-la. E os pais que permitem que seus filhos pequenos façam caminhadas sozinhos são cada vez mais encaminhados aos serviços de proteção à criança. As autoridades - não você, os pais - determinarão com que idade seus filhos podem fazer caminhadas desacompanhados de um adulto.

Até mesmo os cafés da manhã na escola minam a autoridade dos pais. Uma das coisas mais fundamentais que os pais fazem pelos filhos é alimentá-los. Mas, cada vez mais, as cidades geridas por "progressistas" fornecem não apenas almoço, mas também café da manhã para seus filhos. A mensagem é clara: nós, não seus pais, cuidaremos de suas necessidades.

N° 3: "Homem e mulher os criou" (Gênesis 5: 2).

A distinção entre os seres humanos entre homem e mulher está embutida na criação. É a única distinção humana diferente do bem e do mal que importa. Na Torá, não há distinção étnica ou racial entre os seres humanos; Deus não poderia se importar menos com a raça. Mas a distinção homem-mulher é uma parte fundamental da ordem divina.

N° 4: "Raça não significa nada".

A criação de um ser humano, Adão, cuja raça é desconhecida, tornou impossível argumentar que raça é importante. Este é outro grande conflito entre a esquerda e a Torá, dada a importância da raça para a esquerda. Adão, e portanto todo ser humano, foi criado à imagem de Deus - e, é claro, Deus não tem cor.

N° 5: Distinções.

As distinções estão no coração da criação. A guerra da esquerda contra as religiões judaico-cristãs está fundamentada em sua guerra contra as distinções.

Masculino-Feminino: A esquerda busca destruir essa distinção humana fundamental. A questão não são "direitos trans". Se uma pessoa maior de idade busca mudar de sexo, a Torá se cala sobre esse assunto. A questão é a confusão da distinção homem-mulher - forçando as pessoas a mentir sobre a realidade e dizer: "Homens dão à luz" e "Homens menstruam" ou ter homens que se identificam como homens, parecem homens e têm um nome de homem usem publicamente roupas femininas, como Harry Styles fez na capa da Vogue.

Homem-Deus: Karl Marx escreveu: "O homem é Deus". A esquerda sempre buscou substituir Deus pelo homem. O desejo de ser um deus - ou seja, aquele que, ao invés de Deus, determina o bem e o mal - tem tentado os seres humanos desde Adão e Eva no Jardim do Éden.

Bem-Mal: Para a esquerda, o bem e o mal são subjetivos. Na Torá, eles têm uma realidade objetiva. Além disso, a bússola moral da esquerda não divide os seres humanos e suas ações entre o bem e o mal, mas entre ricos e pobres, brancos e não-brancos, fortes e fracos.

Deus-Natureza: O versículo inicial da Torá inaugurou uma das inovações mais radicais da história: Deus criou a natureza; Deus não faz parte da natureza. Para a esquerda, entretanto, a natureza é deus.

Humano-Animal: Para a esquerda, os seres humanos são apenas mais um animal. Na Torá, apenas o homem é criado à imagem de Deus.

A esquerda sabe que a Bíblia e os valores judaico-cristãos de que dela emanam são seus inimigos. Nós, também, devemos estar cientes disso.

Dennis Prager, escritor, apresentador de rádio e articulista, é fundador da Prager University.

Publicado no Townhall.
Tradução: 
Editoria MSM

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