PIB da capital é maior que a riqueza somada de 86,1% dos municípios baianos
Desde 2002, início da série da histórica do PIB dos Municípios, do IBGE, Salvador e Camaçari têm os maiores Produtos Internos Brutos da Bahia; e, desde 2004, Feira de Santana ocupa a terceira posição. Em 2018, não foi diferente. Os PIBs de Salvador (R$ 63,5 bilhões), Camaçari (R$ 23,8 bilhões) e Feira de Santana (R$ 14,7 bilhões) apresentaram leves crescimentos nominais em relação a 2017 e se mantiveram como os maiores.
Os 10 municípios da Bahia com os maiores PIBs concentraram, naquele ano, mais da metade da riqueza do estado (50,8%). Mas houve mudanças neste ranking entre 2017 e 2018. Luís Eduardo Magalhães (R$ 6,2 bilhões em 2018) ultrapassou Simões Filho (R$ 5,8 bilhões) e passou a ser a sétima maior Economia baiana; Barreiras passou do 10º para o nono lugar (R$ 4,7 bilhões) e Candeias (R$ 4,4 bilhões) entrou no grupo, subindo de 11º para 10º. Por outro lado, Itabuna (R$ 4,1 bilhões) deixou o "top-10", caindo de nono para 13º lugar, entre 2017 e 2018.
No outro extremo, os três municípios da Bahia com os menores PIBs, em 2018, foram Ibiquera (R$ 27,7 milhões), Dom Macedo Costa (R$ 32,1 milhões) e Contendas do Sincorá (R$ 36,9 milhões) - que não fazia parte desse trio em 2017, mas caiu duas posições de um ano para outro, superado por Cravolândia e Lafaiete Coutinho.
Outro sinal da concentração da geração de riqueza na Bahia é o fato de que, em 2018, o PIB de Salvador (R$ 63,5 bilhões) foi superior à soma do valor gerado pelos 362 municípios baianos com os menores PIBs, o que equivale a 86,1% das 417 cidades do estado. Estes 362 municípios juntos geraram uma riqueza de R$ 62,9 bilhões.
Fonte: Supervisão de Disseminação de Informações (SDI) Unidade Estadual do IBGE na Bahia
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