Por Reinaldo Azevedo
Assistam a este vídeo. Volto
depois.
E aí? Vamos ou não tirar o Brasil do vermelho? Ora,
claro que sim! O que as esquerdas querem discutir? Números ou símbolos?
Comecemos pelos números, certo?
Ou tiramos do vermelho, com o corte de gastos, ou não saímos do buraco. Isso é
tão evidente! Aliás, cada um de nós deveria se esforçar para… sair do vermelho
também na sua vida privada.
Mas vamos nos manter afastados
dele também simbolicamente? Vale dizer: vamos dizer "não" ao socialismo, ao
esquerdismo, às vertentes de pensamento que repudiam a democracia, as
liberdades individuais, a economia de mercado? Ah, então vamos.
Aliás, se o "azul" trouxesse a
simbologia do vermelho, eu proporia uma saída do azul… Ou do amarelo. Ou do
marrom - no qual ninguém jamais deveria ter entrado. Eu e Roberto Carlos
achamos isso. Nunca vi a foto daquele grande navio que afundou, cujo nome, a
exemplo de Elio Gaspari, também não escrevo nem pronuncio… Aquele, sabem? Estou
certo de que estava cheio de marrons, em várias tonalidades. Isso não presta,
né, Rei? Adiante!
As esquerdas estão gritando feito
umas pardalocas loucas - que, de fato, não devem gritar, mas gostei da
sonoridade. Acham que a frase "Vamos tirar o país do vermelho" expressa
preconceito e vontade de acabar com as esquerdas. Preconceito uma ova! Se
houver vontade de acabar com as esquerdas, qual é o problema - desde que isso
se expresse dentro das regras do jogo?
Ora, no Brasil e mundo afora, a
esquerda escolheu o "vermelho" como a sua cor. Quantas vezes Dilma a exibiu em
casaquinhos falando em nome do governo, inclusive em solenidades oficiais? E
ela o fez só porque gosta da cor? Não! Foi mesmo para "significar". Levou-a
mundo afora, como Hugo Chávez, para demonstrar a adesão a um conjunto de
valores. Qual é o problema que um outro governo possa, eventualmente, expressar
a sua adesão a um conjunto distinto?
Essa é a questão número zero do
país; a partir dela, todo o resto não se resolve.
Ora, o vermelho é a cor do
imaginário de esquerda faz tempo. Há uma cena genial no filme "Tempos
Modernos", de Charlie Chaplin. É aquela lá do alto.
O seu eterno vagabundo caminha na
calçada quando passa um caminhão carregando uma bandeira que adverte para o
risco da carga. O filme é preto e branco mas sabemos ser a bandeira… vermelha.
O objeto cai do veículo, e a personagem o pega do chão e corre para devolvê-la.
Mas o motorista não para.
Quando os manifestantes veem a
personagem brandindo a flâmula vermelha, logo o tomam por um líder socialista e
se deixam conduzir. Como diriam os especialistas, naquele momento, o que era
apenas um signo virou um símbolo.
Assim, são curiosos esses
esquerdistas: gostam de abusar da simbologia quando estão no poder, não é? E
mesmo fora dele. Marisa Letícia mandou até plantar uma estrela de flores
vermelhas nos jardins tombados do Palácio da Alvorada. Quando, no entanto, os
adversários das esquerdas aceitam o desafio da batalha, que é também cultural,
aí eles gritam: "Preconceito!!!"
O senador Lindbergh Farias
(PT-RJ), por exemplo, está se fingindo de furioso. Eles já tentaram o "Fica
Dilma", o "Fora Temer", o "Volta Lula"… Quem sabe consigam algo desta vez.
Talvez os esquerdistas devessem
lançar a campanha "Vamos deixar o país no vermelho".
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
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