Por Felipe Fiamenghi
"Não há nada mais difícil ou
perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança."
(MAQUIAVEL,
Nicolau)
Eu nunca votei no PT. Durante 16 anos, fui
governado por presidentes que não elegi. Agora, terminando o 1º ano de governo
Bolsonaro, conseguimos ver que, sim, existe realmente a divisão "Nós x
Eles", que a esquerda tanto prega. Uma parte do povo, assustadoramente,
torce para o país dar errado.
Vimos estudantes lutando para pagar por uma
carteirinha gratuita; trabalhadores exigindo volta do imposto sindical. Vimos
um senador da República sendo ovacionado por proibir o presidente de extinguir
um seguro obrigatório. Fato que, em qualquer outro país, lhe renderia um
linchamento.
Nunca um presidente foi tão perseguido, massacrado,
desrespeitado. A imprensa o critica, diariamente, sem nenhum tipo de censura.
Ainda assim, chamam-no de fascista e ditador. Publicam boatos, criam notícias,
fazem de tudo para desestabilizar o governo.
Nunca tantos vetos foram derrubados pelo Congresso.
Em um país onde sempre tinha um "faz-me rir", para que qualquer coisa
fosse aprovada, os parlamentares não sabem votar pelo benefício do povo. Só
querem que esse governo acabe o mais rápido possível. Assim, voltam a encher os
bolsos, como sempre.
Nunca uma base aliada desfez-se com tanta
velocidade. Muitos não entenderam as propostas do presidente. Achavam que ele
não falava sério. De jornalista traiçoeira, até ator pornô, passando por
rockeiro youtuber, inúmeros aproveitadores se "achegaram" em
Bolsonaro, achando que, depois da vitória, ganhariam uma "boquinha".
Seria a velha política, com personagens diferentes.
Tão logo perceberam que "quebraram a cara", pularam do barco,
passando a fazer críticas severas e, inclusive, atentar contra o governo.
Ainda assim, tivemos um ano de recordes. Bolsa de
valores em uma alta jamais atingida; taxa de juros em baixa histórica; o menor
risco Brasil da década; inflação sob controle; investimentos internacionais
atingindo US$ 75 bilhões; criação de quase 1 milhão de novas vagas formais de
emprego.
Para desespero da oposição, o único lugar que o presidente caiu foi no banheiro e, apesar dos esforços contrários, o Brasil vai
muito bem, obrigado.
Que venha 2020 e que toda a esquerda continue mordendo a língua. Amém!