Por Dimas
Oliveira
No jornalismo, é velho o jargão "balão de
ensaio", que significa uma notícia sem fundamento, um boato. Trata-se de uma "técnica" primária de
(des)informação, uma informação propositadamente vazada a fim de verificar de
antemão eventuais efeitos. No "balão de ensaio" não aparecem rostos nem vozes para citação. Quando provoca
rejeição, o desmentido fica mais fácil.
Trata-se de uma prática
que deve ser evitada, como soltar balões juninos.
As próximas eleições em
2020, para prefeito e vereador, nem calendário tem ainda, mas, se não mudarem
as regras o primeiro turno ocorrerá na primeira semana de outubro e um segundo
turno - se houver necessidade, pois em Feira de Santana não ocorre há cinco
eleições - três semanas depois para definir o prefeito e vereadores para o
mandato de 2021 a 2024.
Assim, o jogo eleitoral
para as próximas eleições somente começará a partir de abril do próximo ano.
Mas, em Feira de Santana,
a questão está sendo pautada com antecedência.
Com isso, praticamente
todo dia surge o nome de alguém, político ou não, como pré-candidato a
prefeito. No dia seguinte, ou uma semana depois, o balão de ensaio se esvai,
cai no esquecimento, pois sem sustentação. E o elenco de nomes vai aumentando
como barro jogado na parede.
Fato e não fake é que a
presepada ocorre em todas as eleições, patrocinada pelas mesmas pessoas de
sempre.
Tem nomes que são citados
à revelia, com políticos sem saber que são "pré-candidatos".
Nomes aparecem e somem do
cenário como nuvens passageiras. Assim, uma novela que não vale a pena ver de
novo. As cenas dos próximos capítulos vão aparecer até meados de 2020, quando
se saberá de verdade quais são os nomes que estarão na disputa pela Prefeitura
de Feira de Santana.
Artigo publicado na edição desta sexta-feira, 14, do jornal "NoiteDia"
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