A força-tarefa não tem interesse em
negociar acordo de delação premiada com Eduardo Cunha, segundo fontes ligadas à
investigação, porque o ex-deputado é um dos "alvos finais" e principalmente
porque representa um dos maiores "troféus" na caçada aos corruptos, iniciada há
dois anos pela operação. A Lava Jato não vai colaborar para relaxar a prisão de
Cunha. Ao contrário, quer garanti-la por muitos anos.
Chances remotas
Cunha teria de entregar bem mais que
políticos já encrencados, para emplacar delação: a mulher, a filha e amigos
como Henrique Alves.
Não tem papo
A Lava Jato não quer papo, nem
acordo, com Cunha. Sua prisão foi muito festejada na força-tarefa, que espera
sentenças rigorosas.
Um especialista
Se decidir mesmo negociar delação,
Eduardo Cunha usará o advogado paranaense Marlus Heriberto Arns. É um
especialista na matéria.
Fala, Palocci
Ao contrário de Cunha, Antonio
Palocci tem chances de fechar acordo de delação, caso ajude com revelações
sobre outro alvo final: Lula.
Jogada infantil
No Planalto, os profissionais da
política já manjaram que a fofoca sobre "delação premiada" de Eduardo Cunha é
só tentativa infantil de fabricar uma crise para tentar atrapalhar votações do
ajuste fiscal.
Fonte: Cláudio Humberto
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