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Orient CinePlace Boulevard 14 a 20

Orient CinePlace Boulevard 14 a 20
15 - 18 - 21 (Dublado)

domingo, 31 de dezembro de 2017

Bye, Bye 2017!

Blog Demais fecha 2017 com esta postagem - a 147ª de dezembro e 1.812ª do ano. Em 11 anos de atuação, está com 4.161.145 visitas.
Até o novo ano!


"Até intelectuais franceses acham demais prefeita celebrar Che"




Bravo, ainda existe noção de decência e exposição na prefeitura de Paris cheia de antiquado deslumbramento leva lambadas da elite do pensamento

Por Vilma Gryzinski




Como na São Bernardo dos velhos tempos, Anne Hidalgo, a prefeita de Paris que entrou para a lista das cinco personalidades políticas mais odiadas do país, resolveu botar a boina na cabeça e babar ovo para Che Guevara.
Há uns vinte ou trinta anos atrás, até que passaria, principalmente entre o pessoal que não quer cultivar inimigos e muito menos polêmicas nos círculos frequentados pelo "tout le monde", as elites políticas e intelectuais que vão aos mesmos lugares e sugam nas mesmas fontes de infinitas benesses.
"A capital presta homenagem a uma figura da revolução que se tornou ícone militante e romântico", escreveu alguém que ama clichês, talvez até a própria prefeita.
A paixão pelo lugar comum trabalhou em dobro diante da saraivada de críticas e Anne Hidalgo mandou dizer que era tudinho culpa da "instrumentalização da direita". Além do mais, "Ela não diz que ele é um ícone do romantismo, mas que se tornou um ícone do romantismo", escreveu uma porta-voz. Valha-nos os santos protetores da embromação.
Saindo da vanguarda do atraso, a triste posição a que tantos intelectuais franceses se relegaram, muitos desceram a língua na prefeita.
Luc Ferry, ensaísta, filósofo e ex-ministro da Educação do governo Sarkozy (além de ex-namorado de Carla Bruni), quase sufocou na pashmina.
"Anne Hidalgo celebra o romantismo do Che, um crápula sanguinário que torturou e matou pessoalmente 130 infelizes no campo de concentração e tortura que dirigia. Quando é que vamos ver uma homenagem a Pol Pot, Beria e Mao?", tuitou.
"As vítimas do Che contam alguma coisa em relação a uma homenagem a seu carrasco?", perguntou Raphaël Enthoven, escritor, professor de filosofia e apresentador de um programa cabeça no canal ARTE (e ex-namorado de Carla Bruni, além de pai do filho mais velho dela, Aurélien, de 16 anos).
"É estonteante ler da parte de uma dirigente democrata que o Che é uma figura romântica. Trata-se de um homem que matou em nome de uma ideologia liberticida. Que romantismo tem nisso?", perguntou o  jornalista Jean-Michel Aphatie, que é do Partido Socialista, o mesmo da prefeita.
A Síndrome de Havana, que mantém seres humanos decentes em estado de negação há avançados 58 anos sobre a natureza da ditadura cubana, pode até ser relevada entre os inocentes inconsequentes, mas não entre os que têm obrigação não só de ser informados como de informar.
Se não fosse bonito em vida e, na morte, retratado como um tragicamente belo Cristo renascentista, Che teria muito menos fãs apaixonados. Sem contar que todas as ditaduras de direita que ajudaram a insuflar convicções de esquerda entre várias gerações acabaram há muito tempo. Só Raúl Castro ainda está, aos 86 anos, empurrando a aposentadoria e o ridículo com a barriga.
Anne Hidalgo, filha de espanhóis refugiados da ditadura franquista, certamente tem suas ilusões, como tantos outros. Mas não o direito de propagar uma enganação.
Apesar da administração desastrosa em vários aspectos, em grande parte pela obsessão esquerdista de tratar donos de carros como criminosos, Anne, nascida Ana María, tem razoáveis perspectivas políticas.
Ficar à esquerda dentro do Partido Socialista é uma de suas estratégias. Nenhum dirigente do partido quer ser identificado com o governo insosso de François Hollande. Por sorte, já se foi o tempo da boataria de que Hollande era o pai do filho mais novo de Anne Hidalgo.
A prefeita é casada com Jean-Marc Germain, seu segundo marido e pai do rapaz. Como prefeita de Paris, tem uma plataforma para ambições mais altas, como a presidência. Quem sabe um dia não acabe convidando o presidente Raúl Castro para um encontro de cúpula?
Fonte: "Veja"

"Menino da Gamboa" na Maratona Curta na Tela

O curta-metragem baiano "Menino da Gamboa", de Pedro Perazzo, também autor do roteiro, e Rodrigo Luna, está em exibição, neste momento, manhã de domingo, 31, no Canal Brasil, na Maratona Curta na Tela.
"Menino da Gamboa" venceu na categoria Filme Baiano o Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador. O prêmio foi de R$ 5 mil.
Foi selecionado entre os filmes brasileiros para competição do Festival do Rio, em setembro de 2014. Foi o único representante baiano a fazer parte da Première Brasil, no Rio de Janeiro, mostra que exibiu 69 filmes, sendo 28 curtas. São obras de diretores estreantes e veteranos, com temas que tratam a diversidade brasileira e atrai cinéfilos de todo o mundo que garimpam obras que irão, a seguir, para importantes foros mundiais.
Também foi selecionado para a 14ª Goiânia Mostra Curtas. Entre 15 e 22 de dezembro, participou da 24ª edição do Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema, em Fortaleza, quando ganhou o prêmio de Melhor Direção.Nesse festival foi o único representante da Bahia e concorreu na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-Metragem. 
Em dezembro, de 4 a 14, participou do Latinoamericano Cine del Nuevo Internacional Festival, em Havana, Cuba.
Por fim, "Menino da Gamboa" foi eleito Melhor Filme de Ficção no Festival Internacional de Curtas de Talca, no Chile, realizado entre 6 e10 de janeiro.
No filme, Gum é uma criança nativa da praia de Gamboa, em Cairu, que admira o irmão mais velho, carregador de malas dos turistas. Gum quer ser como ele. Com Oscar Ribeiro, Raoni Alves, Fabiana Muniz e João Batista.
Pedro Perazzo, 29 anos, tem laços com Feira de Santana. Seus pais, o otorrinolaringologista Paulo Perazzo e a pneumologista Pierina Erbano, companheira do Rotary Club de Feira de Santana, atuam nesta cidade. Ele nasceu em Itabuna. Fez curso de Cinema na UFF, em 2005, quando participou da criação do Expresso Coletivo. Roteirizou e dirigiu outros filmes. Também foi curador da Mostra Milos Forman. 
No dia 3 de março de 2015, com a presença de Pedro Perazzo, foi exibido para convidados, no auditório do Ibis Hotel, em ação promocional do Rotary Club de Feira de Santana.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Sessões no Orient Cineplace Boulevard no último dia do ano

Na véspera do Ano Novo, neste domingo, 31, serão exibidas sessões até às 16 horas, no Orient Cineplace Boulevard.
JUMANJI: BEM-VINDO À SELVA 15h50
O REI DO SHOW  16 horas
FALA SÈRIO, MÃE! 13h40 e 15h30
EXTRAORDINÁRIO 13h30. 
AS AVENTURAS DE TADEO 2: O SEGREDO DO REI MIDAS  13h10 e 15 horas
STAR WARS: OS ÚLTIMOS JEDI  13 horas
Na segunda-feira, 1, funcionará com sessões a partir de 14 horas.


Disney muda divisão de bilheteria da animação "Viva" e exibidores brasileiros ameaçam boicote




Presidente de sindicato dos exibidores reclama de novo percentual de 52%. Com isso, um grande sucessos recentes dos EUA pode ficar de fora da programação da maioria das salas do Brasil





A animação "Viva: A Vida É uma Festa" virou um problema na vida dos exibidores de cinema brasileiros. A Disney, distribuidora do filme, exige 52% da bilheteria do longa, com estreia marcada para quinta-feira, 4 de janeiro no país. O percentual tradicional é de 50% e, por isso, os donos de salas ameaçam não exibir o filme.

"O material do filme já estava nas salas e agora no final do mês, pouco antes do recesso, a Disney enviou as condições. Para nossa surpresa, vinha uma mudança no percentual, sem dar justificativa", diz ao G1 Paulo Lui, presidente do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo.
"Viva" foi o 15º filme que mais arrecadou em 2017 nos Estados Unidos, com 175 milhões de dólares de bilheteria. A arrecadação mundial, até agora, é de R$ 500 milhões (17º lugar no ranking mundial do ano, mas com vários países além do Brasil a ser lançado, como Reino Unido, Japão, Coreia do Sul e Argentina).
O filme foi especialmente bem sucedido no México. Com temas da cultura mexicana, a animação é a maior bilheteria de todos os tempos no país, com  57 milhões de dólares até agora.
"No Brasil, a divisão é de 50% há duas décadas, pelo menos. E ainda aumentaram os custos de 20 anos para cá, com os cinemas digitais, energia mais cara, quase todos em edifícios comerciais de terceiros, etc. O aumento quebra o nosso planejamento. 2% pode ser muito, ainda mais no Brasil, onde o mercado é mais imprevisível e a tributação, alta. Às vezes essa é a margem de lucro da sala", afirma Paulo.
"As únicas redes que estão confirmadas [para exibir o filme] são as multinacionais, que têm acordos globais com a Disney", diz Paulo Lui. Mas cerca de 65% das salas do Brasil ainda são de exibidoras nacionais.
"A maioria dos exibidores não tem condição de entrar com o filme", diz o presidente do sindicato. "Se fosse hoje, não exibiria", diz Paulo Lui, que também é dono da rede de cinema Topázio, em Indaiatuba (SP). "Mas pode ser que eles se convençam até a semana que vem."
O G1 procurou a assessoria de imprensa da Disney, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.
Fonte: G1

Recorte do pretérito - 1964


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Sobre a inauguração do Museu Regional na revista "O Cruzeiro"

Matéria da revista "O Cruzeiro", de 1968, trata sobre a inauguração do Museu Regional de Feira de Santana - em 26 de março de 1967. O texto começa elogiando a campanha "admirável que Yolanda Penteado preside e Assis Chateaubriand aciona e desencadeia em todo o país."
Relata que personalidades importantes estiveram presentes à inauguração do Museu como sir John Russel, embaixador da Grã-Bretanha, e brigadeiro Faria Lima, então prefeito de São Paulo e padrinho da exposição.
A reportagem diz que "o então governador baiano Lomanto Júnior mobilizou-se ao primeiro apelo de Chateaubriand" e que o prefeito Joselito Amorim doou um velho edifício do antigo ginásio "entregues a uma equipe de jovens arquitetos, que adaptou e instalou, em menos de noventa dias."
Nota-se que a concepção do Museu Regional de Feira de Santana atendeu aos objetivos de Chateaubriand: o prédio disponibilizado em tempo recorde, inauguração com personalidades, o acervo diferenciado e, neste caso, contando com uma Sala Inglesa e outra Nacional.
Sobre a Sala Inglesa, o artigo questiona o porquê dessas obras em uma cidade do interior baiano. A resposta vem da própria publicação: "foi o desejo de Chateaubriand". Os pintores da sala internacional descritos na revista eram: "John Piper, Graham Suterland, Auerbach, Ostoby, Organ citando alguns". A Sala Nacional contava com nomes como "Di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro, Manabu Mabe, Tomie Otake, Wakabayashi, Aldemir Martins, Mário Cravo, Carybé, Emanuel Araújo, entre outros".

Avô de Vinícius de Moraes era feirense

Vinicius de Moraes no baile Caju de Ouro, ao lado de Dival Pitombo

Foto: Blog Por Simas 

O avô do poeta e compositor Vinícius de Moraes (19.10.1913-09.07.1980) era feirense. Trata-se de Antero de Melo Moraes. 
A ascendência feirense está registrada no livro "O Poeta da Paixão, uma Biografia de Vinícius de Moraes, de José Castello, 1993. 
O jornalista Helder Alencar até escreveu artigo, "Vinícius, o Neto de Feira", sobre o fato. Em 1975, Vinícius participou em Feira de Santana do baile Caju de Ouro - o primeiro realizado pelo Clube de Campo Cajueiro.

"Nada como um dia...



...atrás do outro: assaltada, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) pediu socorro à policia, que tanto deplora, contra os bandidos que ela sempre afirmou serem apenas vitimas de uma sociedade injusta.
Fonte: Cláudio Humberto

Assim era a Câmara

Em 1985, a mesa da Câmara Municipal era frontal à galeria. 
O então vereador Albérico Novaes era o presidente da Casa.


Morre atriz Rose Mary

A atriz americana Rose Marie (Foto: IMDb) morreu na quinta-feira, 28, aos 94 anos. Ela era conhecida por sua atuação em séries para a televisão. São exemplos: "The Dick Van Dyke Show", "The Doris Day Show", "O Homem de Virgínia", "Os Caça-Fantasmas", "Gunsmoke", "Kojak", "M Squade" e "S.W.A.T.", entre outras séries. No cinema, apareceu em alguns filmes.
Filmografia


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

"Jumanji: Bem-Vindo à Selva" é sequência de filme de 1995

Em "Jumanji: Bem-Vindo à Selva" (Jumanji: Welcome To the Jungle), de Jake Kasdan, que está em pré-estreia no Orient Cineplace Boulevard, sessões às 15h50 e 18h20, com cópia dublada, e 20h50, com copia legendada, quatro adolescentes - Spencer (Alex Wolff), Fridge (Ser'Darius Blain), Martha (Morgan Turner) e Bethany (Madison Iseman) - descobrem um antigo console de videogames e são literalmente atraídos para a configuração da selva do jogo, tornando-se os avatares adultos  (Dwayne Johnson, Kevin Hart, Karen Gillan e Jack Black, na fotoque eles escolheram.
Há 22 anos, em "Jumanji", de Joe Johnson, 1995, quando duas crianças - Alan Parrish (Adam Hann-Byrd) e Sarah Whittle (Laura Bell Bundy) - encontram e jogam um jogo de tabuleiro mágico, eles liberam um homem preso por décadas e uma série de perigos que só podem ser interrompidos ao finalizar o jogo com eles já adultos (Robin Williams e Bonnie Hunt, na foto).

Feira de Santana foi enredo de escola de samba no Carnaval do Rio

Feira de Santana já foi tema de escola de samba no Carnaval do Rio de Janeiro. Quem informa é o professor Carlos Brito, sempre garimpando memoriais sobre a cidade. 
"Um Domingo em Festa na Feira de Santana" foi o samba de enredo, autoria de Lourival Soares, do G. R. E. S. Mocidade de um Paraíso, hoje extinto, no Carnaval de 1950. 
Foi a nona escola a desfilar, no domingo, 19 de fevereiro, na avenida Presidente Vargas - não existia o Sambódromo -, ficando em décimo lugar, com 148 pontos. 
Então, a escola campeã foi Império Serrano, com 320 pontos, e o enredo "Batalha Naval do Riachuelo", e a vice-campeã foi Aprendizes de Lucas com o enredo "Uma Festa na Igreja do Bonfim" (Exaltação à Bahia), com 290 pontos.

Nos tempos em que havia cata-vento em Feira de Santana

Cata-vento da Prefeitura (na praça Bernardino Bahia, com rua Libânio de Moraes) tirando água para serviços gerais
Foto: Reprodução

Antigamente não existia água encanada em Feira de Santana, mas temos no subsolo um manancial. Dizem que um estudo do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) consta ser um rio e não um lençol freático. O que interessa é a enorme quantidade de água existente neste subsolo. Todas as residências tinham uma cacimba com um engenho para captar água de serviço. Em alguns lugares a água era doce, e muitos vendiam em carotes (pequenos barris de madeira) em cima de jegues.
Um pernambucano, José Campos, comprou uma chácara no Ponto Central, onde havia uma excelente água doce, inovou com um caminhão pipa e vendia nas residências.
No passado também havia cata-ventos, um dispositivo que aproveitava a energia dos ventos também para bombeamento de água. 
Fonte: "Blog Santanópolis"

"'A Estrela de Belém' proibido na França por ser 'cristã demais"'

Animação conta a história do nascimento de Jesus                             pela ótica dos animais
Cartaz de "A Estrela de Belém" na França
Foto: Reprodução


A cidade de Langon, no Estado de Gironde, como quase toda a França usa um padrão duplo nas questões religiosas. Ao mesmo tempo que permite orações muçulmanas nas ruas às sextas-feiras, fechando ruas e desviando o trânsito para garantir a "liberdade" de seus cidadãos, usa o argumento de Estado laico toda vez que a questão envolve o cristianismo.
Uma animação norte-americana sobre o Natal, chamada "A Estrela do Natal" (L'Étoile de Noël) em francês (por aqui é "A Estrela de Belém") foi proibida de ser apresentada para alunos das escolas públicas de Langon. O argumento é que ela era "cristã demais".
O longa conta a história do nascimento de Jesus pela ótica dos animais que estariam envolvidos na jornada da Sagrada Família até Belém. Mais de 80 alunos de uma escola municipal assistiam ao filme no cinema Le Rio, quando alguns professores pediram que a exibição fosse interrompida, mesmo estando perto do fim.
Ao perceberam diversas menções ao nome de Jesus Cristo, disseram que os alunos não deveriam vê-lo. As crianças foram obrigadas a voltar para casa sem saber o final do filme.
O argumento de alguns professores é que a sinopse e o cartaz do filme não deixavam claro sobre o que era a trama. O material em português diz: "Um pequeno, porém bravo, asno chamado Bo, anseia por uma vida melhor. Um dia ele encontra a coragem de se libertar, e junto de seus novos amigos começa uma jornada. Agora eles seguem uma estrela e acabam se tornando heróis acidentais na maior história já contada".
O caso chamou atenção da imprensa de toda e Europa, pois é mais um exemplo claro do que vem sendo chamado com frequência cada vez maior de "Cristofobia".
Esse "secularismo unilateral" da França vem ganhando as manchetes dos jornais após o Tribunal Administrativo, maior instância judicial da França ter ordenado no mês passado que seja removida uma cruz que ornamentava a estátua do papa João Paulo II na cidade de Ploërmel.
O mesmo tribunal ordenou a remoção de um presépio montado em frente à prefeitura da cidade de Béziers no início de dezembro. O argumento é sempre o mesmo, religião não tem lugar em espaços do governo e a religião é uma questão privada, devendo ser mantida dentro dos templos. 
Com informações de Le Figaro
Fonte: https://cinema.gospelprime.com.br

Programas no Orient Cineplace Boulevard



Período até quarta-feira, 3 de janeiro 
PRÉ-ESTREIA
JUMANJI: BEM-VINDO À SELVA (Jumanji: Welcome To the Jungle), de Jake Kasdam, 2017. Com Dwayne Johnson, Karen Gillan, Jack Black, Kevin Hart e Nick Jonas. Ação e aventura. Quatro adolescentes estão jogando um videogame cuja ação se passa numa floresta. Eles escolhem avatars para a aventuComentáriosra, mas um evento inesperado faz com que os jogadores sejam transportados para dentro do universo fictício, transformando-se nos avatars escolhidosNão recomendado para menores de 12 anos. Duração: 119 minutos. Horários: 15h50 e 18h20, com cópia dublada, e 20h50, com copia legendada. Sala 1 (240 lugares).
LANÇAMENTO NACIONAL
O REI DO SHOW (The Greatest Showman), de, Michael Gracey, 2017. Com Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efrom, Rebecca Ferguson e Zendaya. Drama. A historia do visionário P. T. Barnum, showman americano fundador de famoso circo. Classificação: Livre. Duração: 104 minutos. Horário: 16 horas, com cópia dublada. Sala 4 (261 lugares).
FALA SÉRIO, MÃE!, de Pedro Vasconcelos, 2017. Com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela. Comédia. A relação de convivência entre mãe e filha adolescente. Não recomendado para menores de 10 anos. Duração: 120 minutos. Horários: 13h40, 15h30, 17h20, 19h10 e 21 horas. Sala 3 (165 lugares).
CONTINUAÇÕES
EXTRAORDINÁRIO (Wonder), de Stephen Chbosky, 2017. Com Julia Roberts, Owen Wilson, Jacob Tremblay e Sonia Braga. Drama. Um menino com uma deformação facial enfrenta os desafios de iniciar seus ensinos em uma escola regular. Em          quarta semana. Não recomendado para menores de 10 anos. Duração: 114 minutos. Horário: 13h30, com cópia dublada, na Sala 1. 
AS AVENTURAS DE TADEO 2: O SEGREDO DO REI MIDAS  (Tadeo Jones 2: El Secreto del Rey Midas), de David Alonso e Enrique Gato, 2017. Animação. Tadeo, pedreiro e aspirante a arqueólogo, é muito aventureiro. Quando ele descobre que o colar do rei Midas, que transformava tudo que tocava em ouro, existiu de verdade, sai numa jornada com seus amigos rumo a Los Angeles. Mas um problema surge quando Sara, uma de suas amigas, desaparece. Em segunda semana. Cópia dublada. Classificação: Livre. Duração: 85 minutos. Horários: 13h10, 15 e 17 horas. Sala 2 (158 lugares). 
OS PARÇAS, de Halder Gomes, 2017. Com Tom Cavalcante.  Comédia. Chantageados e enganados por um tranbiqueiro, Toinho, Ray Van, Pilôra e Romeu organizam uma festa de casamento, sem nenhum dinheiro. Caso falhem, terão que lidar com o maior contrabandista da  rua 25 de Março em São Paulo, que é também o pai da noiva. Quinta semana. Não recomendado para menores de 14 anos. Duração: 100 minutos. Horários: 19 horas e 21h10. Sala 3 (165 lugares). 
STAR WARS: OS ÚLTIMOS JEDI (Star Wars: The Last Jedi), de Rian Johnson, 2017.Com Daisy Ridley, John Borega, Mark Hamill e Carrie Fisher. Ação, aventura, fantasia e ficção científica. Após encontrar Luke Skywalker recluso em uma ilha isolada, a jovem Rey busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre Jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde. Terceira semana. Não recomendado para menores de 12 anos. Duração: 85 minutos. Horários: 13 horas e 18h10 , com cópia dublada, 21h10, com cópia legendada. Sala 4 (261 lugares). 
ENDEREÇO E TELEFONE
Orient Cineplace Boulevard - Multiplex do Boulevard Shopping, telefax 3225-3185 e telefone 3610-1515 para saber informações sobre programas e horários.
(Com informações do Departamento de Marketing de Orient Cinemas).

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Visita dos "reis magos" é historicamente verdadeira

Autor afirma que seu estudo é imparcial e concentra-se apenas em questões históricas e arqueológicas

Durante muito tempo, eruditos da Bíblia e teólogos liberais tentaram negar todo os aspectos sobrenaturais das Escrituras. Alegando falta de evidências históricas, desconsideram relatos como a visita dos "reis magos" ou "sábios" vindos do Oriente que presentearam o recém-nascido Jesus em Belém.
Agora, após uma extensa pesquisa, o teólogo Dwight Longenecker procura mostrar como esse relato é "historicamente verdadeiro" em seu novo livro, Mystery of the Magi: The Quest to Identify the Three Wise Men [Mistério dos Magos: A Busca Para Identificar os Sábios]. O autor, que também é padre católico, afirma que seu estudo é imparcial e concentra-se apenas em questões históricas e arqueológicas.
O seu argumento principal é que estudiosos são céticos por natureza, mas os que dizem ser especialistas em Bíblia acabam caindo em contradição. "O principal problema é que o cético simplesmente deduz que as experiências sobrenaturais são impossíveis. Portanto, qualquer história que contenha elementos sobrenaturais deve ser uma invenção", destaca.
"No início do século XX, alguns famosos eruditos da Bíblia começaram a descrever as histórias sobre o nascimento de Jesus como fantasias piedosas", continua. "Eles fizeram isso sem considerar que os relatos poderiam ter, pelo menos, raízes em eventos reais".
Por causa desse preconceito, a maioria dos estudiosos nunca fez uma pesquisa profunda para "descobrir o elemento histórico enterrado sob muitas camadas de tradição", diz Longenecker.
Além disso, o mundo acadêmico geralmente despreza quem aborda o sobrenatural com naturalidade. O teólogo insiste: "Quando a reputação acadêmica de alguém está em jogo, a motivação para desafiar o dogma acadêmico e considerar a possibilidade de uma base histórica para uma história como a dos magos se torna ainda mais remota".
Mas Longenecker diz não se importar com as críticas e decidiu investigar o texto de Mateus e percebeu que, dentro do vasto domínio da erudição bíblica, não existem muitas pesquisas sobre a base histórica do relato sobre os magos. Percebeu também que os estudiosos simplesmente a rejeitaram, sem se preocupar em investigar as conexões políticas, históricas, geográficas e culturais que colocam a visita desses sábios do Oriente num contexto plausível.
Decidido a preencher essa lacuna, o teólogo católico examinando as possíveis identidades desses homens, que segundo ele eram três. Sua conclusão é que se tratavam de reis (ou líderes) de tribos dos nabateus, que "compartilhavam sua ascendência e visão de mundo com os judeus".
Os nabateus eram um antigo povo semítico, ancestrais dos árabes, que habitavam a região norte da Arábia, o sul da Jordânia e Canaã, em especial os diversos povoados situados em torno dos oásis na região fronteiriça entre a Síria e a Arábia, do Eufrates ao Mar Vermelho.
O rei Herodes, o Grande, tinha ligação com esse povo, pois sua mãe era nabateia, e ele possuía uma aliança com o reinado nabateu na época do nascimento de Cristo. "Como Herodes estava sabidamente velho e doente, fazia sentido que líderes nabateus viajassem para Jerusalém em nome de seu governante maior para prestar homenagem ao sucessor de Herodes", sugere Longenecker. 
Com informações de Breitbart
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

"Jumanji: Bem-Vindo à Selva" em pré-estreia



Dwayne Johnson, Karen Gillan e Jack Black encabeçam "Jumanji: Bem-Vindo à Selva"
Foto: IMDb

Nos quatro últimos dias do ano que se finda e nos três primeiros dias de 2018, nenhuma novidade está programada no Orient Cineplace Boulevard e no CineSercla América Outlet, a não ser a pré-estreia, no primeiro complexo de cinemas, a partir desta quinta-feira, 28, do filme de ação e aventura "Jumanji: Bem-Vindo à Selva", sequência de "Jumanji", realizado há 12 anos, em 1995.
Nas nove telas, o excelente drama musical "O Rei do Show", e a comédia brasileira "Fala Sério, Mãe!", que estão em pré-estreia nos dois cinemas.
Também, as continuações da animação espanhola "As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas", do oitavo episódio da saga "Star Wars: Os Últimos Jedi"; o drama familiar "Extraordinário" e "Os Parças", tanto no cinema do shopping como no outlet. E, somente no CineSercla, as continuações de "A Estrela de Belém" e "Liga da Justiça".

Exposição sobre Lutero reúne Bíblias raríssimas na Biblioteca Nacional

Bíblia de Lutero

A Biblioteca Nacional inaugurou, em 20 de dezembro, a exposição "Lutero: 500 Anos da Reforma", sobre o monge agostiniano e professor de teologia Martinho Lutero, os mistérios que envolvem sua pessoa e a Reforma Protestante - um cisma da Igreja Católica que mudou profundamente a Europa social e politicamente e o levou à excomunhão. A mostra permanece até 28 de fevereiro de 2018, de segunda-feira a sexta-feira, das 10 às 17 horas, e aos sábados das 10 às 15 horas.
A exposição apresenta material raro e inédito como manuscritos, imagens, bulas papais, as "95 teses" e Bíblias antigas, incluindo a Bíblia de Mongúcia que, pelo valor histórico, ficou exposta apenas no primeiro dia - um fac simile do original estará exposto nos outros dias.
As Bíblias expostas são raríssimas e separadas em duas categorias: vulgatas e traduzidas que se diferenciam pelo fato das vulgatas terem sido traduzidas e editadas por São Gerônimo - nesta categoria estão os fac-símiles da Bíblia de Gutemberg e a de Mogúncia, da qual a Biblioteca Nacional possui dois volumes e duas edições; nas Bíblias traduzidas há anotações e notas de rodapé, escritas por religiosos, estudiosos e até censores. Dentre estes exemplares, destacam-se a primeira edição da primeira Bíblia traduzida para o português, pelo padre João Ferreira de Almeida, e as edições de Bíblias que pertenciam a Dom Pedro II, com anotações do imperador.
As raízes dos cinco séculos da Reforma de Lutero estão evidenciadas na mostra através de uma direção de arte contemporânea, concebida por Suzane Queiroz.  Os corredores do terceiro andar da Biblioteca Nacional serão transformados em um túnel do tempo que convidará o visitante a uma experiência imersiva de viagem ao passado. Na sala de Obras Raras, no mesmo andar, estarão os documentos originais.
"A partir de um minucioso garimpo do vasto e raro acervo da Biblioteca Nacional, o público terá a oportunidade de entrar em um túnel composto por uma sequência de bandeiras e arcos ogivais que o levará a 500 anos atrás, no contexto da Alemanha à época da invenção da prensa por Gutenberg. Esse será o ponto de partida para o desenvolvimento da história da vida de Martinho Lutero, desde o seu nascimento até a sua morte aos 65 anos, através de seu percurso tanto acadêmico como religioso", explica Suzane.
A curadora Ana Virginia Pinheiro, chefe da divisão de Obras Raras da BN, ressalta o caráter polêmico da história de Lutero e, por isso, ela sabe que alguns textos que serão expostos poderão deixar muitos historiadores contrariados. "A história de Lutero é mal contada na literatura. O próprio personagem era contraditório; enquanto muitos de seus seguidores eram perseguidos e queimados em esfinge, ele vivia muito bem, protegido por um príncipe. Lutero era o santo e o demônio! Para os biógrafos católicos, era nefasto; para os protestantes, ídolo.
A exposição, explica, evita dar relevância aos seguidores e aos opositores de Lutero. "Ele é o centro. Mostraremos imagens inéditas, como a que ele está no colo de sua mãe, retratos conjeturais e outros feitos a partir do retratista dele". 
A seleção do material exposto foi feita de forma minuciosa, e mobilizou todos os setores da Biblioteca: Manuscritos, Iconografia, Obras Gerais, Periódicos e Obras Raras, que encabeça a curadoria. "Não pudemos pesquisar nem na cartografia, nem na música, que estão lacradas por causa das obras da fachada do prédio, mas mesmo assim encontramos nas Obras Raras mapas antigos e o hinário de Lutero - Castelo Forte -, que era também compositor, tocava flauta e alaúde. A colaboração dos funcionários foi fundamental para podermos montar a exposição em dezembro, mês da Bíblia. Foram digitalizadas duas mil imagens em uma semana, o que nunca tinha sido feito".
Além dos funcionários, Ana Virgínia apelou para pesquisadores da Biblioteca, como Pierre Bauer, que conseguiu traduzir a legenda da foto e identificar as pessoas sentadas com Lutero numa mesa, de uma equipe do professor Fabio Frau, da faculdade de línguas clássicas da UFRJ.
Algumas obras ainda estão em fase de restauro - como as 95 teses, documento fixado na porta de uma igreja, onde Lutero contestava a doutrina da igreja Católica de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências e que deu início à Reforma. Apenas os dois primeiros cadernos estão prontos e estarão na sala de Obras Raras.
A exposição revive também momentos históricos como as colonizações e as guerras europeias, e conta com um glossário de termos que auxiliará o visitante no entendimento da história.

"Sobre populismo e Bolsonaro"

Por Ipojuca Pontes
Ariano Suassuna, que deixou de escrever peças de teatro (gênero  "curral & capim", segundo Paulo Francis) para se tornar badalado clown de circo eletrônico, acreditava na existência de dois tipos de preguiça (sexto pecado capital, na Suma Teológica de São Tomás de Aquino): uma preguiça "boa" e outra "má". Uma, filha de Deus; outra, cria do Diabo (chegou a escrever uma farsa sobre o tema).
Pois bem. De minha parte, depois de matutar algum tempo sofre o significado do "populismo", cheguei à conclusão de que há dois tipos de populismo: um "bom" e outro "mau", ambos sistematicamente atacados pelos que querem impor uma "nova ordem mundial" conduzida e financiada por figuras como o megaespeculador George Soros, os Rockefeller e a onipotente gang do Clube Bilderberg que subjugam, na maciota, governos, instituições e organismos basilares, entre elas, a incorrigível ONU e penduricalhos nocivos tais como a Unesco e a Unicef, por exemplo.
Em última análise, esses tipos armam a imensa rede do controle globalista na pretensão de domesticar a população do mundo ocidental pela força do terror, do medo e da corrupção desenfreada.
Basta olhar com apuro. Dia e noite, pela ação remunerada de legiões de falsos acadêmicos, pseudo cientistas políticos e os chamados "formadores de opinião", todos atuando nas mídias, nas universidades e no âmago das organizações políticas, articulados em bandos, avançam e se comprazem em servir aos tutores globalistas para reduzir o homem à condição de gado, tal como preconizava Chigalióv,  "cientista social" visionário saído das páginas de "Os Demônios", de Dostoiéviski, que pretendia salvar a humanidade.
Dizia Chigalióv:
"Partindo da liberdade ilimitada chegaremos ao despotismo total. Não há outra solução. Para resolver em definitivo a questão social, proponho que se divida a sociedade em duas partes desiguais. A um décimo será outorgada liberdade absoluta, a autoridade ilimitada sobre os outros nove décimos que deverão perder a personalidade, convertendo-se num rebanho; mantidos numa submissão sem limites, passando por uma série de transformações, atingirão, por meio de educação progressiva, o estado de inocência primitiva, qualquer coisa como o Paraíso Terrestre - sendo, no entanto, obrigados ao trabalho".
Essa é - em essência, por baixo do pano - a pretensão maquiavélica do  pessoal do Clube Bilderberg e afins, via a praga do globalismo espalhado pela ONU e seus  penduricalhos, para aplainar as "injustiças  do mundo" e restabelecer a felicidade edênica na face da terra. Naturalmente, as palavras de ordem para atingir tais objetivos são, na aparência, menos brutais do que as do intelectual de "Os Demônios" (no entanto, não menos daninhas). Hoje, elas giram em torno da liberação das  drogas, do aborto, em favor do casamento gay, do lesbianismo escancarado, da invasão descontrolada de imigrantes nos países da cristandade, para não falar da histeria ambientalista (amparada na dispendiosa farsa do "aquecimento global", a prodigalizar US$ bilhões com milhares de parasitas abonados pela grana de governos permissivos pressionados por ongs insaciáveis) - e por ai segue a nau insensata.
De ordinário, os "formadores de opinião" definem o populismo como um modo de governar que usa de expedientes que têm como meta conquistar apoio popular, em especial o das "classes subalternas".
Nas campanhas eleitorais, o líder populista procuraria obter a confiança do povo por meio de um discurso simples, direto e carismático, dispensando intromissões partidárias. O populista deslegitimaria, assim, as instituições democráticas apelando, presumivelmente, quando no poder, para o autoritarismo, legitimado pelo voto popular. Bullshit!
Enfim, de "esquerda" ou de "direita", o que interessa ao líder  populista é seduzir as massas. No Brasil, citam-se como políticos populistas, além do ditador Vargas, Ademar de Barros, Jânio Quadros, Leonel Brizola, Lula "Chacal" da Silva, Garotinho et caterva. No plano internacional, Donald Trump foi considerado "populista" por ter se firmado na condição de "antipolítico" - pois lá, como aqui, os políticos são também execrados pelas massas.
A boa pergunta a se fazer é a seguinte: quem nasceu primeiro? as massas com suas necessidades e aspirações de melhor qualidade de vida ou os políticos ideologizados em busca do poder de mando e suas prerrogativas?
O grande Aristóteles achava a democracia a pior forma de governo caso degenerasse em "governo de massas". Ele admitia, porém, uma democracia-intelectual, republicana, do tipo prevalecente, à sua época, em Atenas (que se ferrou na mão bélica de Esparta).
É evidente que Aristóteles não chegou a conhecer os globalistas nem intelectuais do porte de um FHC. Se conhecesse, na certa modificaria seus conceitos. Veria que, hoje, na república democrata, em vez das massas, quem assumiu o controle absoluto foram as formidáveis elites político-partidárias coonestadas pela burocracia de Estado com suas agências reguladoras a despejar sobre a população, em escala colossal, a cada hora, milhares de leis, decretos, normas, regras e programas sociais fajutos. Enfim, tudo o mais que limite a liberdade do indivíduo e da sociedade. No mundo ocidental, eles são agora os beneficiários do capitalismo, com suas gravatas, foros privilegiados, isonomias e falsas soluções, abocanhando salários astronômicos sem produzir nada a não ser papelada, coerção e jugo.
Bem, e o populismo de Bolsonaro? A rigor, não há populismo em Bolsonaro e, se houver, é o populismo "bom". Seu discurso direto envolve o conceito milenar de observar os valores tradicionais de Deus, Pátria e Família - tríade sobre a qual se ergueu a nossa civilização, agora  execrada por globalistas, comunistas (gramscistas ou leninistas, pouco importa), a entourage "politicamente correta" e a tropa de choque da mídia amestrada.
Outro dia ouvi da boca de uma autoridade global, dessas que o considera uma ameaça: - "Bolsonaro não será candidato. Mas, se for, não ganhará. E, se ganhar, não tomará posse".
Sinal de que o competidor já passou da fase de "pagar placê" e  desponta para a reta final!
Ipojuca Pontes, cineasta, jornalista, e autor de livros como 'A Era Lula', 'Cultura e Desenvolvimento' e 'Politicamente Corretíssimos', é um dos mais antigos colunistas do Mídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi secretário Nacional da Cultura.

Fonte: "Mídia Sem Máscara"