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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Corrupção política em filme noir


Brian Donlevy, Varonica Lake e Alan Ladd em "Capitulou Sorrindo" 
Fotos: IMDb

Assisti em DVD nesta sexta-feira, 15, o drama criminal "Capitulou Sorrindo" (The Glass Key), de Stuart Heisler, 1942, que foi um dos primeiros do gênero filme noir. É baseado em romance de Dashiell Hammett. O título brasileiro é risível. "A Chave de Vidro" é a tradução literal. Uma chave de vidro simboliza um ato que não pode ser esquecido.
Nos anos 30, durante campanha pela reeleição, o político Paul Madvig (Brian Donlevy) decide limpar seu passado, recusando o apoio do gângster Nick Varna (Joseph Calleia) e associando-se ao respeitável político reformista Ralph Henry (Moroni Olsen). Quando o filho de Ralph, Taylor Henry (Richard Denning), jogador compulsivo e amante da irmã de Paul, Opal (Bonita Granville), é assassinado, o braço direito de Paul, Ed Beaumont (Alan Ladd), encontra seu corpo na rua. Nick usa a situação falimentar do "The Observer" para forçar o editor Clyde Matthews (Arthur Loft), que é traído pela mulher (Margareth Hayes), usar o jornal para a suspeita de que Paul possa ter matado Taylor.
Entrementes, a rivalidade romântica dos amigos Paul e Ed pela bela Janet Henry (Veronica Lake), filha de Ralph.
O renomado cineasta japonês Akira Kurosawa disse que este filme foi inspiração para "Yojimbo, o Guarda-Costas", 1961.

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