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No Domingo de Páscoa

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Olney São Paulo e a literatura

Além de inscrever seu nome - e o de Feira de Santana - no cenário cinematográfico nacional e internacional, Olney São Paulo (07.08.1936-15.02.1978) também era ligado à literatura. Ele escreveu em 1965 o livro de contos  "A Antevéspera e o Canto do Sol".
Nesse livro, o conto "Destacamento", foi republicado em 2009 como o nome de "Cravo Santo", pela Fundação Senhor dos Passos, através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense Tollie E. Poppino. Exemplares foram distribuídos aos presentes no dia 9 de agosto daquele ano, no Tributo a Olney São Paulo, realizado na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).  
Olney foi diretor da revista "Sertão", órgão da Associação Cultural Filinto Bastos, exclusivamente cultural. No número 1 da revista, ele escreveu o ensaio "Vingança".
Ele também assinava a coluna "Cineópolis", no jornal "O Coruja", do Colégio Santanópolis, onde estudava. Começou escrevendo sobre cinema antes de roteirizar e dirigir filmes.
Como já foi dito, Olney é sertanejo-urbano, jacuipense, feirense, baiano, carioca e brasileiro, um artista do mundo.
"A Antevéspera e O Canto do Sol"
Talvez pelos empréstimos feitos que nunca foram devolvidos ou pelas minhas várias mudanças de domicílio tinha perdido meu exemplar do livro "A Antevéspera e O Canto do Sol", de contos e novelas de Olney São Paulo, lançado em 1969, por José Álvaro Editor, do Rio de Janeiro, com a colaboração do Instituto Nacional do Livro.
Mas, graças à garimpagem na Internet, em julho de 2015, adquiri na Ex-Libris Livraria "Traça", um sebo virtual de Porto Alegre-RS, a preciosidade que é a publicação.
Como afirma o cineasta Alex Viany na apresentação, "são estórias daqui e de um outro mundo, da Bahia e do Brasil, contos sempre motivados por uma tradição baiana-brasileiro-universal".
"Manhã Cinzenta", "argumento ou roteiro cinematográfico, conto ou narrativa literária", como disse Viany, abre o livro em que "se misturam os interesses cinematográficos e literários de Olney São Paulo", ainda segundo o cineasta, que viu Olney passar seu texto para a tela.
Na primeira parte do livro, "contos de uma cidade morta", além de "Manhã Cinzenta" tem "A Antevéspera", "Fuga", "Sede", "Festim à Meia Noite", e "A Última História". Na segunda parte, "estórias do sertão enfermo", além de "O Canto do Sol", tem "A Morte em Tempo de Estio na Encruzilhada do Destêrro", "A Rebelião e o Vento", "O Destacamento", "O ABC do Enforcado", e "A Transcendente Anunciação da Rosa".
Lembrar que o livro foi lançado em 1969 em Feira de Santana na Livraria Jacuípe, de Humberto Mascarenhas, na praça Bernadino Bahia. Também que em suas andanças em Feira de Santana, depois de estar morando no Rio de Janeiro, no início dos anos 70, Olney deixou comigo vários exemplares em consignação, que foram tiveram venda avulsa a interessados.

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