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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

"Ataques da mídia não afetam Bolsonaro"

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Um dos melhores apresentadores do jornalismo brasileiro, Tadeu Schmidt, parecia ontem, no Fantástico, estar lendo uma notícia fúnebre, ao anunciar o resultado da mais recente pesquisa Datafolha favorável ao Presidente Jair Bolsonaro. Tadeu interpretou, de maneira lúgubre e lamentosa, na Rede Globo, a notícia do jornal Folha de São Paulo informando que Bolsonaro manteve sua avaliação no melhor nível desde que começou o mandato. 

O pandemônio perturbou, a pandemias se agravou, porém, segundo o Datafolha, 37% dos pesquisados consideram ótimo ou bom o desempenho do Presidente Bolsonaro. Repete-se o resultado da enquete feita em agosto. Também se reduziu o percentual dos que acham o governo ruim ou péssimo: de 34% para 32%. A classificação regular oscilou de 27% para 29%. Bolsonaro apresenta o melhor índice de aprovação desde o começo de sua gestão, em janeiro de 2019.

Copia e cola: "O instituto também questionou a responsabilidade do presidente sobre as mais de 181 mil mortes de brasileiros em decorrência da covid-19. Para 52% dos entrevistados, Bolsonaro não tem nenhuma culpa por óbitos da pandemia, ante 47% que isentavam o presidente em agosto. Em outro item sobre a pandemia, 42% avaliam como ruim ou péssima sua atuação em relação à crise sanitária. A pesquisa foi realizada via telefone com 2.016 pessoas entre os dias 8 e 10 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima".

O resultado favorável a Bolsonaro tem um significado ruim para a mídia mainstream. O noticiário tradicional, predominantemente contrário ao Presidente, não produz efeitos sobre a opinião pública. Trata-se do sinal de que a extrema imprensa não faz mais a cabeça da maioria. Além disso, e pior para ela: as pessoas não se informam mais por ela. A difusão de informações menos filtradas nas redes sociais já leva vantagem. Neste teatro de operações digital, mais livre e com menos censura, Bolsonaro deita e rola há mais de cinco anos, pelo menos.

É por isso que vale nada a declaração do futuro ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sobre um hipotético desgaste de Bolsonaro que possa levá-lo a perder o poder por impedimento. Maia falou bobagem:

"Coloquei mal no 'Roda Viva' [quando disse em agosto que Bolsonaro não tinha cometido crimes que justificassem o impeachment]. Estamos com uma pandemia que voltou a crescer e essa deve ser nossa prioridade. Entendo parte da sociedade que está ficando com muita aflição e raiva do governo pela péssima condução da pandemia, e principalmente agora pelo caso da vacina, mas o processo de impeachment é político e precisa ser tomado com muito cuidado para não tirar o foco da pandemia. São 800 pessoas morrendo por dia, infelizmente. Não há condições para se avaliar esse tema, o que não quer dizer que eu avaliaria nem positivamente nem negativamente. Não considero omissão da minha parte. Em outro ambiente eu não teria problema nenhum em tomar uma decisão, mas agora qualquer decisão minha ia gerar um debate político na Câmara em vez de estarmos tratando da crise econômica e de saúde pública. Essa é sempre uma decisão no limite, sempre uma decisão política e subjetiva, e ninguém pode decidir impeachment no calor de um conflito".

Resumindo: Os ataques covardes e sistemáticos da mídia tradicional não afetam a popularidade de Bolsonaro. A extrema imprensa, contaminada pela doença da esquerdice, vai experimentando sua decadência, até perder completamente a razão de ser. A juventude não quer saber mais dela, porque se informa por outros meios e veículos alternativos, on line e on demand. A velharia midiática esclerosou.

Fonte: https://www.alertatotal.net/

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